Estratégias para reduzir o ferro nas provas de química:
fita de magnésio no bolso traseiro da calça resolve?
Pk. Ramon
Os primeiros relatos sobre a utilização de metais com grande potencial de oxidação (ou cujos íons têm baixo potencial de redução, conforme desejado pela IUPAC - International Union of Pikaretologic Applied Chemistry) para reduzir o ferro onipresente nas provas de química nos é dado por ninguém menos que Charles Daruin. O ilustre naturalista, um primor nas teorias biológicas, era notadamente fraco na disciplina de química e sempre recorria a esse artifício, porém utilizando-se de um pedaço de zinco, não tão bom redutor como o magnésio.
Magnésio metálico foi bastante usado por outros ilustres com Ainstáin e Carlos Dumont de Antares (para citar um brasileiro famoso). Ambos tiveram resultados promissores que muito os auxiliaram a não ser reprovados nessa disciplina.
Magnésio metálico foi bastante usado por outros ilustres com Ainstáin e Carlos Dumont de Antares (para citar um brasileiro famoso). Ambos tiveram resultados promissores que muito os auxiliaram a não ser reprovados nessa disciplina.
Para testar a hipótese da redução do ferro nas provas de química utilizando-se fitas de magnésio no bolso traseiro foram escolhidos 90 estudantes do ensino médio. Os estudantes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos. Os três grupos foram submetidos a um exame de química constando 10 questões discursivas com 2 ítens cada uma, cada item sendo valorado em 5 pontos. O grupo I apenas fez a prova sem nenhum auxílio redutor, uma fita plástica foi colocada no bolso de cada estudante para anular o efeito placebo. O grupo II recebeu uma fita metálica de zinco de 1,0 grama no bolso traseiro e o grupo III, uma fita metálica de magnésio com a mesma massa e com o mesmo uso.
Os resultados encontram-se na tabela abaixo.
TABELA I
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES SUBMETIDOS AO EXAME DE QUÍMICA
NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA DE REDUTORES.
GRUPO | NOTA MÉDIA E DESVIO-PADRÃO |
I | 31,3 ± 7,4 |
II | 43,4 ± 20,2 |
III | 75,1 ± 8,3 |
Os resultados indicados na tabela I não deixam margem a divagações. A presença do metal magnésio no bolso traseiro tem um efeito indubitavelmente positivo na redução do ferro nas provas de química. A utilização do zinco também tem um efeito importante, mas o alto desvio-padrão acabou tornando-o não-significativo.
Outras pesquisas deverão ser feitas utilizando-se fragmentos contendo a mesma quantidade de matéria em mol, já que 1,0 grama de magnésio possui mais entidades do que 1,0 grama de zinco.
Influência de outras entidades também foi descartada realizando-se o experimento em uma sala blindada tipo “Gaiola de Phara Day”, que impede a presença de entidades malignas que possam alterar o resultado.
Gostaríamos de agradecer ao CNPk pelo aporte financeiro necessário ao desenvolvimento da pesquisa, e em especial à turma de professores que elaborou a prova durante uma cervejada e corrigiu-a enquanto assistíamos a uma exibição desmotivada da seleção brasileira de futebol.
Referências
DARUIN, Charles. Zinc, iron and chemistry exams. Britannic Chemical Magazine, Londres, 1845.
WRITER, Ghost. Anotações sobre a vida das celebridades. Editora Revista Caras, Rio de Janeiro, 2005.
DAY, Phara. Blindagem contra a penetração de entidades malignas, lobisomens, mulas-sem-cabeça e sacis, Revista Folk-lórica Mineira, Belzonte, 2001.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
in Revista Brasileira de Picaretologia Química,
Ano I, número 1.
Para massificar o uso deste dispositivo, agora cientificamente comprovado como eficaz, é importante difundir também as boas práticas de segurança para sua aplicação. Estudantes de química acostumados a queimar seus flatos com fósforos ou isqueiros para comprovar sua inflamabilidade, não poderão fazê-lo sob risco de incendiar a fita de magnésio. E se o magnésio pegar fogo, já viu, né?
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