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Nesse dia pesquei um belo exemplar de Surucocô (Bostífero Privallids. Como era para fins científicos, pescaria esportiva e o exemplar estava muito além do tamanho necessário para nosso esporte/científico soltei o peixe e decidi ir caçar no pasto do Gerson - Fazenda Arizona - Lagoa da Chácara. Precisava de procurar o tal pé-grande e comprovar sua existência. Daí peguei uma Flobé e embrenhei-me mata a dentro. Andei a fazenda inteira, até que resolvi pescar outra vez, já estava cansado e precisava relaxar, a pescaria do Surucocô mais cedo no rio de bosta da rua Professor Abeylard foi tensa e como gosto de pescar e estando na lagoa da Chácara... Notei que a área da lagoa tinha virado brejo e a água tava pouca, acho que é devido um posto artesiano que fizeram perto da lagoa, sei lá, vamos a pescaria. Coloquei minha Flobé de lado e como não dava para pescar deixei a vara fisgada com uma caçota encostada com a ponta dentro do brejo, e não é que peguei um bagre. 3kg e pouquinho. Daí puxei com força e o bicho envergou a vara trazendo consigo um jacaré que o abocanhou. Fiquei feliz, mas, felicidade de pobre dura pouco...Atrás da confusão e solavancos do jacaré uma onça pintada, mais ou menos 100kg, rosnava dentro da mata. Deixei o jacaré de lado com o bagre e sem movimentos bruscos peguei a flobé devagar e apontei para a pintada, prendi a respiração e estranhei que a onça tava agachada. Nem mexi, fiquei pasmo ao notar que ela preparava-se para atacar um veadinho. Pensei rápido, o jacaré vinha para minha direção, se eu fizesse um movimento a onça escapava e o veado corria... Passei a mão na faca que estava em minha cintura, segurei a flobé com uma mão só e mais rápido que o vento, atirei e joguei a faca logo em seguida, isso foi em frações de segundos. A faca partiu a bala calibre 38 bem ao meio atingiu o veado e a onça ao mesmo tempo... Corri para cima do jacaré para impedi-lo de comer minha caça e para minha sorte e põe sorte nisso, descobri que a faca estava enfiada no jacaré. O bagre estava inteiro dentro da boca do jacaré e como só pratico pesca esportiva, soltei o bagre no brejo de volta. Vim embora com a consciência tranqüila de que tinha feito uma boa ação pois a bala calibre 38 era de sonífero, destinada ao pé-grande, logo o veado ia acordar e a onça também, os dois certamente iriam dar continuidade ao ciclo da vida. Enquanto ao jacaré, passei folha de baba-timão no ferimento. Mas, cá pra nós, se eu soubesse que a Lagoa da Chácara iria secar anos depois, eu teria trazido o bagre e soltado na porta do prédio do Ramon,fiquei sabendo que bagre come surucocô, sacanagem sô...
Vou voltar lá qualquer dia e averiguar aquela pegada de Pé - Grande que tem na foto...
Um abraço Quem quiser prova da história é só perguntar Saúva que com ele aconteceu algo parecido.
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Tinha que ser o Paulinho! (Mais uma história de pescador para ele contar!)
ResponderExcluirAinda em tempo, seus desenhos me lembrou o Yellow Submarine do Beatles! kkkkkkkkk
ResponderExcluirSeria um elogio? kkkkkkkkk
ResponderExcluirNa verdade... E é verdade!
ResponderExcluirNesse dia pesquei um belo exemplar de Surucocô (Bostífero Privallids. Como era para fins científicos, pescaria esportiva e o exemplar estava muito além do tamanho necessário para nosso esporte/científico soltei o peixe e decidi ir caçar no pasto do Gerson - Fazenda Arizona - Lagoa da Chácara. Precisava de procurar o tal pé-grande e comprovar sua existência. Daí peguei uma Flobé e embrenhei-me mata a dentro. Andei a fazenda inteira, até que resolvi pescar outra vez, já estava cansado e precisava relaxar, a pescaria do Surucocô mais cedo no rio de bosta da rua Professor Abeylard foi tensa e como gosto de pescar e estando na lagoa da Chácara... Notei que a área da lagoa tinha virado brejo e a água tava pouca, acho que é devido um posto artesiano que fizeram perto da lagoa, sei lá, vamos a pescaria. Coloquei minha Flobé de lado e como não dava para pescar deixei a vara fisgada com uma caçota encostada com a ponta dentro do brejo, e não é que peguei um bagre. 3kg e pouquinho.
Daí puxei com força e o bicho envergou a vara trazendo consigo um jacaré que o abocanhou. Fiquei feliz, mas, felicidade de pobre dura pouco...Atrás da confusão e solavancos do jacaré uma onça pintada, mais ou menos 100kg, rosnava dentro da mata. Deixei o jacaré de lado com o bagre e sem movimentos bruscos peguei a flobé devagar e apontei para a pintada, prendi a respiração e estranhei que a onça tava agachada. Nem mexi, fiquei pasmo ao notar que ela preparava-se para atacar um veadinho. Pensei rápido, o jacaré vinha para minha direção, se eu fizesse um movimento a onça escapava e o veado corria... Passei a mão na faca que estava em minha cintura, segurei a flobé com uma mão só e mais rápido que o vento, atirei e joguei a faca logo em seguida, isso foi em frações de segundos. A faca partiu a bala calibre 38 bem ao meio atingiu o veado e a onça ao mesmo tempo... Corri para cima do jacaré para impedi-lo de comer minha caça e para minha sorte e põe sorte nisso, descobri que a faca estava enfiada no jacaré. O bagre estava inteiro dentro da boca do jacaré e como só pratico pesca esportiva, soltei o bagre no brejo de volta. Vim embora com a consciência tranqüila de que tinha feito uma boa ação pois a bala calibre 38 era de sonífero, destinada ao pé-grande, logo o veado ia acordar e a onça também, os dois certamente iriam dar continuidade ao ciclo da vida. Enquanto ao jacaré, passei folha de baba-timão no ferimento. Mas, cá pra nós, se eu soubesse que a Lagoa da Chácara iria secar anos depois, eu teria trazido o bagre e soltado na porta do prédio do Ramon,fiquei sabendo que bagre come surucocô, sacanagem sô...
Vou voltar lá qualquer dia e averiguar aquela pegada de Pé - Grande que tem na foto...
Um abraço
Quem quiser prova da história é só perguntar Saúva que com ele aconteceu algo parecido.
Paulinho do Boi
Gostei da consciência tranquila por ter soltado o bagre! Agora, Saúva jamais te deixaria mentir (sozinho...)
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