Lá vou eu por um caminho espinhoso... mas tenho que ir.
Na aurora deste blog, ou seja, em 30 de junho de 2010, publiquei um texto sobre as garças e seus danos na antiga paineira ao lado da Ilha do Milito ("Ilha das Garças") e na figueira (Ficus elastica) próxima ao Cine Fox (leiam clicando AQUI).
Retorno ao assunto porque as garças praticamente alcançaram seu objetivo, danificando irreversivelmente a figueira. Agora, aliás já tem um bom tempo, ameaçam provocar o mesmo efeito nas palmeiras da orla da Lagoa Paulino, notadamente na região próxima à Praça Francisco Sales (entre o Ricardo Eletro e o Iporanga, para quem não é lá muito bom em nomes de ruas e praças). Pelo visto, serão as próximas. A calçada já está tomada pelo guano das aves. Dali elas irão para onde? Para os buritis da Lagoa Paulino, para a sapucaia do Mercadão ou para as gameleiras da Estrada dos Tropeiros?
As garças procurando a copa das palmeiras no final da tarde. |
O guano no chão. |
A solução que proponho, dentro do que já foi exposto no tópico antigo é a mesma: fogos de artifício fracos para incomodar as mesmas e forçá-las a procurar locais menos problemáticos. A dura luta que ocorre dentro da ecologia urbana. É importante discutirmos o assunto, aliás já passou muito da hora. Duas árvores grandes já se foram e um dos cartões postais da cidade está ameaçado.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
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