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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Motorista brasileiro é um caso sério!!! (Na Via Expressa de Contagem)

Passamos ontem pela Via Expressa de Contagem. Sempre passamos por lá no regresso de férias no Sul de Minas. Pois bem, que armadilha, arapuca é aquela que fazem lá com o trânsito???
A velocidade permitida é de 60 km/h. Acontece que muitos motoristas que usam frequentemente a via sabem onde estão os radares e "sentam o pau" no curto espaço de menos de um quilômetro que existe entre eles. Resultado... você precisa trafegar na via da esquerda pois todas as conversões que precisa fazer para chegar a Sete Lagoas são pela esquerda e sofre uma pressão de "gata parida" pelos carros que chegam em alta velocidade, bem acima dos 60 km/h, querendo levar alguns segundos de vantagem naquela via. 
Absurdo... uma Kombi, olha que desgraça, quase nos abalroou propositadamente no trecho. Polícia, fiscalização??? Nadinha!!!
Aliás, tem sido assim nas férias e feriados prolongados... encontrar uma viatura da Polícia Rodoviária (seja estadual ou federal) nas rodovias, fazendo operações preventivas, é quase como ganhar na megasena!!!

Trecho da Fernão Dias, razoavelmente bem conservada, mas abandonada pela Polícia Rodoviária Federal. Não se vê uma viatura no trecho. Fica por conta da concessionária que só age no caso de resolver acidentes, não de preveni-los.
Desse jeito, realmente, o país caminha é pro buraco!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Engarrafamento e "bons motoristas"

Engarrafamento monstro ontem entre Paraopeba e Sete Lagoas. Dizem que foi por causa de uma carreta que quebrou e demorou para ser removida. Enquanto os motoristas que respeitam as leis passavam raiva, os "bons motoristas", os "espertos", os que "gostam de levar vantagem em tudo" aproveitavam para dirigir quilômetros pelo acostamento. Nada de PRF ou Via040 para olhar pelo que estava acontecendo. Retrato do Brasil!



O veículo flagrado trafegando pelo acostamento é autuado por infração gravíssima, que corresponde à multa de R$ 2.640,00 e em caso de ultrapassagem pelo acostamento, o valor da multa é de R$ 4.400,00. Isso sem contar os 7 pontinhos retirados da carteira!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

LEGADO MORTAL: JK, ferrovias, rodovias lotadas, bi-trens e mortes.

Escuto sempre muitos elogios ao ex-presidente JK. Mas escuto também várias críticas. A principal crítica é em relação ao planejado sucateamento da malha ferroviária, favorecendo as indústrias automotivas e fazendo proliferar a malha rodoviária praticamente em cima da antiga malha ferroviária.
Entre elogios e críticas, fico com a constatação que nossas rodovias estão se transformando em ferrovias tomadas por bi-trens e tri-trens. 
Quê que é isso, minha gente? A robustez desses modernos caminhões e "pranchas" se impõem em relação aos demais carros. E nem precisam estar acima da velocidade permitida (ou você acredita que revogaram a Lei da Inércia e que essas belezuras param facilmente?). Daí começaram a proliferar também os carros gigantes e SUVs, se impondo sobre os carros populares. E ainda estão em circulação carros com mais de 20 anos rodando pelas nossas estradas. O resultado se traduz na forma de acidentes graves e muitas vezes fatais. Junte-se a isso a impressão que "é tudo culpa do álcool". Basta acontecer um acidente grave e a primeira coisa em que se pensa é no tal do bafômetro. Claro que muitos acidentes são provocados pelo álcool e mais óbvio ainda que o alcoolismo precisa ser combatido de forma mais ferrenha (e não liberalizando regras para a Copa do Mundo, como estamos assistindo... falta revogarem a Lei Seca durante a Copa para não constranger turistas!). Mas estamos tomados por uma "Síndrome do Motorista Culpado", quando muitas vezes a culpa deveria recair sobre a permissividade com que a questão das nossas estradas é tratada.
Hoje, assistindo ao telejornal, vi que um trecho de rodovias em MG será privatizada e a empresa poderá cobrar pedágio. E que o pedágio "só poderá começar a ser cobrado depois que 10% da obra estiver concluída". Piada, não? Isso é coisa de país sério? Mais uma vez as rodovias e os carros - a indústria por trás de tudo isso - está sendo usada para gerar tributos, pagamentos e enriquecimento a uns poucos que já nem têm mais onde guardar tanto dinheiro. Estamos em crise? Vamos diminuir o IPI dos carros para "aquecer a economia". Melhor, vamos zerar o IPI. Viva a indústria que irá recuperar o nosso PIB!!!
E se fosse só o trânsito nas rodovias, ainda seria uma coisa, mas os bi-trens estão andando dentro das cidades. Ontem e hoje encontrei dois deles fazendo manobras nas ruas que certamente não foram pensadas para suportar tal carga. Depois é rede de esgoto danificada, adutora de água com vazamentos e angelicamente não sabemos o motivo.
Rodovias estão tomando a cara de ferrovias... nossas ruas estão tomando a cara de ferrovias (passe na Rua João do Vale, Boa Vista/Fátima e pergunte aos moradores sobre o trânsito de carretas à noite e nas madrugadas... sem se importar com as placas de proibido o tráfego de caminhões).
O mais seguro, e não demorará muito (principalmente em uma cidade do nosso porte) será se deslocar pelas calçadas. Bom, aí vem a questão do estado das nossas calçadas... melhor deixar para falar em outra oportunidade.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

sábado, 14 de setembro de 2013

Carros, aberrações, PM e Guarda Municipal

Hoje enfrentamos uma situação pra lá de inusitada aqui no prédio. Um motorista belorizontino estacionou seu carro em frente à garagem do nosso prédio. Moradores querendo sair e outros querendo entrar. Eu, saindo de carona com a patroa para uma aula na faculdade. O veículo lá parado.


Liguei para a PM (190) e relatei o ocorrido. Disseram que iriam mandar uma patrulha. Um dos moradores que queria entrar no prédio ofereceu-me uma carona até a faculdade pois eu já estava atrasado 15 minutos. Lá chegando, justifiquei o atraso com meus alunos e fomos para a aula de síntese proteica.
Pois bem. Terminada a aula, liguei para casa e fui informado que o dono do veículo apareceu. Estava em visita a uma pessoa da vizinhança e não percebeu que ali era uma garagem (!) e que parou porque estava procurando uma sombra (!). Perguntei se a patrulha apareceu... a resposta foi negativa. 
Então liguei de volta para a PM... já eram 16 horas, duas horas depois da primeira ligação, cobrando a patrulha. A atendente informou que a patrulha iria. Informei que não era mais necessário porque o indivíduo já havia removido o veículo. Ela achou bom. Eu, não! 
Perguntei como é que fica essa situação em que precisamos de uma simples ação da PM e ela não acontece em duas horas. A atendente, pacientemente, me informou que eles dão prioridade para crimes e casos envolvendo vítimas. Que a responsabilidade do trânsito era da Guarda Municipal, passando-me o telefone da Guarda. Questionei se a mesma funcionava 24 horas e ela não soube me responder. Liguei para a Guarda Municipal e... o telefone tocou, tocou, tocou...
Ou seja, estamos na mão de calango!
Imaginem que o carro fosse produto de roubo (como chegamos a supor) e que ninguém aparecesse para removê-lo. O quê fazer? Esperar horas pela PM, dias pela GM ou quebrar o vidro do carro e colocá-lo em ponto morto movendo-o para outro local?
Enfim, fiquei preocupado com o número de crimes com vítimas que deve estar acontecendo numa tarde de sábado em Sete Lagoas para uma patrulhinha ou moto nem passar pelo quarteirão. A impressão que dá é "deixa que esse caso se resolve sozinho"... a mesma que tive quando pedi uma patrulha às uma da madrugada e a festa na vizinhança acabou às três da madrugada de som altíssimo e nenhuma patrulha apareceu.
Surreal...

Em tempo: o telefone da Guarda Municipal (segundo a PM) é: 31.3697.2098

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Enquanto os táxis foram rapidamente retirados da praça Alexandre Lanza...

... esperamos que a mesma medida se estenda até a Praça Rio Branco. (Garantiram-me que será feito!)



Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

sábado, 16 de março de 2013

Bicicletas na calçada da Lagoa Paulino

Durante o Mutirão Cidadania, realizado na Lagoa da Boa Vista, recebi o documento abaixo que foi protocolizado junto à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano, com o qual concordo plenamente. O requerimento já está próximo de fazer aniversário de 1 aninho!

REQUERIMENTO 
À
SECRETARIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTE URBANO 
Prezado Senhor, 
o abaixo assinado, Geraldo Sebastião Pires, brasileiro, casado, professor, residente à Rua Plácido de Castro, Centro, Sete Lagoas, vem através deste, muito respeitosamente, sugerir ao órgão supra que providencie a colocação de placas proibindo o trânsito de bicicletas nos passeios ao redor da Lagoa Paulino.
JUSTIFICATIVA: O mencionado local tem sido usado inescrupulosamente por ciclistas que, às vezes, até em grupo, andam pedalando em alta velocidade, colocando em risco a integridade física dos pedestres que por ali transitam ou fazem caminhada, com nítido desrespeito ao parágrafo primeiro do artigo 68, no capítulo IV, do Código de Trânsito Brasileiro - Lei 9.503/97.
Esperando que sejam tomadas as providências cabíveis em relação a esse assunto, antecipadamente, agradeço 
Sete Lagoas, 26 de abril de 2012 
Geraldo Sebastião Pires

Imagem publicada aqui no blog em maio de 2011 (http://ramonlamar.blogspot.com.br/2011/05/ciclovia-da-lagoa-paulino.html)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A gente vê e sabe que não vai dar certo...

Imagens obtidas hoje (11/out/2012):

Eu não sabia que o Ipê que perdeu uma galha estava condenado... e nem sabia que a escada do Arthur Bernardes não tem como ser recuperada!

O "Arquipélago da Lagoa Paulino" aumentando...

Os políticos sujam o chão com santinhos... e alguns "cidadãos" sujam o resto da cidade (1).

A calçada da Lagoa Paulino é a nova ciclovia! Atenção pedestres!!! O uso de bicicletas precisa ser feito com consciência e respeito às leis de trânsito e da natural educação que vem do berço.

Caminho inútil (1): todo mundo passa pelo lado para não quebrar uma perna.

Caminho inútil (2).

Os políticos sujam o chão com santinhos... e alguns "cidadãos" sujam o resto da cidade (2).

Canteiro de roseiras! Sem jardineiros que sabem cuidar de roseiras, o destino é essa moita!
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Aí, Márcio Reinaldo, trabalho é o que não falta. E isso só na minha humilde visão de biólogo e cidadão num trecho de menos de 1 km.

sábado, 15 de setembro de 2012

Ponto de Táxi em frente a uma escola

A escola de inglês Laboratório de Línguas, do amigo e colega Adilson, ganhou um "presentão" com a mudança do trânsito da Paulo Frontin. Ao realizar o estacionamento de um único lado, o ponto de táxi que praticamente não é usado em frente à Vidraçaria Minas Gerais foi transferido para a frente da escola de inglês.

Ponto de táxi em frente à escola de inglês. 
O ponto fica lá praticamente sem nenhum taxista e a escola fica prejudicada pois os pais dos alunos podem ser multados se pararem lá para deixar ou pegar os filhos. Custava colocar o ponto de táxi no final do quarteirão onde existe uma área que não é frente de casa (a frente da casa é para a outra rua)? Sei que o ponto de táxi é do Haroldo, da Cooperativa, e tenho praticamente certeza que ele não irá se importar pois é um sujeito que valoriza a educação. Fui freguês por muito tempo do Haroldo e do Major (que era do mesmo ponto e já aposentou).
Vamos lá, pessoal! Vamos consertar essa falha. É uma pequena falha que é fácil de ser resolvida.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Hoje, 03/out/2012, vi que o ponto de táxi mudou de lugar e foi  mais para a frente, não atrapalhando a escola de inglês.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Trânsito no entorno da Catedral de Santo Antônio

A enquete já se encerrou há alguns dias. A participação foi muito pequena e favorável à proibição do trânsito de carros, mesmo os de passeio, no entorno da Catedral de Santo Antônio. 
E aí, já saiu algum projeto alternativo oriundo das consultas que a prefeitura faria à comunidade. Ou é isso mesmo e pronto?
Sugiro transformar toda a área do entorno da Catedral em área de Faixa Azul (aliás, a Faixa Azul está funcionando?). Lá já está cheio de carros estacionados lá o dia inteiro. Pelo menos haveria um "estacionamento público" com a renda revertida para uma boa causa (qual eu não sei, mas imagino que a renda dessas coisas deve ter um bom destino). 
Ah, considerando-se o patrimônio histórico, seria legal também recuperar as pinturas do interior da Catedral, aquelas que foram cobertas com tinta no passado, não é? 
Alguns guias turísticos também deveriam ser treinados para nos dar informações interessantes sobre a Catedral, como as que recebemos em Diamantina, Sabará ou Ouro Preto sobre as igrejas protegidas (e olha que as de lá têm trânsito no entorno).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Copiando (mas vamos copiar direito...)

Já postei AQUI no blog sobre a estrutura da Praia de Camburi, em Vitória (ES). Até parece que o pessoal daqui gostou das ideias (ou é uma tendência daquelas divulgadas em malas-diretas para as prefeituras). O fato é que tais soluções começaram a aparecer em Sete Lagoas (meio tardiamente, né?). Vejamos as fotos da Praia de Camburi (as legendas se referem ao que anda acontecendo em Sete Lagoas):

Academia ao ar livre: já presente na Lagoa da Boa Vista.
Vagas para deficientes: estão sendo demarcadas em algumas ruas do centro da cidade. Verifiquem a faixa zebrada, junto à vaga, para permitir a mobilidade. Observem o estacionamento de motos, algo que está sendo muito necessário em Sete Lagoas.
Vagas para idosos: aqui também estão sendo demarcadas em algumas ruas da cidade.
Entretanto... algumas vagas para estacionamento de idosos foram pintadas em locais completamente errados. Uma foi pintada na orla da Lagoa Paulino em uma rampa de acesso para cadeirantes. Outra foi pintada na Rua Marechal Deodoro no acesso da garagem de um prédio.
As fotos estão amplamente divulgadas no facebook. Como não obtive a autorização para postá-las aqui no blog (e entendo a posição do fotógrafo de preferir não se expor) vou ver se tiro algumas fotos amanhã à tarde para mostrar. Uma empresa especializada cometer esse tipo de gafe, ao meu ver, é imperdoável.

Seguem as fotos obtidas agora pela manhã...

Vaga para idosos em frente à entrada da garagem do prédio.
Na orla da Lagoa Paulino. Observe a vaga para idosos na rampa de acesso para cadeirantes. E a vaga para deficientes físicos junto a um bueiro e uma obstrução que existe na calçada. Isso sem contar que a vaga para deficientes encontra-se bem próxima à esquina. [Ainda bem (!!!) que a pintua é péssima e ja está se apagando sozinha...]
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carro estacionado na calçada: tem que multar!!!

De uma hora para outra, após anos de bagunça e nada de conscientização, comerciantes começaram a ser repreendidos para impedir o estacionamento de carros nas calçadas de forma a prejudicar os pedestres. Bom, há algumas (e não são poucas) calçadas que mesmo sem carro o trânsito do pedestre é impossível. Podíamos olhar isso também, né?
E esse carrão parado há vários dias na calçada? Pô! Tem que multar, rebocar e leiloar!!!


Enquanto isso, as agências de automóveis "a céu aberto" proliferam na cidade...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A época de chuvas e os buracos...

"7 Lagoas e 70.000 buracos". Esse é o título da foto enviada pelo Alexandre, leitor assíduo do blog. Realmente, época de chuva é complicado. E o período de chuvas ainda não está na metade. O segredo é não deixar buracos virarem crateras. 
Um morador resolveu sinalizar com folhas de palmeiras os buracos da Rua Guimarães Rosa... praticamente virou uma Procissão de Ramos.

Foto: Alexandre.

Resposta do Secretário Caio Valace

Resposta do Secretário Caio Valace à Carta Aberta (clique AQUI) publicada neste blog:
"Caro Ramon,

Somente no dia 30/12 tomei ciência por meio de meu filho Nuno Lucius que o amigo havia publicado em seu blog matéria externando sua indignação acerca de som automotivo e que aguardava manifestação da Seltrans a respeito do assunto, razão pela qual somente agora estou me manifestando.
Inicialmente eu quero irmanar com o sentimento de insatisfação, ressaltando a importância da participação da comunidade em busca de uma solução alternativa que possa assegurar ao cidadão o sossego previsto na legislação vigente. Ao contrário de me eximir da responsabilidade, julgo que no contexto da nossa inserção no âmbito da administração pública municipal é dever solidário agir junto aos nossos colegas secretários na resolução do problema para evitar tamanhas transgressões.
Apenas para elucidar a questão, ressaltamos que do ponto de vista prático, este fato não se insere no feixe de competências da SELTRANS, tanto o é, que na recomendação 006/2011 emanada da Curadoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo o eminente Dr. Promotor determinou remessa desta recomendação para as seguintes autoridades:
a) Ao Comandante do 25o. BPM
b) Ao Delegado Regional de Polícia Civil de Sete Lagoas
c) À Superintendente de Rendas Mobiliárias
d) Ao Secretário Municipal de Meio Ambiente
Desta forma, posso adiantar ao amigo que a Secretaria do Meio Ambiente já tomou medidas restritivas sobre o assunto e determinou uma ação efetiva na fiscalização bem como a suspensão de qualquer tipo de alvará para eventos dessa natureza.
Outrossim, informo-lhe que o município de Sete Lagoas assinou convênio com a Polícia Militar por intermédio da Seltrans, que lhes credencia como autoridade para atuar em situações como a descrita.
Por fim, encaminho cópia da resolução do MP retro citada bem como cópia do convênio firmado entre o Município e a PM.
Assim sendo, coloco-me à sua disposição para eventuais esclarecimento.

Com o abraço fraterno

Caio Valace." 
 
COMENTÁRIO: 
Caro amigo Caio Valace,
 
muito obrigado pela atenção da resposta. Sabia que não nos deixaria falando ao vento em questão tão espinhosa como essa, especialmente num tópico já com 500 visualizações. A solicitação à Seltrans baseou-se em duas premissas: (1) tratar de assunto referente ao Código de Trânsito e (2) na existência do convênio Seltrans-Polícia Militar. Gostaríamos que você fosse um interlocutor atuante nessa questão e que pudesse agilizar mecanismos para a fiscalização do abuso do som automotivo. Nem me refiro a eventos esporádicos, mas à perturbação contínua - dia e noite - que não respeita nem escolas, nem hospitais, nem o direito ao descanso. Se possível informe-nos os nomes completos e endereços das pessoas citadas anteriormente para que possamos enviar correspondência no mesmo teor (exceto o Secretário de Meio Ambiente, com o qual já mantive contatos). Transmita ao Nuno os nossos agradecimentos pelo encaminhamento da carta. Aproveite para contar com esse seu amigo e esse seu blog sempre que precisar. Abraços fraternos.
Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Conselhos do Estado De Minas para dirigir na chuva

Veja a matéria completa clicando AQUI.
AQUAPLANAGEM As lâminas d’água que cruzam a pista podem fazer com que o carro perca o contato com o solo e passe a deslizar, completamente sem controle, transformando o motorista em mero espectador. Trata-se de uma situação extremamente perigosa, pois existem grandes chances de o carro sair da pista, ir de encontro a outro veículo, árvore, poste ou cair em uma ribanceira. Quando o veículo aquaplana, deslizando sobre a água, não resta muito a fazer, além tirar o pé do acelerador, manter (segurar firme) o volante em linha reta e rezar. Alguns cuidados podem ajudar a evitar que isso aconteça: manter os pneus em bom estado, com sulco acima de 1,6mm, pois são responsáveis por drenar a água; e reduzir a velocidade (abaixo dos 80km/h). É importante dizer que a aquaplanagem acontece principalmente em estradas planas e bem pavimentadas. O problema mais grave da aquaplanagem é que nem sempre as duas rodas dianteiras saem ao mesmo tempo da lâmina d’água, ou seja, uma das rodas recupera o atrito com o solo antes da outra. Isso acaba puxando o carro para um dos lados, provocando um acidente.
SEM ATRITO Depois de um trecho alagado, se você precisar parar, existe um grande risco de batida, pois os freios podem não funcionar, já que os componentes estão molhados e não há atrito entre eles. Como resolver? Engrene uma marcha forte (primeira ou segunda) e rode uns 30 segundos pisando fundo no acelerador com o pé direito e firme no pedal do freio com o esquerdo. O atrito entre as peças vai provocar calor que vai secar as pastilhas, discos, lonas e tambores.
MISTURA FATAL Chuva e pneus “carecas” é uma receita para quem tem pouco amor à própria vida e à dos outros, pois as chances de um grave acidente são muito grandes. Os sulcos do pneu são responsáveis pela drenagem da água, garantindo a aderência. Se ele estiver liso, o veículo fica com a estabilidade bastante reduzida e pode derrapar facilmente, até mesmo em curvas feitas em baixa velocidade. Rodar com pneus desgastados (com sulcos abaixo de 1,6mm) também pode gerar multa.
ÁGUA NO MOTOR É preciso muito cuidado ao transpor trechos alagados, pois a água pode entrar no motor e provocar o chamado “calço hidráulico”, cujo conserto é caro e não tem garantia. O que ocorre é que a água entra, pelo sistema de captação de ar do motor, na câmara de combustão e no interior dos cilindros. Ao tentar subir, o pistão encontra a enorme resistência da água, que, diferente do ar, é pouco compressível. O enorme esforço do pistão provoca o empenamento das bielas, ocasionando o calço hidráulico e, consequentemente, o travamento do motor. Como o reparo geralmente inclui troca de pistãos, bielas e válvulas, o serviço é muito caro (dependendo do carro, pode passar dos R$ 10 mil).
       Como fugir do “calço hidráulico”: evite passar por locais muito alagados, pois é melhor perder algum tempo do que ter um prejuízo enorme; se realmente tiver que atravessá-lo, engate a segunda marcha e mantenha uma aceleração média e constante (em torno das 2.500rpm), pois isso vai evitar que a força de aspiração do motor seja muito alta, a ponto de puxar água para dentro do motor, e fazer com que o volume de gás expelido pelo propulsor seja suficiente para impedir a entrada de água pelo escapamento; e se o motor apagar durante a travessia, a primeira recomendação é não tentar fazer com que ele funcione (nem ‘no tranco' e nem na chave), sendo que o melhor a fazer é colocar a alavanca de marchas em ponto morto, empurrar o veículo até um local seguro e chamar um reboque, para que seja feita uma análise mais detalhada em uma oficina.
VARRENDO BEM Se as palhetas dos limpadores do para-brisa e do vidro traseiro não estiverem em bom estado, o motorista certamente terá muita dificuldade para enxergar, em caso de chuva forte, pois elas não vão remover corretamente a água. Geralmente, as palhetas costumam durar cerca de um ou, no máximo, dois anos, e devem ser substituídas aos pares, mesmo que uma esteja em melhor estado do que a outra. Na hora da compra, deve-se ter o cuidado de ler com atenção a embalagem, verificando o código e a lista de veículos a que se destina o jogo, pois as palhetas costumam mudar de ano para ano, mesmo sem alterações no vidro. A substituição é simples e pode ser feita facilmente, com uma chave de fenda pequena.
RESERVATÓRIO É fundamental abastecer o reservatório do limpador do para-brisa e do vidro traseiro, que geralmente fica no compartimento do motor. Ainda tem motorista que insiste em abastecê-lo com uma mistura de água e detergente comum. Isso ataca a pintura e a própria borracha da palheta. Existem produtos específicos para essa função, que removem com eficiência toda a sujeira que vem da pista (óleo, areia, barro etc.).
FARÓIS Devem estar sempre regulados, com chuva ou sol. Quando começar a chover, o motorista deve acender os faróis baixos, mesmo durante o dia. Ao parar em um posto, ele deve limpá-los, pois a sujeira reduz de forma significativa a sua capacidade de iluminação, além de alterar a trajetória dos fachos.

Som automotivo: quando se quer...

Notícia do ano passado, publicada na Folha de S.Paulo.

Lei aprovada em Fortaleza proíbe som alto em veículos

LUÍS CARLOS DE FREITAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FORTALEZA
A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou, na manhã de hoje (22/02/2011), por unanimidade entre os 40 parlamentares presentes, projeto de lei que proíbe o funcionamento dos equipamentos de som automotivos, popularmente conhecidos como paredões, nas ruas, praças, praias e demais espaços públicos da capital cearense.
A proibição se estende aos ambientes privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos. O descumprimento do estabelecido na lei deverá resultar na apreensão imediata do equipamento que, durante o Carnaval, é febre para admiradores e dor de cabeça para os demais moradores da cidade.
O paredão é um equipamento vertical instalado na traseira dos veículos, formado por caixas de som. O projeto de lei não estabeleceu as dimensões nem a potência para enquadrar o aparelho, mas o definiu como 'todo e qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta malas ou sobre a carroceria dos veículos'.
De autoria do vereador Guilherme Sampaio, líder do PT na Câmara, o projeto ganhou apoio popular antes da votação, por meio das mídias sociais. Uma forte campanha foi desenvolvida no Twitter. 'Foi fundamental a mobilização da sociedade', disse o petista. "É a garantia da paz e do sossego público'', definiu.
Para virar lei, o projeto precisa ser sancionado pela prefeita Luizianne Lins (PT), que está de licença médica durante esta semana. Neste ano, mesmo antes da lei, já foram apreendidos 788 equipamentos de som em Fortaleza, sob acusação de poluição sonora.
 Link: AQUI

COMENTÁRIO: A lei foi no alvo certo. Esse tipo de equipamento não é para os "ouvidos" do motorista. Então, para possuí-lo, só com alvará próprio (empresas de propaganda, por exemplo). Segue-se texto (link AQUI) sobre a resolução 204 do CONTRAN e sua interpretação:
"Num primeiro momento, aquela aparelhagem destinada apenas aos ocupantes dos veículos não tem nenhuma restrição, senão o limite máximo de ruído fixado em 80 (oitenta) decibéis. Já para aquela aparelhagem com destinação diferente desta, o novo regulamento condicionou sua utilização à existência de autorização específica da autoridade competente ou existência de local preparado para seu funcionamento. Pode-se afirmar, portanto, que, se a aparelhagem for para uso dos ocupantes do veículo, a única exigência é o limite do volume; porém, se o equipamento for destinado a uso profissional (prestação de serviço, publicidade, divulgação, entretenimento e comunicação) ou destinado a uso particular em competição ou entretenimento público, são exigidas condições especiais.
Assim entendido, para identificar se a aparelhagem exige condições especiais para ser utilizada basta observar a finalidade do som: se é direcionado apenas aos ocupantes do veículo, a única exigência é que se mantenha abaixo do limite (80 db), porém, se for direcionado a um público diverso (consumidores e espectadores) com finalidade de propaganda, competição ou entretenimento público, somente poderá ser utilizado o equipamento após o recebimento de autorização da autoridade competente ou um lugar específico para a apresentação ou competição.
Assim estabelecido, numa análise prática, pode-se afirmar que, desde a edição daquela resolução, a não ser com autorização específica, e em local próprio, é terminantemente proibido a acionamento de equipamento de som instalado por particular na carroceria de veículo aberto. Isso decorre da lógica afirmação de que, quando instalada aparelhagem de som direcionada para fora do veículo, evidentemente o proprietário visa apresentar-se publicamente, o que só é permitido com o cumprimento das condições especiais descritas na norma. Comprova tal assertiva a constatação de que, usualmente, é comum encontrarmos estes veículos abertos produzindo som defronte a bares e estabelecimentos de frequentação pública, ou servindo de atração em festas e encontros em postos de abastecimento, bares, parques, e outros locais, o que evidencia sua finalidade de entretenimento público.
Tratamento similar cabe aos veículos fechados. Também é comum a instalação de potente aparelhagem no interior de veículos fechados. Nestes casos, cumpre ao proprietário a obrigação de manter o volume de som dentro do limite estipulado (80 db), cabendo às autoridades policiais fiscalizar a obediência deste preceito; porém, ficou completamente vedada pela nova regulamentação a utilização desta aparelhagem em condições que possam configurar apresentação pública. Enquadram-se nestas hipóteses a propagação de som mantendo aberto o porta-malas durante a circulação do veículo (o que já é proibido de per si pelo CTB) ou ainda a parada, em via pública, e a produção de som com portas abertas. Ora, se para produzir som, bares e restaurantes necessitam de autorização específica, tanto mais deve ser exigido dos veículos automotores."

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Carta Aberta ao Secretário de Trânsito

Ao Senhor Caio Valace, 
ilustre Secretário de Trânsito de Sete Lagoas, MG.

Prezado amigo,

não há mais como tapar o sol com a peneira e não reconhecer que temos um problema na cidade que já alcançou uma dimensão que pode terminar em tragédia a qualquer momento. Não são os buracos nas ruas ou a sinalização inadequada de algum trecho. É um problema onde é necessário o espírito público de preservação da maioria e seu direito ao sossego. Trata-se também de uma questão ambiental, mas essa, como sempre, é relegada a vigésimo plano, sendo melhor então nem mesmo utilizá-la como argumento.
O silêncio de nossas autoridades, sendo o prezado amigo uma delas, causa-nos tristeza e apreensão. Principalmente quando a questão em foco está relacionada ao direito ao silêncio em meio à balbúrdia do som automotivo que toma conta da cidade seja de dia, seja nas madrugadas. E sem respeito à proximidade de hospitais, escolas ou até mesmo dos postos policiais.
Não há nada que se possa fazer? Estamos sujeitos a mais esse claustro? Além de nos acercarmos de grades, cercas elétricas e alarmes, ainda teremos que fechar as janelas com materias à prova de som ou usar protetor auricular para ter direito ao sono, ao repouso? O quê leva um ser humano a prejudicar centenas de outros da forma como está acontecendo?
Escrevo esta porque na madrugada de hoje a situação - mais um vez - passou dos limites. Um carro, munido de um equipamento de som totalmente desproporcional, ficou por longos minutos nas proximidades da minha casa executando sua "música" recheada de palavreado de baixo calão e gemidos.
Por favor, tome uma atitude firme em relação a tal assunto. Consulte os demais órgãos envolvidos na questão, consulte o Ministério Público, veja o exemplo de outras cidades. Não passe para a posteridade como mais uma autoridade que se silenciou frente ao problema.

Ramon L. O. Junior

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A placa de trânsito mais desrespeitada da cidade

DÊ A PREFERÊNCIA!
Das duas uma: ou ninguém repara na placa (tadinha, tá até meio tombadinha) ou não sabem do quê se trata. Talvez uma placa de PARE faça mais efeito.


Foto: Ramon L. O. Junior

sábado, 2 de julho de 2011

Faixa de pedestres em Sete Lagoas

É incrível, mas a única faixa de pedestres que é respeitada na cidade é a da Monsenhor Messias (mais ou menos respeitada, uma aluna minha já foi atropelada sobre a faixa). Prova da grande falta de educação de nossos motoristas. É claro que os pedestres às vezes abusam - tem maluco que entra de uma vez na faixa, podendo provocar acidentes.

Faixa de pedestres em frente ao futuro Museu de Mineralogia, Arte e Tecnologia.
Agora há pouco, estava eu ali na praça Dom Carmelo Motta. Para atravessar na faixa, em frente ao futuro Museu de Mineralogia, Arte e Tecnologia (notícia boa essa, não?), foi um custo. Uns 12 carros passaram. Nenhum se dignou, ao menos, a diminuir a velocidade. Com o tal do insulfilm ficou mais fácil ainda ignorar os pedestres. É o famoso "nem te ligo". E olha que ali tem rebaixamento da calçada e tudo mais para a travessia até dos cadeirantes.
Difícil, né? Parece que é só multando mesmo: "A indústria da multa" X "a indústria de infrações".

Foto e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Bebi, bebi, bebi...": de novo!!!

No dia do aniversário da Lei Seca, motorista "Bebi, bebi, bebi" é preso dirigindo embriagado de novo.

Exatamente no dia em que a Lei Seca completa três anos, o motorista que ficou famoso pelo vexame de ser preso embriagado e de pijama, cai em mais uma blitz de trânsito em Belo Horizonte nessa manhã. O motorista, que estava notoriamente transtornado, disse que não estava ao volante, falou frases desconexas e brigou com a reportagem da TV Alterosa. Segundo a polícia, o motorista estava sem carteira e o carro está em nome de uma empresa. (TV Alterosa)

Veja a matéria completa e as imagens clicando aqui.

PS.: Aproveito para uma perguntinha. Como andam as estatísticas de acidentes e mortes comparando-se os três anos antes da Lei Seca e os três anos depois da Lei Seca?