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segunda-feira, 18 de março de 2013

Trotes em universidades: qual o sentido?

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/03/18/interna_gerais,358831/ufmg-apura-excessos-em-trote-preconceituoso-com-alunos-de-direito.shtml
Já tem um tempo que me rotulo como formado na ANTIGA-UFMG. 
Não é questão de ser politicamente correto ou interpretar o contexto a partir de uma única foto (como mencionaram alguns internautas em defesa do trote quando as fotos apareceram nas redes sociais e na mídia). Não é um problema só da UFMG. Quando não são situações humilhantes como a da foto acima (não interessa se consentida ou se era caloura ou veterana) e saudações nazistas (no mesmo trote), são as bebedeiras fenomenais que conduzem a estados alterados ou morte.
Qual o sentido disso? Pra quê isso? Pra mostrar que a universidade é a nossa elite do conhecimento ou nossa ilha da liberdade de expressão a qualquer custo? Pra mostrar que aqui podemos tudo porque a polícia não pode entrar (vide episódios da USP)?
Qual o sentido disso? Um dia fizeram comigo e agora é minha vez de fazer com os calouros? Um dia me humilharam, me chamaram de burro e agora, dono da sabedoria e do poder, sou eu que posso comprar uma corrente e um cadeado e fazer isso de forma premeditada?
Ou sou apenas um adestrado, cuja felicidade se resume a repetir atos impensados e ganhar um biscoitinho (ou uma foto no Facebook) no final... exibindo aquele troféu de pescaria?
Nem passa pela minha cabeça discutir sobre "nossos futuros magistrados". Preocupa-me mais a questão "nossos futuros". 
Pensem em trotes solidários, pensem com o cérebro e não com partes menos nobres.
No momento, só fica martelando em minha cabeça a pergunta: QUAL O SENTIDO DISSO?

Ramon Lamar de Oliveira Junior
Biólogo - Licenciado, Bacharel e Mestre pela ANTIGA UFMG

PS.: Nada contra o trote de brincadeiras saudáveis, de confraternização, de cunho ambiental (plantação de mudas) ou  voltado às questões da saúde (tão interessante para a área biomédica, como a doação de sangue).

quinta-feira, 14 de junho de 2012

26 anos do Diário Boca do Povo

Polêmico porque é lido ou lido porque é polêmico?
Com a frase acima, e com todas as dificuldades que transitaram e transitam pelas empresas (jornalísticas ou não) nos últimos 26 anos, o "Boca" vem se mantendo nas bancas.
Acabei de ligar para o Paredão para cumprimentá-lo pelo feito.
Parabéns!!! 


sábado, 26 de março de 2011

Moradores de rua fazem peixada na orla da Lagoa Paulino

Confiram a matéria no www.setelagoas.com.br, clicando aqui.
A matéria mostra os peixes sendo assados numa fogueira na margem da Lagoa Paulino, próximo à Praça Francisco Sales, ou seja, num dos pontos mais movimentados das margens do centro da cidade. As fotos foram feitas pelo cidadão que se identificou como Ivo Butti e consta da coluna "Você Repórter", onde as pessoas podem registrar ou comentar diversos assuntos.
Dentre os vários comentários já postados por quem leu a matéria, a indignação com a falta de ação da Guarda Municipal e da Polícia Militar (que deveria ter monitorado tal ação pelo "Olho Vivo").
Junte-se essa matéria com a apresentação que fiz ontem na Câmara dos Vereadores sobre a situação das nossas lagoas e a conclusão é impublicável.
Causou-me surpresa o jornal online ter publicado o assunto no mesmo dia que recebeu as fotos. Lembro que, em relação às fotos que fiz da reforma da Praça do Canaã (segundo post publicado neste blog - clique aqui) houve uma demora de quase um mês pois estavam esperando "um parecer da prefeitura". Parece que o jornal online já não espera posicionamentos da prefeitura, ou seja, alguma mudança ocorreu na linha editorial.
A matéria mostra também a importância da participação de um cidadão que se indignou com o acontecido (espero que tenha sido esta a motivação), registrou o fato e encaminhou para o conhecimento de toda a comunidade. 

Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 4 de março de 2011

Notícia requentada: SL "Cidade do Futuro"

Li em vários jornais setelagoanos que circulam hoje, notícias referentes ao convênio entre Prefeitura Municipal e CEMIG, dentro do projeto denominado "Cidades do Futuro". Eu mesmo já havia questionado aqui se o tal projeto estava moribundo, pois a primeira notícia que tive dele foi em dezembro de 2009 (veja imagem ao lado, do setelagoas.com.br, e clique aqui para ver a notícia inteira).
Nada contra o projeto, muito pelo contrário. Também já relatei aqui as novas luminárias de LED que estão sendo utilizadas na Praça Dom Carmelo Mota e no primeiro quarteirão da Professor Abeylard. Nos comentários, o Marden Santos aproveitou para lembrar da iniciativa das luminárias como um passo do Cidades do Futuro. A criação da UNIVERCEMIG (que até agora só percebi como uma mudança de nome do que já existia antes), a possível implantação da usina de geração de energia solar (no Bairro Cidade de Deus) e a instalação de "medidores inteligentes" em fase de testes em algumas residências (clique aqui) não são notícias tão novas assim para ganhar destaque de manchete de primeira página.
Apenas achei estranho, talvez engraçado, até as fotos do evento de 2009 terem sido usadas. Depois, li no pezinho de algumas notícias: "SECOM". Como diriam os Engenheiros do Hawaii "sem querer eles me deram as chaves que abrem essa prisão". Na falta de notícias, ou do interesse de cobrir determinadas notícias, vamos de press release do SECOM (Secretaria de Comunicação).

No momento, a minha preocupação quando se fala em "Sete Lagoas, Cidade do Futuro", é outra. Haverá futuro? Haverá sete lagoas?

Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lagoa da Chácara em duas entrevistas.

Hoje, faltando 2 dias para a audiência pública que poderá decidir o destino da única grande área verde dentro da área urbana de Sete Lagoas, duas entrevistas agitaram o rádio, quase simultaneamente.
Na Rádio Cultura, seis integrantes da ONG IMMAC (Instituto Municipal de Meio Ambiente e Cultura) foram entrevistados pelo João Carlos. Excelente a entrevista. Fui convidado a participar mas meus compromissos na parte da manhã não permitiram que eu confirmasse a participação. Sinceramente, a fala do grupo foi coesa, simples e direta. Não fiz falta mesmo. Ouvi a entrevista inteira e só tenho aplausos para os colegas e a causa que defendemos. E também para o João Carlos, que abriu os microfones para a população conhecer a questão.

Shopping Center e região da Fazenda Arizona, vistos da área do Parque da Cascata na Serra de Santa Helena. A grande área verde dará origem (pelo projeto da EPO EMPREENDIMENTOS) a mais de 600 lotes. Observem o tamanho das árvores. Não é um "cerradinho ralo" (clique na imagem para ampliar). Não é um pasto. É área verde da melhor qualidade e impacto positivo para o ambiente. A tal área verde está marcada para ser substituída pelos lotes do "Condomínio 1" na imagem do empreendimento proposto: clique aqui para ver o mapa do empreendimento.
Mudo o dial para a Rádio Eldorado, programa Frente a Frente do Gamela. O Flávio de Castro (Secretário de Planejamento) estava divulgando seu posicionamento a respeito da questão do empreendimento na área da Lagoa da Chácara. Um arquiteto urbanista, intelectual e sensível ao desenvolvimento sustentável, não poderia trilhar um caminho muito diferente do caminho que segue o movimento ambiental, pela legalidade e pela preservação da qualidade de vida. Flávio ainda vislumbra a possibilidade de uma ocupação negociada da área, contudo sabemos todos que a área é muito complicada do ponto de vista biológico, ambiental, hidrológico e geológico. Enviei um abração para o Flávio e para o Gamela e fui convidado pelo radialista para participar de um programa futuro para falar sobre a questão da área. Gamela, estamos aí. Infelizmente, ou felizmente, terá que ficar para depois da Audiência Pública sobre o tema. De qualquer maneira, será muito produtivo. Não se esqueça de convidar aí em seu programa, como convido aqui no blog, a participação da comunidade setelagoana na Audiência Pública - próxima quinta-feira (22 de fevereiro de 2011), no auditório da UNIFEMM, às 19 horas.

Foto e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sete Lagoas Exportadora de Esgoto

A notícia no www.setedias.com.br


11/02/2011: “Sete Lagoas é exportadora de esgoto”
Celso Martinelli

O coordenador do Projeto Manuelzão e presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica da Bacia do Rio das Velhas, Rogério Sepúlveda, criticou a inércia de Sete Lagoas no que diz respeito a ações para o tratamento do esgoto do município, o que afeta o projeto de despoluição do Rio das Velhas. Ele ressalta que Sete Lagoas é uma cidade rica e com economia em franca expansão, mas que exporta para a população “rio abaixo” o ônus da falta de tratamento dos seus esgotos. “O tratamento é uma obrigação socioambiental que a cidade deveria colocar como prioridade máxima”, afirma. Para Sepúlveda falta mais sensibilidade do poder público municipal para resolver de vez o problema. Confira a seguir, a entrevista:

SETE DIAS - Como está a participação de Sete Lagoas na despoluição do Rio das Velhas?
Rogério Sepúlveda - Sete Lagoas continua a não tratar os esgotos gerados em seu território, principalmente na sede do município. Esta falta de tratamento adequado prejudica intensamente a qualidade das águas do Ribeirão Jequitibá e do Rio das Velhas. Mas é na bacia do Ribeirão Jequitibá, bacia na qual grande parte do território de Sete Lagoas está inserido, que é sentida com mais intensidade a poluição decorrente da ocupação urbana e de atividades industriais e rurais. O Ribeirão Jequitibá tem vários trechos de cursos de água com baixo nível de qualidade de água decorrente principalmente de lançamento de esgotos domésticos e industriais.
SD - Qual a situação do rio antes de chegar à região e depois que recebe os dejetos de Sete Lagoas?
Rogério Sepúlveda - O monitoramento de qualidade de água realizado pelo Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Jequitibá, órgão vinculado ao CBH Rio das Velhas, com apoio da Escola Técnica de Sete Lagoas, do Projeto Manuelzão e do Ministério Público, mostrou que o Córrego Matadouro tem qualidade de água muito ruim segundo o IQA (Índice de Qualidade de Água), metodologia adotada também pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam). Depois de receber o Córrego Matadouro, o Ribeirão Jequitibá tem suas águas fortemente alteradas e a população que vive em suas margens fica impossibilitada de utilizar essa água para seu uso, sob risco de ser contaminada. O resultado desse monitoramento mostra que Sete Lagoas, uma cidade rica e com sua economia em expansão, vem exportando para a população de outros municípios que vivem "rio abaixo" o ônus da falta de tratamento dos seus esgotos, obrigação socioambiental que o município deveria colocar com prioridade máxima.
SD - Quais as dificuldades de conscientizar as autoridades da cidade para ter o mesmo empenho de outros municípios?
Rogério Sepúlveda - Falta sensibilidade do poder público para a importância de se tratar seu esgoto, não prejudicando as populações de outros municípios.
SD - O argumento da falta de recursos justifica o fato de Sete Lagoas não participar efetivamente?
Rogério Sepúlveda - Não, pois é uma cidade rica, com grande poderio econômico e político.
SD - Há outras cidades em que a situação estava pior e se adequaram?
Rogério Sepúlveda - Cidades bem menores conseguiram projetos de construção de estações de tratamento de esgotos e já iniciaram as respectivas obras.
SD - Há algum tipo de punição caso o cenário não mude? A cidade pode sofrer sanções?
Rogério Sepúlveda - Há uma deliberação do Conselho Estadual que estabeleceu prazo para regularização da questão do tratamento de esgotos e a falta de cumprimento pode gerar multas aos municípios. Mas a pior punição já está sendo sofrida pela população de Sete Lagoas e demais municípios, já que muitas pessoas moram próximas aos cursos de água e tem seus filhos correndo risco de contrair doenças. Além da baixa qualidade de vida e um ambiente degradado. Estas pessoas poderiam ter próximo de suas casas córregos com qualidade de água satisfatória e ambientes saudáveis.






A resposta do SAAE, publicada no blog oficial EM FOCO:

17 de fevereiro de 2011: Direito de resposta encaminhado ao Jornal Sete Dias

Em resposta à reportagem veiculada 11/02, Jornal Sete Dias, “Sete Lagoas é exportadora de esgoto”, o Saae informa :

1 - Com relação a “participação de Sete Lagoas na despoluição do Rio das velhas”
Sete Lagoas é uma das poucas cidades que tem cobertura de quase 100% (98%) de coleta de esgoto. O primeiro projeto básico para construção de ETE na cidade foi elaborado pela empresa Tecminas em Março de 2002 e desde então o município tenta recursos financeiros para a sua execução. Este projeto foi adequado e novamente o SAAE e a prefeitura encaminharam em Março de 2009 e Outubro de 2010, ao Ministério das Cidades para o programa PAC-2, uma Carta Consulta solicitando mais uma vez recursos da ordem de 55 milhões para a execução desta ETE. O Ministério selecionou Sete lagoas para receber recursos no valor de R$ 1.200.000,00 (Hum milhão e duzentos mil reais) para a adequação e elaboração do projeto executivo.
Em 14 de Fevereiro último, encaminhamos para aprovação prévia do Ministério das Cidades, cópia da minuta do Edital e Termo de Referencia para posterior envio à CEF que será o agente financeiro responsável pela liberação dos recursos.
O município tem feito portanto o que pode e o que está a seu alcance fazer, e tem dado prioridade a esta importante obra para Sete lagoas e região.
O SAAE tem mantido contato com o Ministério das Cidades, através do Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, o Sr. Leodegar Tiscoski, e através de recursos do PAC 2 a construção da ETE que fará o tratamento de 70% dos efluentes sanitários gerados pelo Município.
O SAAE na administração do prefeito Mario Marcio Campolina Paiva – Maroca, colocou em operação a ETE Cidade de Deus que processa efluentes sanitários da regiao da Cidade de Deus com capacidade para 5.000 habitantes e da mesma forma a ETE do Bairro Primavera com capacidade de tratamento para 8.000 habitantes, elevando o percentual de esgoto tratado na cidade de Sete Lagoas.
O SAAE mantém posições firmes e objetivas com relação as informações do trabalho em curso dos comitês da bacias dos ribeirão jequitiba e rios das Velhas e Paraopeba.

2 - Com relação a “outras cidades bem menores conseguiram projetos de ETEs e já iniciaram as respectivas obras”
Sim, é verdade, mas são pequenas cidades. Os projetos e as obras têm custos bem menores, assim é mais fácil de conseguir recursos ou solucionar com recursos próprios.
Lembramos que a Meta 2010 foi prorrogada para 2014 justamente porque os municípios não conseguiram construir suas Estações de Tratamento de Esgoto e Sete lagoas é apenas uma delas, considerando que a lei foi regulamentada em 2010. Estamos empenhados na busca desta realização desta obra, é nossa prioridade máxima.
Os interceptores de esgoto ao longo dos córregos do Diogo e Matadouro já foram construídos e isto já é o primeiro passo, porque não se pode construir uma ETE sem que se tenha os interceptores e emissários construídos.
O Comitê da bacia Hidrográfica do Rio das Velhas está no seu papel de cobrar ações e o município está tentando cumprir com seu papel de executivo tentando dentro de suas possibilidades atender. Estamos todos tentando atender a coletividade.
Ronaldo de Andrade
Diretor Presidente





Minha opinião: O Rogério Sepúlveda não disse nada que merecesse um direito de resposta. Não disse nenhuma mentira ou calúnia. O próprio website da Prefeitura Municipal de Jequitibá afirma: “O Ribeirão Jequitibá é também muito poluído, pois é nele que se descarrega o esgoto de Sete Lagoas”, clique aqui para conferir.
O SAAE está confundindo coletar 98% do esgoto com tratar o esgoto. Qual o percentual do esgoto tratado? O esgoto tratado pelas duas estações citadas, gerado por 13.000 habitantes, dá algo em torno de 6% do esgoto da cidade. E olha que as estações, vira e mexe, dão problema.
O Rogério Sepúlveda falou em morosidade dos governos (não apenas o atual) de uma cidade rica (um balneário industrial, né?) e com representação política (deputado estadual e federal, governada atualmente pelo partido do governador). A própria nota do SAAE diz que tenta-se obter os recursos desde 2002. Isso não é morosidade? Se estamos fazendo o que é possível fazer, a triste conclusão é que estamos fazendo muito pouco, faz tempo.
Quanto às cidades menores, é importante considerar que elas dispõem de menos recursos e menos representatividade (argumento central do texto).
No fundo, o texto cobra a priorização das responsabilidades socioambientais do município. Os trens estão passando e estamos perdendo todos eles.
Por fim, não consigo entender um direito de resposta se no próprio final da nota escreve-se que “o Comitê da bacia Hidrográfica do Rio das Velhas está no seu papel de cobrar ações”. 

Ramon Lamar de Oliveira Junior









segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Prefeito e imprensa visitam obras.

Importante a visita a algumas obras feitas pelo prefeito, acompanhado pela imprensa. Fato notório, também levantado pelo prefeito, que diversos problemas de Sete Lagoas não surgiram hoje. A situação precária, pela péssima qualidade da pavimentação de algumas (muitas) ruas e estrutura antiga da canalização de água e esgoto do SAAE, em muito colaboram para os problemas.
Entretanto, cumpre lembrar que muitos membros da atual administração também estavam em mandatos passados. Funcionários de carreira podem apontar os problemas e também as soluções. É necessário ouvir mais os funcionários. A própria oposição precisa ser mais responsável e apontar problemas e soluções. Conversinha de canto de jornal, fofoquinhas, disse-me-disse não levam a nada, apenas a um novo governo que também não atenderá ao "do povo, para o povo e pelo povo".
Precisamos parar com a cultura da descontinuidade de um governo para o outro: não adianta jogar a culpa no passado, e no próximo governo repetir a ladainha e repetir de novo até a exaustão. Quem se candidata a prefeito, sabe o que vai receber de "herança maldita" e de "herança bendita". Todos sabemos que de novembro a março as chuvas chegam e esburaqueiam a cidade. Cai água e o mato cresce, normal. Chuva não é novidade. Novidade será o dia em que  nos prepararmos com antecedência para enfrentar o problema: turmas de reparo prontas, turmas de capina preparadas... sem correrias, sem improvisos... sem esperar a grita geral acontecer.
Soluções existem, mas são soluções técnicas. Não existem soluções políticas para esses problemas. Volto a bater na tecla do calendário, do planejamento. O grande dividendo político será conseguido pelo prefeito (governador, presidente...) que souber ouvir os seus técnicos, buscar os recursos necessários e compreender o que o povo precisa a cada momento.

Ramon Lamar de Oliveira Junior
 
[Clique aqui para ler uma matéria sobre a visita no www.setelagoas.com.br]

domingo, 6 de fevereiro de 2011

[Ótima] Explicação do SAAE sobre o PAC ÁGUA.

Em um post anterior (clique aqui) solicitamos esclarecimentos sobre o PAC ÁGUA. A Maria Fátima de Melo Cassini L'Abbate, do setor de engenharia do SAAE, nos esclareceu nos comentários. Sugeri que tal explicação - de tão boa e clara - fosse divulgada amplamente. 

Um dos locais por onde corre o PAC Água. (Foto: Ramon L. O. Junior)
Como não vi divulgação, segue o comentário publicado abaixo:

O SAAE informa: 
Obras na Rua José Sérvulo Soalheiro: “PAC ÁGUA ESTÁ EM RITMO ACELERADO”. 

A obra de Ampliação do Sistema Distribuidor de Água, já foi licitada e as obras já começaram. Está em construção uma das adutoras de água do contrato PAC-Água ao longo da Rua José Sérvulo Soalheiro. Esta obra tem como finalidade a ampliação e melhoria em todo o sistema de água da cidade. Possibilitará a flexibilidade na distribuição da água captada nos poços profundos existentes, permitindo que a produção de uma região possa ser distribuída em outra de maior demanda. Depois de toda a obra executada o SAAE poderá limitar a utilização diária dos poços em 16 horas e não mais em 24 horas ininterruptas como é feito hoje. Esta medida possibilitará a recarga do aquífero responsável pelo abastecimento. O valor total deste investimento é da ordem de 30 milhões de reais.

PAC ÁGUA - (obra em andamento) contempla:
  • Construção de treze reservatórios;
  • Construção de três Estações Elevatórias de Água;
  • Construção de 23.540 m ou 23 Km de sub-adutoras que distribuirão água a partir destes centros de reservação, com vazão suficiente para atender a demanda local e, futuramente, também às demandas dos demais reservatórios a eles vinculados.
  • Reinstalação dos poços do Sistema CDI, com bombas submersas e recalque de suas águas até um centro de tratamento, de onde serão recalcadas ao reservatório Montreal;
  • Ampliação e Substituição de redes de distribuição que estejam com materiais inadequados e ou com diâmetros inferiores a 50 mm.
Vantagens:
  • Aproveitamento de todos os poços atuais e desativação gradativa daqueles que, através de estudo específico, demonstraram ser antieconômicos ou tecnicamente inviáveis.
  • Possibilidade de uma maior flexibilidade na distribuição da água captada pelos poços profundos, independente da região em que se encontrem, permitindo que a produção da região sul possa ser distribuída na região norte de Sete Lagoas, bem como, da região norte para a sul.
  • Limitação da utilização diária dos poços em 16 horas/dia, possibilitando a recarga do aquífero (hoje os poços trabalham 24h/dia).
A obra de captação de água do Rio das Velhas ainda não foi licitada, apesar do contrato de financiamento com o BNDES já ter sido assinado. São obras distintas (PAC Água e Captação de água do Rio das Velhas) e que depois de executadas serão interligadas. Este novo sistema proposto prevê a interligação e integração das águas do Rio das Velhas às aguas captadas através de poços (PAC Agua).

A obra de captação de agua do Rio das Velhas ainda não começou, mas deverá contemplar:
  • Construção de 28 Km de adutoras;
  • Construção de ETA - Estação de Tratamento de Água convencional em Funilândia;
  • Captação de água superficial no Rio das Velhas em Funilândia;
  • Construção de Estação Elevatória de Água;
  • Construção de novo Laboratório junto à ETA;
  • O SAAE, juntamente com a Secretaria Municipal de Obras e os departamentos de Licitação do SAAE e da prefeitura, estão preparando o edital para viabilizar o início imediato das obras de captação de água no Rio das Velhas. O prazo para a execução das obras é de 2 anos.
Maria Fátima de Melo Cassini L'Abbate
Setor de Engenharia/SAAE

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Preços de combustíveis em Sete Lagoas

Leiam no www.setelagoas.com.br (cliquem aqui) a pesquisa que mostra:

- uma diferença de apenas 5 centavos por litro entre a gasolina mais cara e a mais barata de Sete Lagoas e
- que a gasolina de Paraopeba é, em média, 29 centavos por litro mais barata do que a de Sete Lagoas.

E agora?
O quê fazer?
Outra Ação Civil Pública?
Boicote?

São tantas coisas, ao mesmo tempo, que o cidadão acaba ficando pasmo e sem ação.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CARTA ABERTA DOS JORNALISTAS DIPLOMADOS PROFISSIONAIS DE SETE LAGOAS*

Os jornalistas diplomados profissionais que atuam em veículos de comunicação e em empresas públicas e privadas de Sete Lagoas vêm, por meio deste documento, esclarecer que a Associação de Imprensa de Sete Lagoas (Assim) não representa todos os jornalistas e profissionais da área de comunicação e que quaisquer ações e pronunciamentos desta nunca foram e nem serão feitos em nome de todos os jornalistas. A classe de jornalistas diplomados profissionais entende que algumas práticas comerciais da Assim não compactuam com o exercício do jornalismo enquanto instrumento de cidadania e democracia através da informação verdadeira, isenta e imparcial.
Esta iniciativa faz-se necessária, uma vez que a referida Associação se pronunciou em nome da imprensa sete-lagoana durante coletiva no Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sete Lagoas (SAAE) na manhã do dia 19 de janeiro, surpreendendo a todos os presentes. Em público e se dirigindo à presidência da autarquia, um integrante da Assim alertou que, para que o SAAE tivesse o apoio da imprensa local, seria necessário um “faz-me rir”, referindo-se à verba publicitária por meio de anúncios da autarquia nos veículos locais.
Temos ciência de que um jornal não se mantém sem receita e que a prática publicitária é, inclusive, determinante para a sobrevivência de um veículo de comunicação. Até aqui, não há novidade nessa relação. No entanto, o que queremos com esse documento, é evidenciar que a relação corrompida dos veículos de comunicação com suas fontes, que negociam apoio ou ameaçam veladamente a depreciação, em nada contribui para o desenvolvimento da nossa cidade, quando não se ocupa do fundamental papel do jornalismo: ser fonte por onde a população se informa do que acontece na cidade, em seus diversos aspectos. Essa forma arcaica de fazer comunicação, por não se preocupar com a qualidade da informação que produz, mas com interesses outros, torna o ambiente de Sete Lagoas pouco profissional, desvaloriza a categoria e ignora a responsabilidade que o conteúdo dos veículos possuem na formação de opinião dos cidadãos.
Nossa manifestação legítima preza pela prática do jornalismo ético e compromissado com a verdade, que beneficia tão unicamente a população e aponta críticas, caminhos e alternativas para que se possamos, juntos, construir uma cidade menos violenta e mais moderna para se viver. Esta Carta Aberta é também uma forma de dizer que, por acreditarmos em uma Sete Lagoas mais digna, nos manifestamos: informação não é comércio, é um direito de todos.

JORNALISTAS DIPLOMADOS PROFISSIONAIS DE SETE LAGOAS

* Este documento foi elaborado pelos profissionais que atuam em Sete Lagoas, em homenagem ao nosso saudoso colega e jornalista, Fred Rezende.


[Recebi essa CARTA ABERTA, e por achar justo e pertinente o esclarecimento sobre alguns aspectos da atividade jornalística na nossa cidade, achei importante publicá-la. Comentários e críticas podem ser enviados direamente para o twitter @Jornalistas7L ou para o blog jornalistasprofissionais.wordpress.com]

Ocupação das calçadas da cidade

Quase excelente a matéria MÁ CONSERVAÇÃO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DOS PASSEIOS ATRAPALHAM A VIDA DOS SETE-LAGOANOS, publicada no www.setelagoas.com.br (clique aqui para ler a íntegra). Nota 99,9.
Para ficar perfeita só faltou citar o nome das pessoas que insistem em usar do jeitinho para com seus amigos, correligionários e cabos eleitorais, ajudando a transformar a cidade em "cidade sem lei"  nessa área. Também seria exigir muito, a citação de tantos nomes, não é mesmo? Vai que algum fica de fora e depois ficaria chateado e tal...
Dá para entender a situação de quem trabalha contra essa maré de mal-feitos. Lembro da polêmica de um fiscal da Secretaria de Meio Ambiente em tentar autuar a colocação de faixas indevidas nas margens da Lagoa Paulino, da luta silenciosa do Secretário de Trânsito e da atuação do Secretário de Planejamento em prol do Departamento de Licenciamento de Obras. Resultado: ou os secretários caíram (e até secretarias foram extintas) ou perderam grande parte da sua autonomia. Que eu saiba (ou que tenha sido divulgado), nenhum deles fez nada de execrável e condenável. Nenhum deles deixou de trabalhar ou de agir (muitas vezes com pouquíssimos recursos e apoio). Mas...

É praça ou é estacionamento? O mundo inteiro já viu (a imagem acima é do Google Street View), mas a fiscalização ou o bom senso ainda não atravessou a rua em direção ao prédio da prefeitura. E lá vem o pedestre, andando na rua, evitando os carros estacionados na calçada.
Eu aproveito para perguntar do FAIXA AZUL (estacionamento rotativo). Será que ele morreu por conta de tantos estacionamentos irregulares na praça da Prefeitura? Ah... não... espera aí. Lá não era local de cobrança do FAIXA AZUL (nem imagino o motivo). Cadê ele? Que fim levou?
Vai um grande abraço para o Felipe Castanheira, que assina a matéria.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O blog oficial do SAAE morreu???

O blog EM FOCO, oficial do SAAE, anota como sua última atividade uma postagem de 28 de dezembro? Será que ele morreu? Será que o Setor de Comunicação do SAAE não existe mais?

 
Um caminho excelente de aproximação com as pessoas, com os consumidores, administrado pela Sayonara e pelo Pablo, de repente não dá mais sinais de vida. Uma pena...


[Ôpa... boa notícia... Sayonara deu sinal de vida. Leiam lá nos comentários.]

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ajuda aos desabrigados do Rio de Janeiro.

Muito boa a iniciativa da Prefeitura em recolher donativos para os desabrigados do Rio de Janeiro. Li no www.setelagoas.com.br:

Sete Lagoas recolhe donativos para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro

A Secretaria de Governo de Sete Lagoas, localizada na Prefeitura Municipal recebeu durante essa sexta-feira, doações para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro.
Foram doados alimentos não perecíveis, colchonetes e roupas. Uma carreta irá recolher as doações e levá-las para as áreas degradadas pelas chuvas no Rio.
Ontem, dia 13 de janeiro, o Governo de Minas anunciou que a Secretaria de Estado de Saúde vai prestar atendimento imediato às solicitações encaminhadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, oferecendo apoio médico-hospitalar às vítimas das fortes chuvas que atingem a região serrana fluminense.
Até o momento, já chegam a 524 o número de mortos pelas chuvas. Ao todo, são quatro áreas em risco sendo elas Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Itaipava.

Só não entendi uma coisa: Não seria uma ação a ser realizada pela Secretaria de Assistência Social? Por que a Secretaria de Governo está coordenando essa ação???

Dúvida: Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tragédias, urbanismo e conscientização

Acabo de receber e-mail do Roda Viva anunciando o entrevistado da próxima segunda-feira (17 de janeiro de 2011). Segue o texto (os grifos em vermelho são por minha conta):

Jaime Lerner
Arquiteto e urbanista

Nos últimos dias o Brasil acompanhou com tristeza o desenrolar da imensa calamidade que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro. Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades conhecidas pelo lazer e pelas belas paisagens, sofreram aquela que já é considerada a maior catástrofe urbana do Brasil. Em meio à perplexidade e ao desespero das populações atingidas, o poder público, mais uma vez, chegou tarde. Veio tentar remediar o que poderia ter sido evitado; socorrer quem não precisava ter sofrido; enterrar os inocentes que não deveriam ter morrido.
Sim, todos sabem quem são os inocentes. Mas e os culpados? Há culpados? O Roda Viva dessa segunda-feira não poderia deixar de debater as questões que a tragédia do Rio levanta. Como planejar o crescimento racional das cidades? Como evitar que desastres anunciados venham a acontecer? Como regulamentar a ocupação das encostas? Como educar os governantes e a população e impor limites à ocupação desordenada de áreas de risco? Para ajudar a pensar em respostas a estas questões, vamos receber no centro da nossa roda o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, três vezes prefeito de Curitiba, duas vezes governador do Paraná. Hoje, afastado da política, Lerner é um respeitado consultor internacional, que dispensa maiores apresentações.

Participam como convidados entrevistadores: Paulo Moreira Leite, jornalista; Milton Jung, jornalista da Rádio CBN; Gilberto Scofield, repórter especial do jornal O Globo e Daniel Bergamasco, editor de cotidiano do jornal Folha de S. Paulo.

Apresentação: Marília Gabriela


O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h00.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva 


Fiquei pensando na tragédia que se abateu sobre algumas cidades do Rio de Janeiro e na condução da política urbana de Sete Lagoas. 
Logo agora que alguém criou coragem de colocar ordem na casa... o resto da história nós conhecemos.
Queira Deus que a ocupação desordenada, sem infraestrutura e sem destinação adequada do esgoto (como está acontecendo na Lagoa do Brejão) e as obras malucas de engenharia (como o boulevard sobre o Córrego do Diogo) não venham produzir aqui também esse tipo de tragédia.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Estou assistindo a entrevista do Jaime Lerner. Apesar de algumas colocações um pouco confusas e, à primeira vista utópicas, Lerner toca na ferida das questões relativas ao Planejamento Urbano em todos os níveis: moradia, transporte, presença do poder público etc.
Imagem captada durante a entrevista.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nadab Abelin assumiu duas secretarias?


Claro que não!!! Mas o Secretário de Governo precisa ter mais cuidado ao escrever no Twitter.

Abraços.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tentando entender a notícia: Projeto Conhecer Sete Lagoas

Acabo de ler no www.setelagoas.com.br a seguinte notícia (clique aqui para acessar a notícia no site do jornal). Em vermelho, meus comentários sobre os pontos que não entendi.

Projeto “Conhecer Sete Lagoas" recomeça dentro de poucos dias


Dentro de poucos dias começa mais uma edição do projeto Conhecer Sete Lagoas, que promove tours pelos pontos turísticos da cidade.  Neste ano, o projeto, que acontece sempre no terceiro domingo do mês,  pretende oferecer aos hóspedes de hotéis e pousadas durante todos os domingos, um pacote turístico. (Vai ser em todos os domingos, só no terceiro domingo, ou estão misturando coisas e seriam duas atividades diferentes? Estou achando que o tour é uma coisa e o pacote turístico é outra. Se for isso mesmo, como seria o tal pacote turístico? Free?)
A informação foi divulgada pelo presidente da Seltur, Sete Lagoas Turismo, Lazer e Cultura S/A, Luciano Lyra. De acordo com Lyra, a previsão é que o primeiro passeio turístico seja já em março. Dentro de poucos dias ou em março? Estará o Lyra falando sobre outro tipo de evento? No calendário ao final da matéria o primeiro passeio é em janeiro. É... acho que são assuntos diferentes misturados na mesma matéria.
Além dos turistas, a Seltur pretende expandir o serviço para grupos específicos com moradores e integrantes de entidades de classe e profissionais liberais. Como assim grupos específicos? Escolhidos "a dedo" ou qualquer cidadão pode ir?
Somente no ano passado, o projeto transportou 960 pessoas em 14 viagens.  Puxa, isso dá uma média de 68 pessoas por viagem. Isso quer dizer 68 pessoas dentro do ônibus? Não seriam 960 pessoas nos dias em que as viagens foram feitas? Aliás, 14 dias é muito pouco para uma cidade turística, não? Vale lembrar que em 2011, o projeto continua a atender ao público com partidas da Praça do CAT. As visitas são feitas na Serra de Santa Helena, Parque da Cascata, Centro Histórico e Gruta Rei do Mato.
Em caso de dúvidas ou agendamento das vistas, basta entrar em contato com a Seltur por meio do telefone (31)3775-2863.  Confira abaixo os dias programados para realização dos passeios:

PROGRAMAÇÃO:
Janeiro – dia 16. (É mês de férias escolares. Por que não em todos os finais de semana (sábado e domingo)? Por que um projeto começa tardiamente em se considerando o avançado do período de férias escolares? A Secretaria de Turismo e a Seltur entram de férias de meados de Dezembro até meados de janeiro?
Fevereiro – dia 20.
Março – dia 20.
Abril – dia 17.
Maio – dia 15.
Junho – dia 19.
Julho – dia 17. (É mês de recesso escolar. Por que não em mais finais de semana (sábado e domingo)?
Agosto – dia 21.
Setembro – dia 18.
Outubro – dia 16.
Novembro – todos os domingos e também dia 24
Em Dezembro, nada?
 
da redação com informações da Seltur e da SECOM/Prefeitura de Sete Lagoas


Dúvidas: Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Vamos correr e mandar dar uma capina geral na estradinha da Serra de Santa Helena, viu gente? Dia 16 tá chegando...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Parabéns ao Celso Martinelli e ao Jornal Sete Dias

Seguindo uma linha que demonstra independência, o Jornal Sete Dias - em especial o Celso Martinelli - tem mostrado que não se pode ficar esperando a notícia aparecer. Infelizmente, durante muitos anos, os jornais setelagoanos eram simplesmente locais onde se publicava a notícia que chegava pronta. O press release da prefeitura e das empresas substituia a pauta dos jornais. Correr atrás da notícia, antecipar os fatos e ouvir verdadeiramente a população estavam em segundo ou terceiro plano.
De uns tempos para cá, tenho visto uma tendência  do nosso jornalismo em descolar-se da função "chapa branca". Acredito que o jornal (e o jornalista) devem ter postura crítica: mostrar o erro e elogiar os acertos, sempre sabendo distinguir os limites. Claro que a "chapa branca" e a "oposição por oposição" não desapareceram, mas perdem acentuadamente a confiança do leitor/ouvinte/telespectador que começa a perceber que existem posturas mais dignas no jornalismo.
Entre as diversas matérias que podem ser lidas no jornal impresso e no Sete Dias online, destaco estas duas - clique aqui e aqui - que mostram as consequências da chuva em Sete Lagoas e um vazamento de água sem controle. Já não somos mais imunes às tragédias que se abatem sobre outras cidades. Apesar de não sofrermos com as enchentes provocadas por rios descontrolados, temos nossas próprias tragédias particulares.

Rua Sulfumiro de Freitas, no Bairro Progresso: moradores ironizam situação. Foto e legenda que ilustra uma das matérias do Jornal Sete Dias.
Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Celso Martinelli: cobrança na medida certa.

Muita boa a reportagem do Celso no Sete Dias sobre o risco das chuvas em Sete Lagoas (veja a matéria online clicando aqui). Fico muito feliz em ver que a imprensa setelagoana começa a sair em busca das notícias, antecipando situações e cobrando soluções das autoridades. E olha que o Celso ainda foi camarada e não tocou na questão do Boulevard.
A matéria mostra uma série de problemas que já ocorreram no passado (e que continuam até quando?), aponta pedidos de providências pela Defesa Civil e escancara o desleixo com a situação por parte da prefeitura (que agora tudo promete e bla bla bla). Gostei muito da parte do "dentro de 10 dias vou enviar uma máquina". Risível. Por que não envia logo em vez de ficar aí remanchando?
E mais uma vez o SAAE no olho do furacão. Vamos ver se no dizer no blog oficial a citada notícia do alagamento da "casa de máquinas do SAAE" vai ser tratada como invencionice dos blogueiros marronzistas - como dizia o Odorico Paraguaçu.

Tem gente que não está nem aí para as chuvas...
Falta de previsão em relação a tudo. Parece até que o pessoal da prefeitura não sabe que as chuvas estão chegando e as ruas precisam de manutenção. Ficamos vários dias sem chuva e nada de tapa-buracos. É isso aí...

Texto e foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior