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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FICHA LIMPA após as eleições: como ficamos?

Estou acompanhando, via imprensa, as notícias recentes sobre alguns deputados peso-pesados da política nacional que conseguiram reverter a situação desfavorável em relação ao Ficha Limpa após conseguirem a anulação de julgamentos anteriores que foram usados para os tornarem inelegíveis nesse pleito.
Um caso exemplar é o do deputado Paulo Maluf. Maluf havia sido barrado pelo TRE-SP onde pairava sobre ele uma condenação por improbidade administrativa por causa de um famoso episódio envolvendo a compra superfaturada de frangos pela Prefeitura de São Paulo. Contudo, na última segunda-feira, a decisão foi cassada pelo TJ de São Paulo. Livre do motivo gerador da sua inelegibilidade, Maluf está apto a assumir o novo mandato conseguido com quase 500.000 votos. 
Caso similar, mas por outro motivo - abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação - também emperrava (não emperra mais) a posse do deputado federal eleito Anthony Garotinho, no Rio de Janeiro.

Eu gostaria muito de ouvir (ler) a opinião dos amigos seguidores do blog. Será que todo o processo em torno da Ficha Limpa está cheio de contaminação? Será que ela terá efeito apenas na época da eleição para depois poder ser revertida?

2 comentários:

  1. O povo brasileiro me parece anestesiado (ou exausto) com tanta sujeira e o que era pra causar revolta e ação social está causando é um estado de inércia...
    A lei da ficha limpa é um avanço, mas já saiu do congresso com "adaptações"...
    O que me revolta é um Paulo Maluf ser eleito com 500 mil votos. Uma biografia de "peso" como a que ele tem não é o suficiente?!
    Falta opção, é verdade, é muito difícil escolher alguém que preste, mas não custa nada investigar melhor.
    Se bem...Pior que tá não fica...Ou fica?!

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  2. Pelo o que parece o ficha limpa foi apenas uma espécie de maquiagem nacional. O país democrático demonstrando-se ativo no combate a corrupção. A imagem vendida internacionalmente nos holofotes da eleição. Agora que as luzes se apagaram, o projeto desceu ralo abaixo. A culpa é de quem? Bem, na reta final das eleições o Ibope divulgou uma pesquisa sobre o voto na qual 73% dos entrevistados definiram como os únicos beneficiados pela política, os próprios políticos. E quando questionados sobre a venda de votos 13 % disseram que venderiam o voto em troca de um benefício próprio. Ou seja, tem muita gente compactuando para o retorno dos Marajás. E nesse caso o corrupto que elege não é menos corrupto do que o eleito. Quando o assunto é punição dos políticos a justiça anda na corda bamba. Daí a gente é obrigado a concordar com o filósofo Tomas Hobbes " Não há nada tão ruim, que não possa ficar pior". Esperemos pela mudança, embora pareça difícil alcançá-la. Afinal o que mais tem por aí é candidato ficha limpa esperando a oportunidade de sujá-la, e outros querendo sujá-la novamente na maior cara de pau!

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