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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pseudoescorpiões

Em primeiro lugar, não se assuste com eles. São animais minúsculos. Os que ilustram esta página foram fotografados em um de seus locais preferidos no cerrado: debaixo de cascas do tronco da Sibipiruna.

Trata-se de artrópodes pertencentes à classe dos aracnídeos (que inclui aranhas, escorpiões e carrapatos). São mais de 3300 espécies descritas, com cerca de 250 existentes no Brasil.
São exteriormente semelhantes aos escorpiões, não apresentando o pós-abdômen ("cauda") nem o aguilhão. Existem glândulas de veneno associadas aos pedipalpos (garras), mas o veneno só é útil para a captura de suas presas: pequenos artrópodes, como colêmbolos, larvas de insetos, ácaros, formigas, aranhas e outros pequenos animais.
Produzem seda em glândulas próximas às quelíceras. A seda é usada para construir ninhos para se abrigar do inverno, se proteger após realizar a troca de esqueleto e cuidar das crias. São encontrados no solo, em pedras, sob as cascas de árvores e nas paredes de cavernas.
Embora bastante comuns, são raramente vistos, devido seu pequeno tamanho, variando entre 2 e 6 milímetros de comprimento. Locomovem-se "pegando carona" (um comportamento conhecido como forésia) em outros animais, principalmente grandes besouros, moscas, mariposas e até mesmo em roedores, aves e morcegos. Desta forma, são capazes de migrar longas distâncias, compensando seu pequeno tamanho.
Os pseudoescorpiões são vivíparos, uma fêmea produz uma bolsa membranosa, que permanece aderida à sua abertura genital que pode abrigar até 50 embriões em seu interior.


Trabalho recente, interessante e de fácil leitura encontra-se na Revista FAPESP Online. O trabalho discute tanto o comportamento materno de proteção à prole, como também a organização social com divisão de tarefas observada nesses pequenos animais.

Texto: modificado a partir de Wikipédia
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

2 comentários:

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