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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Como se formam as nuvens de tempestade

As tempestades estão em geral associadas às nuvens do tipo Cumulus Nimbus, provocando precipitação de água líquida e/ou gelo (granizo). As tempestades podem aparecer isoladas, ou em grupo na forma de agrupamentos convectivos (cluster), de forma mais ou menos desorganizada, ou na forma de linhas de tempestades, chamadas linhas de instabilidade, ou ainda quando uma das tempestades do agrupamento cresce mais que todas as outras e atinge grandes proporções (tipicamente 10 km x 10 km x 12 km em latitudes médias) como uma super-célula.
Tempestades formam-se quando há suficiente liberação de calor latente pela condensação de gotas de nuvem e cristais de gelo (na parte fria da tempestade). Dentro da tempestade coexistem movimentos verticais ascendentes e descendentes intensos, o que gera muita turbulência mistura e entranhamento de ar pelo topo da tempestade a medida que ela cresce. O ar seco que entranha pelo topo é muito seco e evapora as gotas e cristais da nuvem gerando resfriamento das parcelas de ar e sua descida através da nuvem, na forma de correntes descendentes, ao mesmo tempo que correntes ascendentes sobem devido ao aquecimento das parcelas de ar pela liberação de calor latente de condensação.
As tempestades ocorrem quando a atmosfera encontra-se termodinamicamente instável, há energia potencial disponível para ser convertida em movimento de ar ascendente dentro da nuvem e descendente fora da nuvem (na forma de uma célula de circulação), e quando há convergência do vento em superfície, por exemplo, junto a uma frente de rajada de brisa marítima durante o período convectivo.

Tempestade com muitos raios em Sete Lagoas. Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
É interessante que novas células de tempestade podem se formar do lado em que o ar úmido adentra à tempestade principal (indutora). As células podem se deslocar em uma direção enquanto a tempestade em si ou o sistema de tempestades se desloca em outro. O sistema vai na direção do vento médio da troposfera enquanto as células individuais se propagem em uma direção intermediária entre o vetor médio troposférico e o oposto do vetor médio da baixa troposfera, isto é para uma direção inclinada em relação aquela que o ar úmido e instável entra na nuvem em baixos níveis.

Modificado a partir de informações da Wikipedia

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