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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil: um país sem nomes!!!

Cai ministro, entra ministro e uma coisa chama a atenção: a falta de nomes que sejam referências em suas áreas, ou "quadros partidários", como você preferir. 
Do Delfim Netto (animal que se adaptou ao que havia para ele - Fazenda, Agricultura ou Planejamento), passando pelo Nelson Jobim (Ministro da Justiça e Ministro da Defesa) e seu sucessor Celso Amorim (Ministro das Relações Exteriores e Ministro da Defesa) e chegando ao Antônio Palocci (o médico da Fazenda, da Casa Civil... e do caseiro Francenildo), é uma longa trajetória de indivíduos que são "pau-para-toda-obra" e ocupam os cargos como se sempre estivessem transitando naquelas lides. 
Vejamos agora o caso de Aldo Rebelo, recém-ungido Ministro dos Esportes, foi também Ministro-Chefe da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais, autor do polêmico projeto de lei do Novo Código Florestal, da proposta de diminuir os estrangeirismos na língua portuguesa, inclusive transformando o Halloween em Dia do Saci Pererê. Não vejo muita ligação dele com o esporte, excetuando-se essa prática de alpinismo em cargos públicos. Nas urnas, nunca foi um primor de votação. Agora, vamos ver como será o desempenho do multifuncional ministro/parlamentar na condução do esporte nacional. 
Convém lembrar que o assunto não é só construção das arenas (será que o ministro do PCdoB usará o termo ARENA?), mas todo o investimento no esporte nacional como estrutura que pode auxiliar na saúde e nas condições de vida dos brasileiros. Como vão ficar os investimentos na formação dos atletas olímpicos, as gestões conturbadas entre a CBF, a FIFA e as redes de televisão, a questão dos doppings noticiados a todo dia e todos os outros esportes, ávidos por seu lugar ao sol?
O rei está morto, viva o rei! O ministro caiu, viva o novo ministro!

Ramon Lamar de Oliveira Junior

3 comentários:

  1. Lógica: aos ministérios pessoas capacitadas e competentes!
    Imoral: Cabide de favores partidários em troca do apoio.
    Irracional: continuar a votar no governo que é refém dessa prática!

    Conclusão: não sei se fico feliz por cair um ministro imcpmpetente ou triste por outro da mesma laia tomar posse! (vai saber!)

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  2. Os antigos Políticos falavam incensantemente de Costumes e de Virtudes; os nossos só falam de Comércio e de Dinheiro.

    Tem Políticos que amam o Povo, mas desprezam as pessoas.

    Acho inútil ficarmos discutindo apenas a Corrupção das Pessoas, uma vez que a institucionalidade no Brasil é uma maná de oportunidades para esta prática.

    É preciso mudar as mentes e as coisas.

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  3. Ênio, acho que não estamos discutindo aqui a corrupção das pessoas, mas a falência de um sistema onde o destino da nação é propriedade de pouquíssimas pessoas. Será que eles são tão bons assim em tudo?
    Quanto a discutir a corrupção, penso que é necessário expor todas as práticas do tipo. O problema que agora é: estou fora, estou livre! Como anda a investigação sobre a pequena fortuna acumulada pelo Palocci em poucos meses? Parou, né? Será que foi condição para o "diga ao povo que saio"?
    Precisamos acabar com a corrupção endêmica! (Lembra-se do mal estar gerado por essa expressão? O quê mudou?)
    Abraços.

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