Gente, peço desculpas. Eu juro que procuro entender certas coisas, mas não consigo. Vejo que até existe uma boa vontade, um afã de acertar, de fazer direitinho e bonitinho... mas os resultados são muito estranhos. Minha visão crítica não consegue enxergar só a boa intenção. Infelizmente (para meu automartírio) eu capto um pouco além: como seria bom se as boas intenções viessem seguidas de uma boa execução das ideias.
A irrigação dos canteiros da Praça Dom Carmelo Mota é uma das coisas mais estrambóticas que já vi. Primeiro, parte do gramado foi destruído para a colocação do encanamento (fiquei sabendo que foi obra do SAAE, verdade?) e depois pessimamente reconstituído (foi?). Depois os locais da maioria dos aspersores e a força do jato d'água dos mesmos não foram sequer calculados mentalmente.
Colocar um aspersor quase na borda de um canteiro de 14 metros de largura (foto 1) é de uma capacidade ímpar. Colocar um aspersor fora do centro de um jardim em círculo (foto 2) já é extrapolar. E quem fica bem molhado mesmo é o asfalto (asfalto mesmo) dos caminhos da praça. E os passantes não podem passar.
Foto 1: o aspersor para molhar asfalto. |
Foto 2: o aspersor excêntrico (fora do centro). |
Se não havia lugar melhor (e no caso do jardim circular já sei que vão argumentar que há uma árvore quase no centro do mesmo) talvez não devessem ter colocado os aspersores (ou optado por dois aspersores de varredura de 90 graus em posições diametralmente opostas... (mas isso é grego para o irrigador responsável - clique aqui para ver um aspersor de 90 graus por R$ 7,66).
Quer que eu desenhe? (risos) Vai um croqui horroroso abaixo, para servir como tradução do grego.
Croqui horroroso. |
No final das contas, está aí. Croqui horroroso e consultoria (de graça), encanamento (o dinheiro já foi gasto, pergunte a quem fez), 2 aspersores (R$ 15,32), uma obra bem executada: não tem preço.
Tá bom, vou ser otimista: pelo menos aumenta a umidade do ar!!!
Fotos, texto e croqui horroroso: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Professor Ramon Lamar, o projeto foi executado pelo SAAE, mas a compra de materiais foi realizada pela Prefeitura de Sete Lagoas, que também é a responsável pela Praça Dom Carmelo Mota e sua manutenção.
ResponderExcluirAgradecemos o espaço e nos colocamos à disposição.
Agradecimentos ao SAAE pela informação fornecida. Saudações.
ResponderExcluirSe a prefeitura quiser eu disponibilizo os materiais necessários para tal
ResponderExcluirAnônimo, não se preocupe. Acho que o problema não é falta de dinheiro (pois aparentemente deve ter saído muito mais caro).
ResponderExcluirAdorei os cálculos, simples e prático.
ResponderExcluirMeu caro e inteligente amigo, sofro também com as condições que nossos péssimos, podres e mafiosos politicos, na verdade alguns tentam fazer alguma coisa e não conseguem, é uma verdadeira máfia e o nosso sofrido povo e Brasil fica a mercê desses políticos e não aprendem, continuam votando neles que ficam nos seus gabinetes alheios às nossas necessidades. É revoltante o Brasil ser sexto mundo, entregue às baratas e sem nenhuma solução! O que podemos fazer? NADA! Essa é a verdade. Eu estou sendo reconhecido fora do nosso país verde e amarelo hoje mascarado pelos POLÍTICOS GRAVATINHAS. Você está de parabéns, pois cuida da nossa natureza, do nosso povo, do nosso BRASIL como eu cuido e com muito AMOR....................
ResponderExcluir