Essa espécie de ipomeia é comum nas dunas das praias brasileiras. Também é conhecida como "salsa-da-praia", usada na medicina popular por suas propriedades analgésicas, antiinflamatórias e cicatrizantes. Já vi muitas ipomeias dessa espécie (ou de outras aparentadas) em praias, mas nunca tinha visto o uso das mesmas como elemento paisagístico (como vi nos jardins da Praia de Camburi, em Vitória - ver post anterior).
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Ramon,
ResponderExcluirPara quem se interessar, há um artigo muito bom sobre a caracterização fitoquímica desta espécie vegetal publicado na Rev. Brasileira de Farmacognosia (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-695X2009000600012&script=sci_arttext)
A preparação aquosa a partir da decocção (fervura do líquido junto às partes vegetais) das raízes e folhas dessa planta tem sido relada pela literatura de uso tradicional no tratamento do reumatismo, gota e gonorréia. Externamente, a pasta das folhas é aplicada para o tratamento de queimaduras, especialmente causadas pelo veneno de água-viva (Wasuwat, 1970).
abraços
Valeu, Leandro.
ResponderExcluirInteressante a relação de uma planta de praia com o problema das águas-vivas. Deve ter surgido de observações e tentativas bem locais, não?
Abraços!!!
Com certeza, as populações nos litorais devem conhecer bem essa finalidade de uso. Essa planta tem um grande potencial terapêutico a ser investigado..abs
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