A biologia está em todo lugar. Hoje, na conclusão de parte de um trabalho de educação ambiental no Templo 8, confirmei mais uma vez essa máxima.
Abaixo, ramos e flor da trapoeraba-roxa (Tradescantia pallida). A trapoeraba é muito citada nos livros de biologia como um excelente material para a observação de células vegetais. Retira-se a fina epiderme que recobre a folha, coloca-se uma gotinha de água na lâmina de microscopia, a epiderme, a lamínula e pronto... é só observar. As células vegetais e os estômatos surgem com absoluta nitidez.
Ramos e flor da trapoeraba-roxa. Fotos: Ramon L. O. Junior |
Epiderme da trapoeraba-roxa ao microscópio mostrando as células epidérmicas e os estômatos (aberturas para trocas gasosas). Fonte: http://biog-1101-1104.bio.cornell.edu/BioG101_104/tutorials/botany/images/stomata1.JPEG |
A imagem seguinte é a exúvia (exoesqueleto abandonado) da última muda do estágio de ninfa para o estágio adulto da cigarra. As fases jovens da cigarra (ninfas) vivem no subsolo, alimentando-se da seiva das raízes das plantas. Ao completarem essa fase do ciclo, sobem por um tronco ou mourão durante a madrugada, param, rompem o exoesqueleto dorsal e emergem como cigarras adultas prontinhas para cantar. Interessante é a lenda de que o esqueleto abandonado é uma cigarra que "estourou" de tanto cantar, lenda essa comum entre nós e diversos outros povos no mundo.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
PS.: Para saber mais sobre a diversidade de cigarras do Brasil, visite: http://cigarrasbrasileiras.blogspot.com/.
Ramon. voce disse ser um fotografo amador. mas suas fotos são dignas de qualquer livro/revista científica... Parabens. Schirlei.
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