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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

ESCOLAS, “ESCOLAS” E VÍRUS ou "A OUTRA HISTÓRIA DO PERÍODO DE MATRÍCULAS ESCOLARES"


- “O vírus é um parasita intracelular obrigatório.”
- Coméquié?
- O vírus só sobrevive às custas do parasitismo que ele exerce em um organismo, começando por atingir suas células. O vírus invade uma célula, usa a mesma para multiplicar-se, arrebenta a célula, e seus “filhotes” passam a fazer o mesmo com as demais células. Isso progride até matar um organismo antes bom e saudável. O vírus é um “sujeito do mal” que invade e destrói um “sujeito do bem” apenas para o seu próprio benefício. Até a célula inicial que lhe serviu de abrigo vai perceber, tardiamente, as intenções do vírus... tarde demais.
- E o que que as escolas têm a ver com isso?
- Existem boas escolas (“sujeitos do bem”) e existem escolas que só sobrevivem por seu comportamento viral. Na verdade, estas nem são “escolas para se ensinar”, são simplesmente negócios ou escolas para se ganhar dinheiro. Não estão preocupadas em ser boas para o ambiente onde se inserem. Estão ali com um propósito claro: crescer para ganhar dinheiro... ou até encolher, desde que estejam ganhando mais dinheiro. Escolas que veneram o “vil metal”. É extremamente comum estas escolas “escolherem” alguns pais de alunos de boas escolas (ou de qualquer outra escola) e fazerem a proposta viral: “te dou x% de desconto (ou até bolsa total) se você trouxer mais 5 coleguinhas do seu filho ou filha”! Pronto, a família está parasitada. E vai fazer de tudo para cumprir o “acordo” com o vírus. Vai fazer reuniões na surdina, mandar whatsapp, criar reclamações do nada... tudo para poder angariar 5 outras famílias e sua bolsa pretendida. Mal sabe (ou até sabe) que está trocando uma escola melhor por uma escola pior; uma escola mais bem qualificada por outra nem tanto; uma escola onde existe a ética por outra de comportamento puramente predatório. Mas até então seus objetivos são parecidos: um quer ganhar dinheiro e outro não quer gastar dinheiro (está economizando nas únicas heranças verdadeiras que pode deixar para os filhos que são a educação e o exemplo). Quando arrepender, será tarde! Quando perceber que seu filho ou filha ficou para trás no desenvolvimento acadêmico e moral (ética é moral), não haverá como voltar atrás... até porque aquela escola boa já morreu (ou está vacinada e não aceitará aquele parasita de novo).
- Mas você está falando sério?
- Estou! Infelizmente estou! Escolas são feitas de seres humanos e seres humanos, como sabemos, carregam imperfeições. E imperfeições atraem imperfeições. É mais fácil continuar imperfeito (e só olhar para o próprio umbigo) do que procurar vencer as dificuldades e crescer em virtudes. Já vi isso acontecer. Já vi isso acontecer com minha escola que foi parasitada de forma vil... até com panfletagem na porta e dentro da mesma. Por essas e outras tive que fechar as portas em 2014 e carrego compromissos a quitar até hoje... graças a Deus venho conseguindo quitar. Como concorrer com outras escolas que fazem esse parasitismo e sequer registram seus funcionários e professores, que não pagam (sonegam) a mesma carga estapafúrdia de impostos dos justos, que gritam “nem um direito a menos” e negam os direitos básicos a seus funcionários?
- E o que fazer?
- Resista a esses vírus. Sem espaço, sem o que parasitar, eles vão morrer. E seremos melhores! Não se iluda. Está acontecendo. Essa época do ano sempre ocorre... já recebi notícias... está mais perto de você do que você pensa... é uma epidemia e ao mesmo tempo uma endemia pois encontrar terreno propício para progredir.

Ramon Lamar de Oliveira Junior


PS.: Ah, em tempo. Essa virose, ou melhor dizendo, essa praga, vai da crechinha, maternal, jardim de infância, ensino fundamental, ensino médio até o nível universitário!!!

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Floresta Amazônica e outras!

Precisamos defender nossas florestas sim. 
Elas são importantes sim. 
Amazônia não é o "pulmão do mundo", mas ajuda bastante como "umidificador de ambientes". 
A questão central é o desenvolvimento sustentável, ou seja, a necessidade de desenvolvimento e a necessidade de sustentabilidade. Encontrar o ponto certo do equilíbrio entre esses dois extremos é que parece ser a questão real a ser respondida. 
Não adianta atacar os países que já desmataram ou poluem o planeta. Como também não adianta querer preservar 100% da floresta amazônica e ver o país despencando juntamente com seu povo no desenvolvimento, educação, saúde, segurança e tudo o mais. 
O Brasil precisa descobrir um jeito de usar os recursos da Amazônia em detonar com a Amazônia.

Ramon L. O. Junior