As opiniões emitidas neste blog, salvo aquelas que correspondem a citações, são de responsabilidade do autor do blog, em nada refletindo a opinião de instituições a que o autor do blog eventualmente pertença. Nossos links são verificados permanentemente e são considerados isentos de vírus. As imagens deste blog podem ser usadas livremente, desde que a fonte seja citada: http://ramonlamar.blogspot.com. Este blog faz parte do Multiverso de Ramon Lamar
Mostrando postagens com marcador patrimônio histórico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador patrimônio histórico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Sete Lagoas, a Estrada dos Tropeiros e as Gameleiras da Memória

A história de Minas Gerais é inseparável de suas estradas coloniais. Quando se fala em Estrada Real, muitos imediatamente lembram os caminhos oficiais reconhecidos hoje pelo Instituto Estrada Real — o Caminho Velho, o Caminho Novo, o Caminho dos Diamantes e o Caminho do Sabarabuçu. Esses trajetos foram fundamentais para a circulação do ouro e dos diamantes entre as minas e os portos do Rio de Janeiro e Paraty, consolidando uma rede de controle fiscal e de vigilância da Coroa portuguesa.
Mas, paralelamente a esses caminhos oficiais, existia uma imensa malha de estradas secundárias, atalhos, trilhas e rotas alternativas utilizadas por tropas de mulas e gado, responsáveis pelo abastecimento das vilas mineradoras. É nesse contexto que surge a chamada Estrada dos Tropeiros, que cruzava a região de Sete Lagoas, conectando-a às áreas mais ativas da mineração.

A participação de Sete Lagoas no sistema de estradas coloniais
Embora não esteja no mapa oficial da Estrada Real, Sete Lagoas teve papel fundamental na engrenagem econômica e social do período. A cidade e seus arredores eram ricos em lagoas, pastagens e terras agricultáveis, o que a transformou em um importante polo de abastecimento para os centros mineradores. Enquanto Ouro Preto, Sabará e Diamantina dependiam quase exclusivamente da mineração, era em localidades como Sete Lagoas que se produziam os alimentos, o gado, os couros e outros insumos essenciais à vida cotidiana nas minas.

O tropeirismo foi a espinha dorsal dessa conexão. Tropas de mulas e boiadas seguiam em longas caravanas transportando:
  • alimentos (milho, feijão, mandioca, rapadura);
  • gado em pé e carne fresca para abastecer os arraiais;
  • produtos derivados da pecuária, como couro e sebo;
  • além de mercadorias vindas de fora, como tecidos, ferramentas, sal e aguardente.
Essas tropas seguiam em direção ao norte, conectando Sete Lagoas a Curvelo, Serro e Diamantina, onde se integravam ao Caminho dos Diamantes. Assim, mesmo não estando no traçado oficial, a cidade fazia parte de um circuito indispensável para a manutenção da vida mineradora.

As Gameleiras como marcos de viagem
Dentro de Sete Lagoas, a memória do tropeirismo está viva em pontos específicos. Um deles é o bairro rural de Gameleiras, cujo nome remete às antigas árvores que marcavam pousos de tropas. Mas talvez o símbolo mais marcante esteja dentro da própria cidade, próximo à Lagoa do Cercadinho.
Ali permanecem de pé duas enormes gameleiras (Ficus doliaria, gameleira branca), árvores centenárias de copa ampla, cujas raízes se entrelaçam com a história local. Esses exemplares não são apenas vegetação: eles funcionavam como marcos naturais e referenciais de viagem.
As tropas que saíam de Sete Lagoas rumo ao norte passavam por esse ponto, aproveitando a sombra generosa e a proximidade da lagoa para descansar antes de seguir viagem. Na prática, essas duas árvores eram o portal simbólico de saída da cidade pela Estrada dos Tropeiros, um verdadeiro testemunho vivo do movimento que ligava Sete Lagoas ao Caminho dos Diamantes e à vasta rede de circulação colonial.

Patrimônio vivo ameaçado
Essas duas gameleiras, localizadas logo abaixo da Lagoa do Cercadinho, são tombadas pelo patrimônio histórico, reconhecidas como parte da memória cultural da cidade. No entanto, apesar desse status de proteção, estão atualmente ameaçadas de corte pelo proprietário da área em que se encontram.


É uma contradição dolorosa: árvores que sobreviveram por séculos, testemunhando a passagem de tropeiros, viajantes e boiadas, hoje correm risco por interesses imediatos que ignoram seu valor simbólico e coletivo.
Mais do que árvores, elas representam a história de Sete Lagoas, a ligação com a Estrada dos Tropeiros e, por consequência, com o próprio processo de formação de Minas Gerais. Preservá-las não é apenas proteger o meio ambiente, mas também garantir a continuidade de uma memória que pertence a todos.

📌 Em tempos de urbanização acelerada e de apagamento da história local, as Gameleiras da Lagoa do Cercadinho nos lembram que a identidade de uma cidade se constrói também na preservação de seus símbolos. Cortá-las seria mais do que eliminar árvores centenárias: seria apagar um pedaço vivo da memória coletiva.

Ramon L.O. Junior

domingo, 31 de março de 2013

Semana Santa em Diamantina 2013

Desculpem o sumiço, mas estávamos recarregando as energias lá em Diamantina. Da tranquilidade das ruas (em alguns horários), do casario antigo, da arte das igrejas e dos eventos religiosos, uma viagem em busca de inspiração para continuar no caminho traçado. Felizmente, a inspiração sempre aparece.
Seguem-se algumas imagens...

Ida...

Usina Eólio-Elétrica Experimental Morro do Camelinho (CEMIG)

Morro do Camelinho (perto da Usina Eólio-Elétrica do Camelinho)



Araticum (marolo)
Conservas...
Em Diamantina...
















Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: O ponto negativo ficou pela imprudência de vários motoristas, principalmente no trecho entre Diamantina e Curvelo, mas também na BR-040. Imprudência essa facilitada pela completa ausência de fiscalização das polícias rodoviárias nos trechos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ORQUESTRA JOVEM DE SETE LAGOAS

Eu não conhecia... perdão!
Preso dentro da sala de aula, correndo de um local para o outro (quase sempre com a máquina fotográfica ao lado) para depois chegar em casa e informar sobre as questões ambientais e outras da nossa cidade, não tive a oportunidade de conhecer antes a Orquestra Jovem de Sete Lagoas.
Ontem, em solenidade na Casa da Cultura, onde recebi a Insígnia de Mérito ofertada pelo COMPAC (Conselho Municipal de Patrimônio Cultural), tive o prazer de receber presente maior ainda do que a insígnia, que foi o conhecimento da existência dessa nossa orquestra.
Criada por lei municipal em 2010, "para promover e desenvolver o estudo da música para adolescentes e jovens na cidade", numa ação da Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Cultura e Comunicação Social, a Orquestra é hoje uma realidade e um sucesso. Estruturada, comandada e regida pelo Maestro Ívison Máximo, sete-lagoano formado pela UFMG, a orquestra começa sua atuação já com os pequeninos que tiveram oportunidade de apresentarem-se como solistas durante a cerimônia e foram aplaudidos demoradamente.
De seu concerto inaugural em 25 de outubro de 2012 até agora, nem dois meses se passaram e mesmo assim foram cerca de 10 apresentações.
Parabéns ao maestro, aos músicos, ao prefeito Maroca e ao secretário Fredy Antoniazzi e sua equipe, que souberam reconhecer a boa semente e dela cuidaram para que explodisse em belos sons neste final de ano.
E mais uma vez, obrigado pelo presente da audição que soou como um "Concerto de Natal", mas principalmente como um "Concerto de Esperança".

Foto feita com o celular. Adicionei um efeito de "Oil Paint" para disfarçar a qualidade ruim da foto tirada à distância e ao mesmo tempo tornar mais solene o momento da apresentação.
Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Parabéns a todos os amigos que foram homenageados na cerimônia (eu nunca me imaginei no meio de tantas pessoas que são referenciais para mim). Parabéns àqueles que preservam suas construções históricas (minha amiga Adriana Drummond, em especial) e um parabéns repleto de carinho para  a turma da Patrulha da Alegria, mais uma vez merecidamente reconhecida.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Niemeyer, aqui pertinho de nós, mostrando como deveríamos tratar o futuro.

Abaixo, a conceituação para o Campus da FEMM (ainda não era UNIFEMM) no início da década de 1970 pelo Oscar Niemeyer. "Roubei" a imagem do blog do amigo Flávio de Castro. Espero que ele me perdoe.

FONTE: http://flaviojose.blogspot.com.br/2012/12/o-homem-que-desenhava-iii.html
A transcrição do texto, também do blog do Flávio, encontra-se abaixo.
"explicação indispensável
Nossa idéia de Universidade é bem definida e seu objetivo principal reduzir o número de prédios, resumindo-os a 7 elementos: administração (direção das faculdades), edifício de classes (salas de aulas, trabalho e anfiteatro), edifício de ciências (todos os laboratórios), auditório, biblioteca, restaurante e setor esportivo. Com esta solução revolucionamos o programa das Universidades, fazendo-o mais compacto, mais econômico, mais lógico, capaz de exprimir a Universidade moderna e integrada que se impõe. E preservamos os terrenos, evitando cortá-los com ruas desnecessárias, economizando extensas instalações de luz, água, eletricidade [ilegível] etc. Trata-se de solução tão clara e irrefutável que começamos a projetar Universidades por toda parte. A Universidade de Sete Lagoas segue essa orientação, adaptada às condições locais e possibilidades econômicas. No centro do terreno fica a praça magna, a administração, a biblioteca e o auditório. À esquerda, o ensino propriamente dito: edifício de classes, edifício de ciências e a previsão futura de um novo prédio. À direita, o restaurante, o clube, a piscina olímpica, o ginásio etc."
O trecho "E preservamos os terrenos, evitando cortá-los com ruas desnecessárias, economizando extensas instalações de luz, água, eletricidade [ilegível] etc." mostra-nos concretamente o sentido da expressão "um homem à frente do seu tempo". Dá pena de ver tantos arquitetos hoje usando de suas mesas, estagiários e autocads para fazer o inverso. Dá pena.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Abertura da Cápsula do Tempo (Colégio Promove da Quintino Bocaiúva)

Colégio Promove de Sete Lagoas (MG)
A Cápsula do Tempo, lacrada em 1986. 

A Cápsula do Tempo, debaixo da mangueira do pátio.
E VOCÊ FEZ PARTE DESSA HISTÓRIA, entre em contato pelo FACEBOOK, pois estamos organizando um encontro para a abertura da Cápsula para o dia 22 de setembro de 2012 (na data originalmente marcada), em Sete Lagoas. Para quem não se lembra, em 1986, todos os alunos do colégio escreveram mensagens e as depositaram em caixas lacradas para serem abertas num futuro longínquo, somente 26 anos depois! E este futuro chegou em 2012!!! Nestas mensagens, cada um escreveu recados para si mesmo, para sua família e para seus “futuros possíveis filhos”. Você se lembra do que escreveu? Quer resgatar a sua história? Pois então, não fique de fora do nosso grande encontro!!! Se quiser compartilhar conosco dessa grande alegria, integre o grupo COLEGAS DO  PROMOVE no Facebook, onde muitos já estão relembrando o passado, vivendo o  presente e projetando o futuro do nosso encontro. Junte-se a nós na construção  dessa história! 

 Clique nas imagens para ampliar.

Abraços!

(Texto: Cristiane Araújo Costa)


ATUALIZAÇÃO: ABRIU!!!



Fotos do dia do evento: Ramon L. O. Junior


Daniela Machado (publicou no Facebook)

MOMENTO JORNALÍSTICO

(quem vê até pensa que tenho este dom!!!!):
Vou tentar aqui relatar os principais fatos para aqueles que infelizmente não estiveram conosco!
Antes mesmo das 9 da manhã as pessoas começaram a chegar no restaurante Mina D'Água. Cada um que chegava era um evento à parte!
Embora estivesse previsto para ter início às 10 horas, devido a diversos telefonemas de colegas que estavam a caminho solicitando que retardássemos a cerimônia, esta teria início às 11 horas. Somando-se a isto imprevistos no funcionamento do som, iniciamos às 11:30 horas.
A Comissão havia organizado junto à equipe de Cerimonial, que a distribuição de mensagens seria em mesas por turmas. Entretanto, um ilustre e global participante, Sr. Maurício Kubrusly do Fantástico, sugeriu que distribuíssemos ali mesmo uma a uma as mensagens para que nenhuma emoção fosse perdida!
Na verdade todos que chegavam iam se acomodando em torno da Cápsula e assim permanecemos horas...
Procederam-se falas que daqui a pouco vou disponibilizar a pedido de vários, uns que não ouviram bem, outros que gostariam de degustar cada palavra!
Logo a seguir começaram as manobras para destruir o bloco de cimento. Vários de nós da Comissão entre outros, tivemos o privilégio de "colocar a mão na massa" , ou melhor no martelete, e confesso que para mim foi um dos momentos marcantes! Uma sensação de revelar! 
Cada tijolo perfurado desnudava nossa Cápsula e havia clima de suspense!!!! Foi interessante quando vimos que havia uma proteção de isopor e a seguir... as caixas! Duas caixas de metal destas de se guardar ferramentas como alguém já havia se lembrado! 
Abrimos a primeira caixa e nela vimos revistas e jornais e 2 sacos plásticos contendo diversos envelopes lacrados contendo o nome do aluno e a série ou em qual setor trabalhava (professor de que, recepção, etc), distribuídos de forma aleatória.
Começamos a distribuir mensagens!
A segunda caixa, que estava por baixo, havia sofrido ação da natureza e os jornais encontravam-se bastante deteriorados por mofo além de presença de uma grande massa enegrecida que não nos possibilitou saber do que se tratava, mas acreditamos que possivelmente haviam outro grupo de mensagens!!!
Na mensagem de uma das alunas, ela citou que o dia de construção daquela Cápsula fora no segundo dia de férias, o que também talvez justifique porque tantos alunos não levaram suas mensagens! 
Os alunos de primeira à quarta série parece que entregaram às suas respectivas professoras pois em diversos envelopes havia o nome da professora anotado.
Várias mensagens citam o dia 26/11/1986.
Havia uma carta de Roberto Caproni e outra construída pelos alunos (publicarei ambas).
Emoções à flor da pele tanto entre os que receberam suas mensagens quanto daqueles que não encontraram as suas (e foram muitos), inclusive de vários da comissão organizadora!
Daí em diante a confraternização estendeu-se até mais de 18 horas pois o que não faltava era assunto! Algumas turmas esticaram o encontro em outros locais, como a minha (2o ano) que me deu o enorme prazer de ir para minha casa!
As mensagens encontradas dos que não estavam presentes, encontram-se comigo até segunda ordem.
Daqui a pouco publicarei os nomes .
"E NÃO HÁ TEMPO QUE VOLTE...VAMOS VIVER TUDO QUE HÁ PRA VIVER...."
Mais informações aqui: http://ramonlamar.blogspot.com.br/2012/09/a-capsula-do-tempo-do-colegio-promove.html

segunda-feira, 18 de junho de 2012

CIDADE SEM HISTÓRIA

[Encontrei o texto abaixo no site do Jornal Sete Dias e peço permissão ao autor para divulgá-lo. Concordo plenamente com as colocações e até faria mais algumas sobre o tanto que se perdeu na desmontagem das oficinas (quase uma pilhagem, pois as mesmas ficaram expostas a ação dos vândalos). Lembro que no passado fizemos um movimento para abrigar uma das locomotivas sob um telhado. Hoje, caminha para a lenta corrosão...]

"Venho às autoridades competentes relatar uma triste realidade percebida por mim, morador dessa linda cidade. Sempre que trafego pela Praça da Prefeitura e Museu Ferroviário, vejo sendo degradado pelo tempo o primeiro compactador de asfalto adquirido pela Prefeitura. Na Praça da Estação, vejo a locomotiva e o vagão-escola sem nenhum abrigo.
Qual a finalidade do Museu Ferroviário? São relíquias que temos na nossa cidade que deveriam ser restauradas e preservadas. Já perdemos a Oficina da Rede Ferroviária, quantas coisas mais ainda podemos perder? Deixo minha sugestão na expectativa de que Sete Lagoas seja realmente uma cidade turística e que possa preservar parte do passado."
Abelino Cardoso Reis
Comerciante
[Sendo neto (Francisco de Oliveira), sobrinho (Antônio e Joaquim Chamon), genro (José Onofre) e amigo (Leonídio Borba "Lió") de ex-ferroviários, eu não poderia deixar passar esse apelo em branco. Parabéns, Sr. Abelino! Já comentei sobre o assunto AQUI no blog, em agosto do ano passado. Seguem-se as fotos daquele post.]

Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Trânsito no entorno da Catedral de Santo Antônio

A enquete já se encerrou há alguns dias. A participação foi muito pequena e favorável à proibição do trânsito de carros, mesmo os de passeio, no entorno da Catedral de Santo Antônio. 
E aí, já saiu algum projeto alternativo oriundo das consultas que a prefeitura faria à comunidade. Ou é isso mesmo e pronto?
Sugiro transformar toda a área do entorno da Catedral em área de Faixa Azul (aliás, a Faixa Azul está funcionando?). Lá já está cheio de carros estacionados lá o dia inteiro. Pelo menos haveria um "estacionamento público" com a renda revertida para uma boa causa (qual eu não sei, mas imagino que a renda dessas coisas deve ter um bom destino). 
Ah, considerando-se o patrimônio histórico, seria legal também recuperar as pinturas do interior da Catedral, aquelas que foram cobertas com tinta no passado, não é? 
Alguns guias turísticos também deveriam ser treinados para nos dar informações interessantes sobre a Catedral, como as que recebemos em Diamantina, Sabará ou Ouro Preto sobre as igrejas protegidas (e olha que as de lá têm trânsito no entorno).

domingo, 7 de agosto de 2011

Locomotivas e ferrugem

As locomotivas e o vagão expostos junto ao Museu do Ferroviário estão sendo atacados pela ferrugem. No início da década de 90, quando militávamos no GRUPO PRO-LAGOAS DE ESTUDOS AMBIENTAIS, sugerimos - juntamente com vários outros grupos - que a locomotiva fosse protegida das intempéries. Não ficou uma beleza aquele telhado, mas funcionou. Agora, vejo que alguma coisa precisa ser feita de novo. Vinte anos depois temos novos materiais e mais condições de resolver o problema. Vamos?



Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior