Existe um foco de tensão no pé da Serra de Santa Helena. Escolha a melhor alternativa:
(A) Constrói-se ali um condomínio de alto padrão, em meio a um parque natural com a vegetação preservada o máximo possível, com área de lazer para toda a população;
(B) preserva-se a natureza do local e sua relação com a Área de Proteção Ambiental e o Parque da Cascata criando um Parque Natural Municipal ou;
(C) vamos esquecer esse papo de natureza, de verde, de preservação e construímos um triplo loteamento com cerca de 1773 lotes (sendo 1625 "unifamiliares", 90 "multifamiliares" = prédios e 58 lotes comerciais).
Pois é. O propalado "Parque Residence" ou "Boulevard Santa Helena" será nada mais nada menos do que consta na terceira opção acima. Nada a ver com o discurso divulgado amplamente nos meios de comunicação, como o trecho citado abaixo.
“A proposta de criação de um Parque Residence, inovador e diferenciado, que ao mesmo tempo valoriza Sete Lagoas do ponto de vista de planejamento urbano, contempla a comunidade com o tão sonhado espaço de lazer naquela região, agora possível de ser viabilizado pelo empreendimento e, sobretudo, resgata e revitaliza a Lagoa da Chácara, devolvendo a cidade o seu legítimo nome.” [...] “Agora é diferente, e com tudo isto não poderia faltar um empreendimento imobiliário com esta visão e envergadura para, paralelamente, alavancar o crescimento de nossa terrinha.” (in www.setelagoas.com.br)
Quem acreditou nessa história, comprou gato por lebre. E as imagens poéticas? O "conceito" do "boulevard"? Prosopopeia flácida para acalentar bovino (ou conversa mole para boi dormir, se você prefere assim).
Conceito... conceito? Publicado em www.setelagoas.com.br. |
Que verde todo é esse? São 1773 lotes!!! Publicado em www.setelagoas.com.br. |
A verdade pode até tardar, mas um dia aparece. Veja na imagem abaixo a planta do empreendimento, obtida a partir do RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), documento público disponível na Secretaria Municipal de Meio Ambiente:
[Clique na imagem para ampliar] |
A tabela, em cima à direita no mapa, que descreve o número de lotes:
[Clique na imagem para ampliar] |
A imagem da área, inclinada para mostrar o relevo:
[Clique na imagem para ampliar] Crédito: Google Earth |
A sobreposição da imagem da planta com a imagem da área:
[Clique na imagem para ampliar] Crédito: Google Earth |
Algumas observações, para quem não percebeu:
1) Vários lotes "multifamiliares" (em rosa, à direita) estão na proximidade da área alagável, ou seja, quase brejo.
2) Grande parte das "áreas verdes" é representada pela encosta da Serra de Santa Helena.
3) A área institucional (espaços de livre acesso, com fins comunitários de utilidade pública como hospitais, escolas, convivência de idosos, lazer, prática de esportes etc) - identificada na planta como área laranja, não dividida em lotes - encontra-se na encosta da Serra de Santa Helena ou numa área de densa vegetação, assumindo o poder público o ônus financeiro, político e ambiental do desmatamento das mesmas.
4) Os lotes comerciais - em cor laranja, com subdivisões - inexistem no interior dos três blocos de condomínios. São lotes de grande área (em média 2.400 metros quadrados), provavelmente voltados para grandes empresas. Padaria, açougue, livraria... nem pensar.
5) O verde mesmo restringe-se, no fundo, às Áreas de Preservação Ambiental em torno do curso d'água. Nada daquela imagem chique de uma mansão no meio do verde.
Complicado, viu gente. Você pode até defender o empreendimento, compreendo isso. Pode falar em progresso, necessidade de habitações, crescimento da cidade. Compreendo perfeitamente. A família tem todo o direito de advogar um ganho financeiro com a área. Concordo plenamente. Mas por favor, não me fale em preservação ambiental da área em um empreendimento "com esta visão".
Para finalizar, um trechinho publicado na imprensa. Só para fazer pensar:
"Os representantes da empresa foram incisivos ao afirmar que qualquer investimento a ser feito, além de obedecer às normas legais, também só vai acontecer a partir de uma discussão com a sociedade organizada. Sobre os investimentos de imediato, os investidores garantiram que não há nenhuma definição ainda, o que vai depender de levantamento junto ao mercado para conhecer as necessidades da população." in www.setelagoas.com.br, 23/09/2009
Ramon Lamar de Oliveira Junior
PS.: As citações ao www.setelagoas.com.br apenas aconteceram pelo fato do informativo manter seu arquivo de notícias para ampla consulta online, fato este extremamente louvável. Já tenho todas as notícias referentes ao empreendimento (e revistas inclusive) guardadas. No entanto, fica mais prático para o leitor que eu me referencie a páginas ativas na internet. Desde já agradeço e parabenizo todos do www.setelagoas.com.br .
Como isso meu Deus?? E vc já viu que o Jardim Botânico do RJ tbm está sendo todo loteado??
ResponderExcluirQuando a coisa cai, só dá 'nego' lamentando e culpando o governo. Culpa dele? Em parte sim, mas e o bom senso? A educação ajuda, porém, não faz milagre.
Ramon, sacie minhas dúvidas...
ResponderExcluirEssa região não é a famosa área de recarga do lençol freático, ou seja, de extrema importância para uma cidade como Sete Lagoas? A referida região está próxima, ou exatamente na região da APA-Santa Helena? Mesmo leigo, suponho que deve existir alguma lei ou norma que resguarda o local...
Você já relatou a dificuldade de definir as tais APA's aqui em Sete Lagoas...O problema é que a cidade avança e com ela os problemas decorrentes desse crescimento.
Penso que é melhor previnir do que remediar...
Saulo
Eminente o risco ambiental, do empreendimento.
ResponderExcluirEstará sim, sobre área de recarga .
Abram os olhos!!!...
* risco de inundação;
* risco de infiltração;
* vulnerabilidade ambiental.
Alessandra Casarim
Obs: Estou começando a acreditar na praga lançada por um certo padre a Sete Lagoas..."Esta cidade terminará em uma unica grande lagoa" e olha que não acredito em agoro.
É....Esta lagoa parece que já tem até um nome: "Boulevard" pomposo...
Empreendimento fantástico!
ResponderExcluirPreparem-se para daqui a alguns anos ver a cidade no noticiário nacional mostrando a rolagem de encostas sobre casas de alto padrão e um bocado de gente morta. E os prédios, eu concordo plenamente com você. Preparem-se para ver imagem de carros boiando nas garagens submersas.
E eu, na minha inocência, que achava que a área que seria empreendida seria simplesmente a do triângulo formado pela Permetral, Nações Unidas e Cachoeira da Prata.
Frederico Dantas
Preservação dos bolsos dos donos da área e de alguns políticos da cidade, isso sim.
ResponderExcluirConcordo com cada ponderação feita pelos colegas acima, e pelo Ramom Lamar. Vale lembrar que dia 24 de fevereiro, às 19h , lá na UNIFEMM acontecerá a audiência pública sobre o citado projeto.
O PIOR de tudo que muita gente vai cair na conversa de que o projeto prevê a "preservação do verde"...
Se esse projeto for licenciado podemos atear fogo lá na Secretaria de Meio Ambiente de Sete Lagoas, ou pelo visto nem deve ter uma secretaria atuante, ou tem?
Não moro em Sete Lagoas/MG, resido em Paraopeba, mas estudo no UNIFEMM. Preservar a lagoa da Chácara, não é benefício só para a cidade, mas para toda a região.
Geraldo - Sete Lagoas/MG
Geraldo (seja bem-vindo) e demais amigos:
ResponderExcluirSugiro a leitura do primeiro comentário publicado no blog do amigo Flávio de Castro, Secretário de Planejamento: http://flaviojose.blogspot.com/2011/02/e-necessario-proibir.html
A questão está passando longe da Secretaria de Meio Ambiente. O antigo secretário (Lairson), em conjunto com o prefeito, deu uma anuência parcial para o empreendimento. Anuência parcial não existe. Era uma "anuência indicando limitações técnicas". Posteriormente, pelas informações que temos, o prefeito teria concedido uma anuência total ao processo. Não sei se isso aconteceu, jamais vi esse segundo documento que não consta do RIMA.
A questão está sendo tratada na FEAM, que estranhamente está estrapolando suas características como órgão ambiental e está "aceitando" participar da questão urbanística, para qual não compete a ela.
E vamos ficar espertos que pode vir mais confusão em relação a esse empreendimento. Não me surpreendo com mais nada.
Abraços.
Ola Ramon,
ResponderExcluirdesculpe-me o desconhecimento do tema mas quem esta' por tras desta "grande ideia"?
Abs.
Claret
Claret, boa pergunta!!!
ResponderExcluirSugiro algumas leituras sobre o tema no blog do IMMAC: http://immacsetelagoas.blogspot.com/
Vá lá no começo do blog e depois venha "caçando" as notícias.
Abração!!!
Vou escrever tudo em maiúsculas para ficar realmente como um "BERRO"!
ResponderExcluirTENHO UMA PROPOSTA PARA TORNAR O EMPREENDIMENTO AINDA MAIS FANTÁSTICO. VAMOS FAZER RETORNAR TUDO O QUE JOGAM NO CÓRREGO DO DIOGO, DA "LINDA PRAÇA" QUE ESTÁ EM FRENTE AO POSTO DO SAMU ATÉ A NASCENTE DO MESMO. FAZER UMA ÁREA PARA BANHOS MEDICINAIS E ENCHER BASTANTE A LAGOA DA CHÁCARA PARA PODERMOS PRATICAR TODOS OS TIPOS DE ESPORTES NAUTICOS E AINDA BEBERMOS DESTA ÁGUA MILAGROSA!
Acho que o meu desejo de terminar os meus dias por aqui terá que ser mudado!
Desculpe o desabafo mas estou indignado. Um forte abraço Ramon!
Ramon, estes cretinos, tiveram a coragem de desconsiderar a lagoa que existe na base do terreno. O estudo pedológico do Luiz Marcelo aponta claramente muitas nascentes naquela região. A água, em alguns pontos aflora a menos de 30 cm. A Lagoa que eles estão considerando é aquela que aparece nos mapas da cidade. Realmente do ponto de vista técnico aquela área é uma lagoa também, mas a àgua naquele ponto está a 2 metros e 70 cm da superfície. Estes cretinos estão propondo uma nova cercadinho e edificando em cima da outra lagoa, o que eles vão faze com as nascentes?
ResponderExcluirConfesso que achei um absurdo o município dar a declaração de anuência.
Temos que recharçar este empreendimento. Acionar o MP e buscar recursos para desapropriação daquela àrea.
Esse pessoal está propondo o caos e vamos ficar calados?
Prezados, como arquiteta urbanista, há 25 anos trabalhando nesse lugar que adotei como "minha cidade", não posso ter outro sentimento sobre esse absurdo do que uma grande INDIGNAÇÃO. Participei do plenário da câmara quando a questão sobre o Parque da Lagoa da Chácara foi discutida e sai de lá passando mal. Já antevia que "interesses ocultos", que nem estão tão ocultos assim, iriam viabilizar, a todo custo, esse empreendimento. Lamentável. Mais lamentável ainda é o fato de um renomado grupo composto por grandes empresários de Sete Lagoas estar apoiando o lançamento desse empreendimento.
ResponderExcluirEstranho o fato de já ser lançado em evento que acontecerá no Museu, amanhã (11/02), às 16hs, sem ao menos ter sido devidamente licenciado. Estranho também os dois secretários que respondiam pelas secretarias diretamente ligadas ao processo de aprovação do empreendimento terem sido afastados. Fiquemos atentos, muito atentos, e vamos tentar levar o maior número possivel de "cidadãos" nessa audiência. Junia Villani
O direito à propriedade é inquestionável.
ResponderExcluirMas concordo com o Enio Eduardo que há que se buscar recursos para a desapropriação e transformação da área no parque em prol da coletividade.
Não quero polemizar se o município tem ou não recursos financeiros para tal, como já disse que não o prefeito. Mas se não tem recursos, tem meios.
Temos em nossa industrializada cidade (sim, agora somos um polo industrial!) algumas empresas a considerar. Temos:
a. Uma Iveco, que já está aqui há mais tempo, empresa do Grupo Fiat, um dos maiores do ramo automobilístico mundial. As operações da unidade SL só tendem a crescer e muito;
b. Uma AMBEV, a maior cervejaria do mundo, recém estabelecida depois um processo ambiental chato onde se questionava o corte de pequizeiros. Pior que os pequis, a meu ver, é o impacto que o absurdo consumo de água de uma cervejaria deste porte pode ter sobre o já combalido sistema de água da cidade;
c. Uma Gerdau, que se muitos não sabem, hoje opera na ex-siderúrgica da Calsete. É um dos maiores grupos siderúrgicos do mundo;
d. Uma Brennand, cimenteira de grande porte prestes a entrar em operação. Cimenteiras que são sujonas por natureza. Dizem que vão produzir cimento igual água, apesar de em SL esta metáfora não significar fartura.
Empresas com este grau de impacto na qualidade de vida da população, e só estou citando estas quatro, poderiam muito bem adotar a área e entregar à população. Isso acontece no mundo todo. Acontece aqui, no Brasil. Empresas que recebem inúmeras benesses fiscais, terrenos, entre outros em troca de nada. Em troca de empregos? Ora, não há como funcionarem sem empregar pessoas.
Se o poder público municipal tivesse algum interesse em usar de seus meios e influências para persuadir estas empresas, certamente seria bem sucedido. Não sei se a falta é só de interesse (que é nítida) mas também de competência. Talvez já tenha escolhido usar de seus meios para conseguir o que queria para o lado oposto.
Frederico Dantas
Júnia,
ResponderExcluirNão esperava outra atidude de sua parte, quanto a proteção do parque.
Quanto ao envolvimento do grupo composto por grandes empresários de Sete Lagoas, prefiro acreditar que eles não têm o total conhecimento do assunto.
Fred,
Este é o amigo que eu conheço...
"Nesta causa", conto com você!
Abraços,
Alessandra Casarim
Segundo empresários ligados ao grupo, eles não tiveram acesso ao Projeto Boulevard. Disseram que, apenas receberam o convite da EPO Empreendimentos para que pudessem estendê-lo aos membros e parceiros do grupo.
ResponderExcluirEstarão presentes amanhã no evento, apenas para conhecê-lo.
Alessandra Casarim
PS: Amanhã, dia de PRETO! Manifesto silencioso em prol da Lagoa da Chácara.
"Estamos apenas repassando um convite que foi feito ao Grupo . Vamos conhecer o projeto, sem nenhum outro interesse, apoio ou posicionamento. Uma construtora nos convidou para conhecer um projeto, simples assim.
ResponderExcluirNão conhecemos a legalidade, interesses politicos ou qualquer outro interesse.
Como nosso grupo é composto por empresas da Construção Civil, nos cabe estar presentes em apresentação de projetos arquitetônicos."
Pensei que fosse terminar meus dias em 7lagoas.Mas pelo visto 7lagoas acabará primeiro que eu.
ResponderExcluirSerá que ninguem de poder impedirá esse absurdo?
Será que ninguem pode embargar esse projeto ?
Ja embargaram a licitação do HR umas 2 vezes, será que não existe nenhum promotor pra interferir nesse caso?????????
Os Setelagoanos só irão perder.
ResponderExcluirEste projeto é um absurdo contra ao MA.
Também vou de luto!
Eduardo Gontijo
Ramon, há um outro assunto relativo à Fazenda Arizona que seria necessário abordar. Por acaso, foi levantado na dívida ativa o débito que os proprietários do terreno tem com o munícipio?
ResponderExcluirSegundo informações extra-oficiais, existe uma dívida que não é pequena. A desapropriação poderia iniciar pelo encontro de contas.
Por outro, vejo em todos os comentários, inclusive no meu, a falta de uma crítica mais direta ao Prefeito Maroca sobre a Declaração de Anuência que ele concedeu aos empreendedores.
O Maroca, como político e Prefeito, é muito mais que irresponsável, ele é inconseqüente, não consegue medir a que Sete Lagoas está sujeita com um impacto ambiental causado por este empreendimento. Ele marca negativamente ainda mais seu governo. Não consigo compreender como, apesar de atitudes como esta, o Maroca consegue passar incólume a críticas. O responsável maior por tudo isto é ele.
O meu receio Ramon é exatamente este licenciamento. Sabemos que o COPAM funciona com uma força lobista absurda que atua por detrás das suas audiências e reuniões. Lembrem, Sete Lagoas não tem representação naquele fórum. Os empreendedores, com certeza, utilizarão a força do Lobby. Estamos correndo contra o tempo. Necessitamos uma ação contundente do MP, acho que com isto teremos tempo para buscarmos os recursos necessários para resguardar uma das nossas maiores riquezas ambientais.
Ola Ramon,
ResponderExcluirdepois de rebobinar o blog e conversar por e-mails com o Fred, ja' comeḉo a entender o que antes eu so' intuia...
Força a todos nesta batalha!
um abraço a todos,
Claret
Ola a todos/as outra vez,
ResponderExcluirso' pra' dar um exemplo de que as industrias podem (e devem) preservar perolas da Natureza, como o Fred sugere, vejam esta noticia sobre un dinossaurio descoberto na Argentina: a Petrobras estava fazendo prospecçoes numa regiao e nao so' preservou os fosseis como ajudou na coleta dos mesmos. Em agradecimento, os cientistas deram o nome de Petrobrasaurus puestohernandezi ao sauropodo (sauropode, em portugues???)
Uma mao lava a outra! E tudo porque havia um convenio assinado previamente. Porque sera' que essas coisas nao acontecem em S. Lagoas?
Abraços,
Claret
http://www.aragosaurus.com/?seccion=news_full&id=1112
ATENÇÃO.
ResponderExcluirEstamos todos indignados com este absurdo que será feito em Sete Lagoas. Assim, a comunidade Fora Maroca no Orkut. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=110267066. Está promovendo uma passeta contra este abuso e outros no dia 18/02/11 ás 12:15 hs no em frente ao Casarão.
Assim, levaremos faixas contra este projeto de contrução deste condomínio, mas gostaria de convidar vocês para participar e também para participar. E Ramom, como você é Biólogo gostaria que entrasse em contato conosco para esclarecer melhor o tema e para que possamos expor isto na midia, pois teremos cobertura.
Abraço a todos
Medo + indignação é isso o que eu sinto!!!
ResponderExcluirSe a construtora já está apresentando o projeto é porque é "praticamente" garantido que será instalado, com o apoio ou não da população, se bem que a maioria da população só quer saber de obter benefícios para si mesmo, e a curto prazo. Será que a população e OS POLÍTICOS não perceberam que é de UTILIDADE PÚBLICA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE?
Geraldo
Leandro,
ResponderExcluirenvie um telefone para contato. Pode ser aqui mesmo nos comentários. Eu apago o comentário e não o publico, ok?
Procure entrar no blog do IMMAC onde você terá muitas informações sobre o tema (mas é necessário ler desde os primeiros tópicos).
Abraços.
Não apresentaram nada novamente!!!
ResponderExcluirRidículö!!!
Blá blá blá para os bois setelagoanos dormirem...e como tinha boi graúdo lá...
JP
Prezado Ramon,
ResponderExcluirEstou acompanhando a sua luta contra esse empreendimento. Sugiro que você utilize as duas maiores ferramentas da internet hoje em dia, que inclusive são utilizadas pela própria construtora: facebook e twitter. Acredito que com essas ferramentas a repercurssão será bem maior.
Boa sorte nesta luta!!!
Em resumo, estou me sentindo num daqueles filmes de sessão da tarde em que o mal quer acabar com o planeta e a população se une contra a maldade e o capitalismo.
ResponderExcluirPena que desta vez, a sensação de que o dinheiro é absoluto paira, e o medo de que talvez acabaremos mortos na praia ainda assola.
Mas vamos lá, SL conhece um novo ciclo, este pode ser o momento de nos conhecermos e termos a certeza do quanto podemos (juntos).
SEM CHANCE PRO BOULEVARD !!!
Abração, Samara. Foi muito especial ver que você também está na luta.
ResponderExcluirGrande abraço.
Professor Ramom. Satisfação Revê-lo.
ResponderExcluirconcordo em gênero, número e grau, com a necessidade de preservar o que ainda resta da natureza. De se ter coragem para criar zonas de proteção ambiental, direcionar os projetos para o máximo de excelência em termos de qualidade ambiental. Só não condordo com a quase unânime opinião de ATRIBUIR A CONTA aos particulares que AINDA PRESERVARAM O VERDE EM SUAS PROPRIEDADES. Nenhum particular, a meu ver, deve ser obrigado a renunciar a sua propriedade e ao direito a ela inerente de USAR e GOZAR, PARA QUE "EU GOZE", sem pagar. Salvo no caso de que compartilhemos um sistema socialista de governo, onde tudo é de todos. Todo mundo concorda quando o assunto é proibir o corte do VERDE DOS OUTROS. Enquanto isso, o VERDE PRÓPRIO desaparece do projeto da casa, da piscina, ou do campinho de futebol. PORQUE TODO MUNDO SE CALA, quando o assunto é o verde da propriedade alheia, em perquirir QUANTO CUSTA O SACRIFÍCIO??? - Porque indivíduos que moram em casas de alvenaria, usando sacolas plásticas de supermercado e bebendo cerveja, questionam as fábricas de cimento e de cerveja, sem compreender a demagogia que é USAR DO PRODUTO QUE COMBATE? - Como discutir projetos de tal natureza com uma polulação que sabe o resultado do jogo de domingo, mas ainda não acredita que o PNEU jogado no fundo do quintal é a casa do mosquito da DENGUE? - Eis uma bandeira que gostaria de ver levantada. QUERO UM GOVERNO QUE COMPRE MEU VERDE. Não quero roubar o verde dos outros.
Mundo,
ResponderExcluirvocê tocou em um ponto muito importante. E acho que já foi bastante lembrado (mas não custa lembrar de novo). Que os donos da área sejam devida e corretamente indenizados! Mas que não se faça, nas contas, o carnaval da especulação imobiliária. Acabo de comentar, num post do blog da Alessandra Casarim, sobre a lei de Sabará que incentiva quem tem pés de jabuticaba no quintal. Precisamos de leis assim pelo mundo todo. O trabalho de preservar a natureza em seu próprio terreno é complicado. Que gere créditos, além dos de carbono e oxigênio.
Abraços.
Meu Deus! O que fazer? Há 5 meses me mudei para Sete Lagoas, fazendo o sacríficio de ir e voltar para BH todo dia para trabalhar, porque acreditava no potencial da cidade de proporcionar a mim e à minha família qualidade de vida, e me apaixonei pela área da serra de Santa Helena... E agora me deparo com esta palhaçada??? Fora empreendimentos absurdos!!!! Ilzamar Senna.
ResponderExcluirhttp://preservejp.blogspot.com/2009/05/blog-post.html
ResponderExcluirQue tal fazer como o Luiz...e mandar para globo Minas uma gravação em video,para mostrar a real situação do empreendimento que querem instalar em nossa cidade...levando a conhecimento de toda Minas Gerais esse escandalo em Sete Lagoas...estamos correndo risco de na calada da noite esse condominio ser instalado...como já é de costume nessa cidade as votações e assinaturas de conchavos serem feitas na calada da noite....temos que ficar quinem corujas de olhos bem abertos!!!!!
abs
Eliana,
ResponderExcluiré uma boa sugestão!
Vocês já tem notícia da repercussão da audiência pública promovida com a população? Vocês sabem me informar o parecer do ministério público ou órgão público competente ligado a causa?
ResponderExcluirOuço grilos de silêncio, apesar que nunca se sabe, onde tem poderio financeiro, os pauzinhos podem estar se mexendo...
Saulo
Saulo,
ResponderExcluirhá troncos se movendo. Nos bastidores, por enquanto. Breve, troncos de árvores centenárias também irão ser movidos.
Aguarde...
Abraços.
Ramon.
ResponderExcluirEspero que não. Aquele local é extremamente importante para a recarga de água de Sete Lagoas, assim como as poucas áreas verdes que ainda temos. Se aquilo lá for impermeabilizado, não sei não viu. Hoje em dia não temos enchentes, Graças a Deus, mas no futuro eu já não saberia dizer...
Espero que essas pessoas tenham consciência, ou no mínimo um RIMA bem elaborado de impacto geral na cidade. Pontos (ilhas de calor) e inundação também. Porque cá entre nós, 5 dias para fazer um RIMA é brincadeira... Não deu nem para coletar uma aranha de hábito noturno... ^^
Abração, professor.
ps. não deu nem pra ir lá no parque da cascata e tirar uma foto!!! ahahahah
Alguma novidade desse Despauterio? Faz tempo que não ouço nada, o que não quer dizer que seja bom, a respeito do assunto.
ResponderExcluirEstamos de OLHO!!!
Tiago, as informações oficiais mais recentes estão na postagem http://ramonlamar.blogspot.com.br/2012/01/finalmente-algumas-noticias-sobre-o.html
ResponderExcluirNo mais, há muitos boatos. Desde os extremamente favoráveis ao empreendimento (baseados no fato da Prefeitura Municipal ter dado uma anuência ao projeto - anuência restritiva, mas é anuência) aos bastante desfavoráveis que indicam uma possível existência bem maior de dolinas do que as que se pensava para a região (não foi a toa que escrevi sobre dolinas recentemente). Mas tudo apenas no âmbito dos boatos e especulações.
É isso... por enquanto.