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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Grande Nebulosa de Órion

Usando a câmera digital e um bocado de paciência, consegui um borrão da Grande Nebulosa de Órion.

Grande Nebulosa de Órion, Câmera Nikon Coolpix P510, exposição de um segundo. Zoom de 42X.

Detalhe da região da Grande Nebulosa.
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Fotografando o cometa Lovejoy na constelação de Touro

Seguindo as orientações do Nuno Cunha:

Exposição de 60 segundos.
Exposição de 30 segundos. Clique na imagem ou importe-a para visualizar melhor.
Exposição de 60 segundos. Retoque na imagem para aumentar a visualização.
Zoom máximo conseguido, com exposição de 60 segundos. Sem tratamento da imagem. Dá para perceber nessa foto e na anterior a cor verde do cometa.
Sobre a Serra de Santa Helena, Sete Lagoas, MG. Exposição de 60 segundos.
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

domingo, 13 de outubro de 2013

Escorpião, Vênus, Mercúrio e Saturno... numa foto só.

Hoje, logo após o crepúsculo, no céu de Sete Lagoas, MG. Cliquem nas imagens para ampliar.



Detalhe de Vênus, bem dentro da Constelação de Escorpião, próximo a Antares.

domingo, 21 de outubro de 2012

"Chuva de Meteoros": o máximo é hoje!

Daqui a pouco, a partir das 21:30 horas, inicia-se o pico da chuva de meteoros nas proximidades da constelação de Órion. A constelação de Órion é popularmente conhecida pela presença do "cinturão de Órion", formado por três estrelas próximas quase alinhadas visualmente, conhecidas como "As Três Marias". 
Pois bem, por volta das 21:30 horas até a 1:00 da madrugada de amanhã, a Terra estará atravessando uma região do espaço com fragmentos de uma passagem do Cometa Halley. Estes fragmentos entram em nossa atmosfera e se incendeiam, sendo conhecidos como "meteoros" ou "estrelas cadentes".
A constelação de Órion estará visível, aqui em Sete Lagoas, por volta das 23 horas, no leste (local do "nascer do sol"). Como a "chuva" ocorrerá um pouco abaixo da citada constelação, imagino que observaremos apenas o final do fenômeno, por volta das 23:00 horas em diante. 
A imagem abaixo, do site http://explorandoouniverso-ciencias.blogspot.com.br/2012/10/bela-chuva-de-meteoros-na-noite-do-dia.html mostra o ponto de irradiação da "chuva":

Pela consulta ao programa Stellarium, o evento será bem ao leste. Portanto desprezem a palavra "Norte" na imagem acima.
Espera-se que no momento de máxima intensidade ocorrerá a visualização de cerca de 25 meteoros por hora. É esperar para ver. O tal de Halley já nos deixou na mão no passado, não é? E vamos torcer também para não haver nuvens.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Quem não é de Sete Lagoas poderá ter problemas para encontrar "As Três Marias". Para resolver, leia o tópico http://ramonlamar.blogspot.com.br/2011/06/stellarium-planetario-em-casa.html e baixar o programa Stellarium (é gratuito e muito muito muito bom). Não se esqueçam de configurar o funcionamento dele para sua cidade (Teclar F6). Dá para aprender em uns 30 minutos.

domingo, 30 de setembro de 2012

Vendo e fotografando a ISS (Estação Espacial Internacional)

Finalmente, graças ao aplicativo ISS Detector (do celular) e ao software Stellarium (ambos gratuitos) consegui avistar e fotografar a ISS (Estação Espacial Internacional). A foto não ficou grandes coisas, mas é a primeira que consigo. Da próxima vez espero contar com a experiência para melhorar conseguir uma imagem melhor.

Hoje às 19h.49min. (Foto: Ramon L. O. Junior)
A previsão da passagem da ISS conforme o software Stellarium, no exato momento:


ACRÉSCIMO: Nova tentativa no dia 01/out/2012 às 18h.57min. Agora com a exposição mais prolongada (um minuto) foi possível seguir grande parte da trajetória da ISS.

A trajetória da ISS em um minuto de exposição (observe que os outros corpos também "mudam" de posição como efeito da exposição prolongada). A linha é a passagem da ISS que reflete a luz do Sol. Abaixo a imagem do software Stellarium correspondente ao mesmo momento em que foi feita a foto acima. (Foto: Ramon L. O. Junior)
 

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS1.: Sem usar um aplicativo desses, fica complicado ver a ISS. Muitas vezes ela passa na sombra da Terra, então não é visível pois o princípio da visualização é a reflexão da luz do sol. Por isso que normalmente podemos vê-la logo depois do crepúsculo ou pouco antes do alvorecer. E se o céu estiver nublado, necas... O site http://www.heavens-above.com/ também é excelente, mas em todos os casos, não esqueça de calibrar o local de observação para a sua cidade (ou localização geográfica).

PS2.: Agora vamos tentar observar o Flash do Iridium (Iridium Flares)!!!

domingo, 4 de março de 2012

Estrelas, serra, Lua e romantismo...

Depois de assistir a um filme, já de madrugada, vi a situação do céu sobre a Serra de Santa Helena: estrelas e lua. Vamos lá praticar um pouco de fotografia, cansado, com sono, sem colocar a câmera no tripé... vamos ver o que que vai sair disso.
Saiu uma foto pra lá de mais ou menos (bem pra menos, claro):


Então, com a câmera em zoom máximo, tentando dar um foco na Lua, complicado numa situação dessas onde o sono, a ausência do tripé e a rápida descida da Lua prejudicavam a intenção, obtive uma foto curiosa (ou um borrão curioso, se preferirem):
A silhueta do carro contra a Lua. Prefiro acreditar que era um casal hiper-romântico aproveitando o momento. Quem sabe até repararam na Lua?
Ramon Lamar de Oliveira Junior

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Espaço... a fronteira final.

Lua, ontem à noite.
Júpiter e seus satélites na noite de 25 de janeiro.
Júpiter no software Stellarium no mesmo horário da foto acima.
 Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Fotos em câmera Fuji Finepix S3300

domingo, 11 de setembro de 2011

Tentando ver a ISS (Estação Espacial Internacional)

Com a ajuda do site www.heavens-above.com e do programa Stellarium, vamos tentar ver a Estação Espacial Internacional passando amanhã no começo da noite.
O evento começará às 18:54:17 e terminará 18:58:50. Isso mesmo... ela passa rapidinho. Aparecerá no céu na região noroeste e irá cortá-lo na direção sudeste. A imagem do Stellarium, para o máximo da trajetória é a que está abaixo.


Vamos ver se lembramos na hora exata... toda vez eu erro a hora. 
Só aceito perder a oportunidade se o céu estiver nublado e uma chuvinha caindo!!!

Ramon Lamar de Oliveira Junior
Imagem: Stellarium 0.11.0

PS.: Sobre o Stellarium, leia no blog clicando AQUI. Ah, tanto no Stellarium quando no Heavens-Above tem que configurar para Sete Lagoas, viu? E o horário local também.

Imagem do site www.apolo11.com mostra a passagem da ISS (risco no céu, devido a exposição prolongada da foto). Esse site indica o www.satview.com.br para informar-se sobre os eventos astronômicos. Também funciona legal.

sábado, 18 de junho de 2011

Micrometeoritos

Encontrei o Alex em frente a Padaria Galdina. Como sempre, estava eu lá a comprar uns litros de leite. Conversamos um pouco sobre vários assuntos, entre eles o Fontana (ex-aluno gente finíssima que não vejo tem um tempão), astronomia e a possibilidade de recriar o Centro Setelagoano de Astronomia.
Na conversa, surgiu o assunto dos micrometeoritos. Tenho um amigo do mundo virtual, o Paulo Marcelo, moderador junto comigo da Comunidade de Professores de Química no Orkut. O Paulo tem alguns projetos interessantes feitos com seus alunos lá em Pernambuco. Abaixo um texto sobre micrometeoritos e algumas fotos e textos postados pelo Paulo Marcelo. Espero que aproveitem.


Coletando Micrometeoritos 
(Fonte: Jet Propulsion Laboratory, traduzido por Marcelo Galati, 

"Estrelas cadentes não são, naturalmente, estrelas realmente. Elas são realmente pequenos pedaços de rocha e metal que colidem com a atmosfera superior da Terra e, devido à fricção, queimam-se. Em raras ocasiões, satélites feitos pelo Homem e partes de espaçonaves caem na atmosfera e queimam-se da mesma forma.
O facho de luz desta queima é corretamente chamado de meteoro. Um meteoro é formado quando um objeto, usualmente do tamanho de uma bola de gude ou caroço de pipoca, atinge a atmosfera a altitudes de 80 a 100 quilômetros. O ar a esta altitude é muito fino mas os objetos estão movendo-se a dezenas de milhares de quilômetros por hora. Para ter-se uma ideia do que a fricção faz, junte suas mãos e esfregue-as para frente e para trás. Agora, esfregue-as mais rápido. O que está acontecendo? É isto o que acontece com as partículas na atmosfera superior.
Objetos maiores não se queimam por completo. Fragmentos sobreviventes atravessam a atmosfera e caem na Terra. Uma vez caídos na Terra, estes objetos são chamados meteoritos. Muitos meteoritos caem nos oceanos.
Meteoritos podem ser compostos por rocha, metal (níquel e ferro) ou uma mistura de ambos. Meteoritos rochosos são difíceis de identificar. Eles não brilham nem são radioativos. Os rochosos são mais numerosos que os metálicos.
Mas, os meteoritos metálicos são mais fáceis de achar. Raramente existem pedaços de metal encontrados em qualquer canto. Um detetor de metais pode ser usado para procurar por meteoritos metálicos. Áreas secas estéreis onde há pouca vegetação cobrindo o chão e penetrando o solo são as melhores. Leitos de lagos secos são bons locais para busca porque o vento pode soprar e retirar a poeira da superfície, deixando os meteoritos expostos. Muitos meteoritos são encontrados na camada de gelo da Antártida.
Existe um modo facil de coletar meteoritos, mas precisamos ficar satisfeitos em encontrar os metálicos pequenos. Eles são realmente microscópicos e são conhecidos como micrometeoritos. Toneladas deles caem na Terra a cada dia.
Para coletar micrometeoritos você precisa encontrar um local onde eles podem estar concentrados. Tubos de drenagem de casas ou prédios podem funcionar bem uma vez que a água das chuvas pode arrastar partículas de todo um telhado e coletá-las através das calhas de drenagem. Telhados de telhas são ótimos uma vez que eles drenam muito bem e não produzem muitos outros tipos de partículas ou detritos.
Mas sujeira, plantas, peças de anteparos de janelas e todos os outros tipos de material transportados pelo ar também são coletados. Para encontrar micrometeoritos metálicos, colete e seque o material de uma tina profunda na base da calha de drenagem. Após remover as folhas e outros detritos, coloque o material restante sobre uma folha de papel e coloque um imã sob o papel. Incline e sacuda o papel de forma que todas as partículas não-metálicas caiam para fora. Muitas das partículas metálicas restantes são pedaços de poeira espacial! Para examiná-las, coloque o papel em um microscópio. É necessário um grande aumento para vê-los claramente. A maioria das partículas não vem do espaço mas micrometeoritos irão exibir sinais de sua ardente viagem através da atmosfera. Eles serão arredondados e podem ter pequenos buracos em suas superfícies.
Muito do que você está observando são partículas que datam da formação do sistema solar, cerca de 4,6 bilhões de anos! Elas são detritos remanescentes da matéria-prima que constituiu os planetas conhecidos e os asteróides. Muitas partículas foram quebradas ou cairam de objetos maiores."

Abaixo, fotos obtidas pelo Paulo Marcelo e publicadas no Fotolog em 2007, com seus respectivos comentários:

Essa é uma foto especial. Ela foi tirada de nossa 1ª tentativa de coletar micrometeoritos na chuva do último fim de semana.
A foto foi obtida com auxílio de um microscópio (ampliação de 640 vezes) e apresenta dois possíveis micrometeoritos, que são os corpos esféricos de cor metálica apontados pelas setas.
A coleta dos micrometeoritos baseia-se no fato de que os micrometeoritos ferrosos são atraídos pelo campo magnético de um ímã (no caso, utilizamos ímãs de HDs de computador), que foram colocados em garrafas dispostas estrategicamente em calhas de água, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, Pernambuco. Os coletores (foram seis ao todo) foram fixados na sexta-feira à tarde e recolhidos na manhã da segunda-feira.
A expectativa inicial é coletar aproximadamente uma dezena de micrometeoritos, separando-os das placas de ferrugem (os demais corpos que aparecem na foto), de origem terrestre. (Paulo Marcelo, Olinda, Pernambuco)
Micrometeorito ao lado de um fio de cabelo. Ampliação de 18 vezes.
Esse foi o maior micrometeorito que encontramos até agora, nas duas coletas. Inclusive dá para perceber o formato esférico a olho nu, o que não conseguimos na maioria dos casos.
Paulo Marcelo, Olinda, Pernambuco)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A lua e o eclipse (15 de junho de 2011)

Na foto abaixo, a lua saindo da condição de eclipse total.
15 de junho de 2011, foto obtida às 18 horas e 30 minutos.


Foto: Ramon L. O. Junior

domingo, 12 de junho de 2011

Stellarium: planetário em casa!

"Stellarium é um planetário de código aberto para o seu computador. Ele mostra um céu realista em três dimensões igual ao que se vê a olho nu, com binóculos ou telescópio. Ele também tem sido usado em projetores de planetários. Basta ajustar as coordenadas geográficas e começar a observar o céu!"

Detalhe do céu noturno de Sete Lagoas conforme observado ontem na direção sudoeste por volta das 22 horas. [Clique para ampliar]
Zoom da imagem de Saturno no Stellarium conforme podia ser observado ontem (11/06/2011) por volta das 22 horas nos céus de Sete Lagoas. [Clique para ampliar]
A última versão pode ser obtida free no site oficial: clique aqui (escolha seu sistema operacional).
Não sou o "mago do Stellarium", como nosso mestre Nuno, mas posso ajudar nos ajustes mais simples e alguns detalhes do uso do programa. O Fernando também é mestre no programa e com certeza poderá tirar dúvidas também. 
Existem muitos recursos e muitas configurações no programa. Seja curioso!

Ramon Lamar de Oliveira Junior