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domingo, 12 de setembro de 2010

Moradia eleitoral

dBem, a continuar desse jeito está resolvido o deficit de moradia no Brasil!
PROGRAMA MINHA PLACA, MINHA CASA.
Basta uma eleição a cada 6 meses!!!

Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

4 comentários:

  1. Ramon é o máximo!!!
    Gosto desta maneira sutil de fazer denuncias, com humor e uma pitadinha de ironia.
    Circele

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  2. Ramon,

    Vc. não viu nada ainda...
    À noitinha, os moradores das placas saem, travestidos de palhaços, engolidores de fogo, espadas e outros bichos, fazem seu espetáculo circense, arrancam aplausos e moedinhas e terminam a noite com um banquete das tochas que não conseguiram engulir durante o espetáculo.
    O que acho deprimente, são os candidatos não fazerem um complemento tipo pipi-movel, mais toldo e jardim de inverno, para que os seus inquilinos se sintam mais à vontade.
    Um vale refeição e vale-alternativo para deslocarem para outros pontos tb. seria bom...
    É o projeto voto/casa em trânsito...

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  3. Ramon e demais seguidores...

    Contemplei a foto e li o post de Francisco Neto.

    Vamos ao comentário...

    Tem exatamente dois anos e nove meses que participei de um curso de produção cultural financiado pela USIMINAS via lei federal de incetivo a cultura. Como todo artista, questionador, enchi o saco dos professores com perguntas mil. Perguntei tudo, o que já sabia e o que eu não sabia. Explicaram tudo o que podiam e o que era óbvio, porém, não me explicaram porque o dinheiro não saía direto do ministério da cultura para os projetos oriundos dos artistas. Não me explicaram porque nós, artistas e produtores culturais, deviamos que procurar uma empresa, para financiar nossas expressões culturais, com um pires na mão como se tivéssemos que pedir esmola e ainda nos submetermos à seleção criteriosa dos departamentos de marketing dessas empresas. Ora! Se já passamos por uma seleção de aprovação da lei, porque temos que nos submeter ao interesse econômico de uma empresa que tem obrigação de dar sua contrapartida social, principalmete empresas poluidoras e que interferem com suas grandes barragens nos cursos d'água. Também não me explicaram. A gente aprova um projeto e depois ficamos a mercê de quem, pelo amor de Deus, possa nos ceder uma parte do imposto, que irá pagar, para nossos projetos e ainda sim não conseguimos se não houver o interesse do empresário. Meu Deus! Eu descobri que eles preferem pagar o governo do que nos ajudar com uma parte. Aí entro, a partir daqui, no comentário do Francisco. Vejo nos palhaços de sinal uma excelente oportunidade, trabalhadores artistas que fincaram suas habilidades na sobrevida do semáfaro e que nos divertem no meio do stresse diário. Colaboro toda vez que paro no sinal e se possível um dia, irei arrebanhá-los para nos ensinar uma oficina de malabares pois, sou professor de teatro. Gostaria de aproveitá-los quando tiver condições de pagar pelos seus ensinamentos...
    Seu comentário, Francisco, atrelado a foto do Ramon, casaram maravilhosamente bem. Parece até uma expressão poética, aliás é, da foto. Mas, o que é mesmo deprimente é o Banco Bradesco financiar um espetáculo do Circo de Soleil, que não precisa do dinheiro do nosso imposto,enquanto os circos do Brasil passam fome. Nossos artistas tem que ficar pedindo esmolas nos semáforos país a fora. Isso me deprime. Qual o compromisso do Banco Bradesco com a cultura de nosso povo? Qual a finalidade de nossa lei federal de incentivo a cultura? Talvez financiar e incentivar quem não precise e quem é de fora. O papo de que estão promovendo intercâmbio cultural não funciona...(Pelo menos comigo). E tem mais, o ingresso mais barato do circo de Soleil foi de R$ 300,00. Não devia ser de graça? Afinal com nosso dinheiro que puderam vir... Pobre não assistiu, inclusive eu.
    Quem sabe um dia poderemos participar mais do bolo finaceiro que ronda os grandes projetos culturais financiados pela Petrobrás, Bradesco, Usiminas, Cemig, Manesmam, VDL, Banco Votarantim, Banco Real, Ciminas e outras, São Muitas e o dinheiro chega em poucos e quando chega é as custa de influência. Sete Lagoas tem 45 projetos aprovados pela lei de incentivo e apenas um foi contemplado e mesmo assim não renovaram. E olha que aqui somos um "balneário" industrial. Aqui e no país inteiro, enquanto continuarmos assim, com essa mentalidade, teremos que ir para o semáforos vencer um dia após o outro e dormir embaixo das placas da vergonha.
    Ramom peço autorização para utlizar a foto em minhas manifestações em favor da mudança da lei de incentivo a cultura federal e o cumprimento a lei de incentivo a cultura municipal.

    Obrigado pelo espaço e pela reflexão.

    Abraço
    Paulinho do Boi


    Vejam aqui o link da Folha abordando o assunto:
    Folha Online - Ilustrada - MinC libera R$ 9,4 mi para Cirque du ... 26 abr. 2006 ... A operação foi feita pela Lei Rouanet, criada em 1991, para que empresas e pessoas ... O Bradesco, cujo lucro em 2005 foi de R$ 5,5 bilhões, não quis comentar
    www1.folha.uol.com.br/folha/.../ult90u59903.shtml

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  4. Paulinho,
    o objetivo da postagem não foi aludir à questão dos malabaristas de semáforos, muito menos à questão do financiamento da cultura.
    O objetivo foi, tão somente, mostrar a situação caótica da propaganda eleitoral da forma como vai sendo modificada a cada pleito. Não se pode mais pintar muros, mas agora pode-se espalhar muros pela cidade. Pior está o centro, intransitável em algumas praças... o direito de ir e vir foi para o brejo (ou para o balneário).
    Quanto ao incentivo cultural, empresas e lei Rouanet, digo o seguinte: já patrocinei vários eventos culturais, esportivos e até mesmo atletas diretamente do caixa da minha escola. O percentual de dedução do imposto é irrisório e o trabalho não compensa para pequenas empresas. Melhor tirar o dinheiro do caixa e ver o artista tocando o seu trabalho. As grandes empresas só se interessam em apoiar quem já tem sucesso. É uma luta um atleta conseguir apoio dos Correios, da Caixa ou do Banco do Brasil (tem que ter índice para competições internacionais)... imagino um artista. Balela o tal incentivo ao atleta, vamos ver se até 2016 melhora (na verdade tem que melhorar ontem, para termos uma geração vencedora ou passar vergonha).
    Voltando à foto, propositadamente deixei a imagem do artista, cabisbaixo ao lado da "moradia". 24 milhões saindo da linha da pobreza mas ainda sobrevivendo como saltimbancos, mesmo que vindos de longe. Dureza!
    Abraços e fique a vontade para usar qualquer imagem do blog.

    PS.: O Francisco é meu irmão. Não existe sujeito mais irritado com todas essas situações do que ele. Já sofreu muito com os "amigos", já foi apunhalado nas costas várias vezes, mas não abaixa a cabeça. O problema é que a sensibilidade dele aflora de forma visceral, explosiva, tsunâmica. Acho que ele precisa de uma máquina fotográfica!

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