Seguindo uma linha que demonstra independência, o Jornal Sete Dias - em especial o Celso Martinelli - tem mostrado que não se pode ficar esperando a notícia aparecer. Infelizmente, durante muitos anos, os jornais setelagoanos eram simplesmente locais onde se publicava a notícia que chegava pronta. O press release da prefeitura e das empresas substituia a pauta dos jornais. Correr atrás da notícia, antecipar os fatos e ouvir verdadeiramente a população estavam em segundo ou terceiro plano.
De uns tempos para cá, tenho visto uma tendência do nosso jornalismo em descolar-se da função "chapa branca". Acredito que o jornal (e o jornalista) devem ter postura crítica: mostrar o erro e elogiar os acertos, sempre sabendo distinguir os limites. Claro que a "chapa branca" e a "oposição por oposição" não desapareceram, mas perdem acentuadamente a confiança do leitor/ouvinte/telespectador que começa a perceber que existem posturas mais dignas no jornalismo.
Entre as diversas matérias que podem ser lidas no jornal impresso e no Sete Dias online, destaco estas duas - clique aqui e aqui - que mostram as consequências da chuva em Sete Lagoas e um vazamento de água sem controle. Já não somos mais imunes às tragédias que se abatem sobre outras cidades. Apesar de não sofrermos com as enchentes provocadas por rios descontrolados, temos nossas próprias tragédias particulares.
Rua Sulfumiro de Freitas, no Bairro Progresso: moradores ironizam situação. Foto e legenda que ilustra uma das matérias do Jornal Sete Dias. |
Ramon Lamar de Oliveira Junior
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