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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Com a turma da Engenharia Ambiental da FASASETE na Serra do Cipó

No último sábado (01/set/2012), fui com meus alunos do terceiro período da Engenharia Ambiental da FASASETE (Faculdades Santo Agostinho, campus Sete Lagoas) até a Serra do Cipó. O objetivo era mostrar a eles um pouco da biodiversidade dos campos rupestres. Claro que uma visita só é pouco, mesmo saindo às 6 da manhã e voltando às 6 da tarde. Na verdade, para terem uma ampla visão, é necessário que eles visitem a região em época de chuva, estações diferentes... mas agora já aprenderam o caminho e pelo visto, gostaram.
O trajeto foi uma ralação. Chegada antes das 8 da manhã e imediatamente subir a Trilha dos Escravos para sentir a mudança da vegetação com a altitude. A gente começa no cerrado comum e chega até o campo rupestre. No mirante, a observação do Morro da Pedreira com seus terrenos mais alcalinos (calcários) em relação ao da própria Serra do Espinhaço (com seus quartzitos mais ácidos). Lá no alto a observação das canelas-de-ema (velózias), das adaptações das plantas para suportarem o vento, a visita ao riacho, o inesperado encontro com uma cobra (não peçonhenta), os paus-santos (Kielmeyera) em início de nova folhagem... e o caminho até o Chapéu-do-Sol para almoçar. Uma hora e meia depois de novo na van indo em direção aos campos rupestres de regiões mais altas do Espinhaço, próximo à Estátua do Juquinha.
Não há como ficar parado. Muita coisa para mostrar, registrar e ensinar... muita coisa para aprender.
Abaixo algumas imagens. Cliquem nelas para ampliar.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Ô alunos, nada de copiar minhas imagens, hein? (rs)

 A ninfa da formiga-leão (Neuroptera) e sua armadilha.

Canelas-de-ema (velózias) que foram atingidas pela queimada (e se salvaram) e outras que não foram afetadas pelo fogo recentemente.


 O famoso-pequizeiro-de-caule-tortuoso e os que nunca viram água na vida!

 Pau-santo com folhagem e botões florais e com folhagem nova.

 O onipresente sinal da presença do homem.

 Coccoloba cereifera (só existe em 26 km2 da Serra do Cipó) e a planta insetívora Drosera.

 Barbacenia macrantha (Velloziaceae) e líquens sobre rocha nua.

 A visão geral do aspecto de campo rupestre e a tradicional imagem com o Juquinha.

 Lavoisiera campos-portoana (Melastomataceae) e Paepalanthus bromelioides (Eriocaulaceae)

 Os animados que subiram o morro ao lado do Juquinha.

Beto Oliveira (de Uberlândia, MG), fotógrafo e recuperador de matas nas horas vagas!

Ouvi falar do Beto Oliveira na noite do último domingo (02/set/2012). Eu estava participando da solenidade de abertura do XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, em Uberlândia. Naquela noite, além de uma bela palestra do filósofo Manoel Messias de Oliveira, ocorreu a entrega dos prêmios do V Campeonato de Escalada em Árvores e do Prêmio Arborito (nas categorias "Educação"; "Pesquisa, Extensão e Tecnologia" e "Boas Práticas").
Momento da indicação do Beto Oliveira.
A indicação do fotógrafo Beto Oliveira ao prêmio Arborito na categoria "Boas Práticas" foi justificada pela explanação sobre seu feito. Basicamente, segundo o relato, ele havia iniciado há 14 anos o plantio de árvores nas áreas de preservação ambiental (APPs) dos córregos Mogi e Lagoinha, tendo plantado cerca de 5 mil árvores nesse período. A riqueza de detalhes na pequena justificativa que se seguiu eclipsou, em minha mente, as realizações de todos os outros indicados (não que os outros não fossem merecedores).
Ao sair o resultado da premiação, a surpresa para mim: o vencedor do prêmio foi outro indicado. Claro que a "votação da academia" tem lá seus critérios e nem sempre ganha quem a gente acha que deveria.  Quem sou eu para julgar esses resultados! Mas, por um lado, foi até mais interessante pois não pude deixar de ficar com o trabalho do Beto Oliveira na cabeça. No dia seguinte procurei o Pedro Mendes Castro, diretor da regional sudeste da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), para tentar um contato, uma "entrevista" com o Beto Oliveira. 
Eu já conhecia o Pedro Mendes daqui de Sete Lagoas. Ele proferiu uma palestra a convite do Lairson Couto, então Secretário Municipal de Meio Ambiente, que relatei no blog (clique AQUI). Extremamente solícito, o Pedro Mendes conseguiu imediatamente um contato e na terça-feira pela manhã eu estava conversando com o Beto Oliveira ali mesmo no stand da SBAU.
Durante a conversa, o Beto até se sentiu surpreso com sua indicação. Ficou muito feliz de ter sido lembrado e nem um pouco insatisfeito com o resultado da eleição, atitude de extrema elegância que só pessoas especiais têm. Disse ele que não estava preocupado com prêmios, que havia feito o que fez (e que ainda faz) sem interesses específicos de autopromoção. Concordei com ele, mas insisti no fato de que suas ações mereciam eco, que eram sementes importantíssimas a serem espalhadas por todo o Brasil. E já que eu não tenho o poder para tanto, pelo menos iria expor o "causo" aqui no blog
Então, assim de repente, o Beto convidou-me para irmos até a área. Palestras em andamento... visitar o projeto em campo... palestra... visita... a visita venceu e fomos até a área.
As margens dos córregos Mogi e Lagoinha ficam a 2700 metros do centro de Uberlândia. Chegando lá pude perceber que o trabalho do fotógrafo profissional havia sido também de uma felicidade extrema. Realmente ele havia recuperado uma boa parte da APP, e onde antes era apenas braquiária (foi ele mesmo que usou esta expressão, tão familiar para os seguidores do blog) agora tínhamos uma mata ciliar em processo de recuperação. E não só as árvores estavam ali, mas também uma grande diversidade de pássaros que disseminavam as sementes, e o processo seguia em curso de forma também natural.
Que as ações do Beto sejam um incentivo para os gestores de Uberlândia pensarem na recuperação total do córrego Lagoinha (um belíssimo curso d'água com cachoeiras e corredeiras interessantíssimas), um pouco comprometido ainda com o lançamento de esgotos, mas onde pude observar a presença de peixes pequenos. O Mogi, muito menor em termos de volume de água, por outro lado encontra-se muito melhor em termos da qualidade da água. Nem quero imaginar Uberlândia sem a umidade desses córregos, já que um foi canalizado sob uma avenida. Dá até arrepios...

Córrego Lagoinha e uma de suas cachoeiras (ao fundo). Foto: Beto Oliveira.
Córrego Lagoinha e uma de suas corredeiras sobre rocha basáltica. Percebam que a qualidade da água precisa ser melhorada. O trecho está numa área muito antropizada. Convém lembrar que o trabalho do Beto Oliveira foi feito em maior intensidade na margem esquerda desse córrego. Foto: Ramon Lamar.
Pequeno trecho do córrego Mogi, mostrando a boa qualidade da sua água. Foto: Ramon Lamar.
Ainda nas margens dos córregos, uma surpresa, o Beto começou a mostrar áreas que outras pessoas de Uberlândia começaram a "adotar". Então estava ali o tal resultado das sementes que se espalham, que se dispersam. Não só as sementes das plantas, mas as vigorosas sementes das ideias.
Aproveito a oportunidade para homenagear não só o Beto Oliveira mas a todas as outras pessoas e instituições, muitas vezes no total anonimato, que se dedicam a essas causas idealistas. Aproveito para homenagear também a Paola Azevedo (que atuou nas margens do Rio Uberabinha, na mesma cidade de Uberlândia) e que também foi indicada ao Arborito. Obviamente também aos amigos da ADESA, daqui de Sete Lagoas, que lutam na tarefa de plantio na Serra de Santa Helena e aos que correm para combater os incêndios da Serra. "Mil prêmios eu tivesse e mil prêmios eu daria" a todos vocês que estão nesse trabalho magnífico. Vocês são todos campeões!

Parabéns, Beto Oliveira, novo amigo em terras distantes. Continue seu trabalho. O planeta agradece, tenha certeza! (Foto: Ramon Lamar.)
Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Grupo a3u / arte e ambiente: ação urbana

Quando puderem, visitem o blog do nosso grupo de estudos e trabalhos na área de paisagismo urbano, educação ambiental e outros projetos. 



Adriana Drummond, artista plástica.
Regina Márcia Moura, arquiteta.
Ramon Lamar Junior, biólogo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por que não criaram cotas na política?

Por que não se pensou na inclusão social também nos meios políticos? Há a necessidade de um terço dos candidatos do sexo feminino (é assim mesmo?), mas não há garantia de que um terço dos empossados serão do sexo feminino. Mas quando o assunto é "fora do burgo"... aí vale tudo!

SUGESTÃO DE PROJETO DE LEI
Art. 1 - Nas eleições para vereadores, deputados e senadores, valerão as seguintes cotas:
I. 50% das vagas devem ser reservadas para candidatos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas, sendo que metade deve ser pardo/negro/afrodescendente por auto-declaração.
II. 50% das vagas dever ser reservadas para os demais candidatos, inclusive os que não fizeram ensino médio.
Art. 2 - Nos cargos de primeiro escalão dos governos federal, estadual e municipal as mesmas cotas estipuladas no artigo anterior devem ser seguidas. 
Art. 3 - Revogam-se as disposições em contrário.
Cenas inicias do filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin
Ainda hoje somos tratados apenas como gado que vota.

PELA INCLUSÃO VERDADEIRA POR MEIO DA MELHORIA DO ENSINO PÚBLICO!
PELA MELHORIA DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!
PELA DEMOCRACIA NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!
PELO RESPEITO A TODOS ESTUDANTES!

Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Orçamento de Sete Lagoas. E agora, como melhorar a situação?

Cláudio Busu, nosso Secretário de Meio Ambiente, publicou em seu Facebook e pedi permissão para ecoar aqui no blog. Está aí uma resumo do orçamento sete-lagoano, suas destinações e sua margem de investimentos, bem como uma proposta do Busu. E então, candidatos? Como operar o milagre?
A conta é simples. Em um Orçamento que tem cerca de R$315.000.000,00 de receita corrente (aquelas que são certas), 33% vão para a Saúde, 25% para Educação. Temos 4.500 efetivos, 250 comissionados (cargos técnicos de chefia) e outros 2.500 contratados distribuídos basicamente entre Saúde (enfermeiros e médicos) e Educação (professores). Após pagar folha e demais gastos com insumos, sobram no final das contas em torno de R$7.000.000,00 para investimento. Ou seja, nosso Orçamento tem somente cerca 2.5% de investimentos. Desses R$7 milhões, R$ 4.5 milhões ficam para "tapar buraco", sobrando somente R$2.500.000,00 para "obras".
Ano que vem, o Município terá que pagar várias contra-partidas de obras federais e estaduais como o Hospital Regional. Esse montante representa quase 8 milhões de reais. Em resumo, estamos trabalhando com o Município no limite. Não adianta fazer promessa que não dá para cumprir. Quem quiser meu voto terá que mostrar concretamente uma proposta de reforma administrativa.
Se não reorganizar a máquina, o Município quebra de vez e não terá como honrar os compromissos. Algum candidato vai propor demitir funcionários? Aumentar impostos? Precisamos de um pacto pela cidade. Com propostas claras e objetivas.
Minha sugestão é uma reforma nos seguintes termos:
- O problema não é com o gasto. Mas com a baixa arrecadação. Esmeraldas tem 60.000 habitantes e arrecadas 6 milhões com IPTU, Sete Lagoas tem 210.000 e arrecada só 9 milhões.
- Com uma reforma administrativa dá para economizar 10% do custeio (evitando desperdício com contratações desnecessárias e insumos). Vai sobrar cerca de 15 milhões por ano. Com isso dá para reformar estruturalmente a Prefeitura (inclusive construindo um Centro Administrativo) e gerar uma economia de mais 10% no segundo ano. Com isso, conseguimos economizar cerca de 30 milhões para investimento no 3º ano e ampliar nossa arrecadação própria em 40% no periodo de 4 anos (isso corresponde a cerca de 50 milhões a mais no quarto ano) através do combate a sonegação, recadastramento do IPTU e diminuindo o ISS (colocar tarifa mais baixa para as empresas que tenham sua conta bancária no Município, isso acaba revertendo em ICMS posteriormente). No final do primeiro ano não teriamos investimentos (em virtude da construção do Centro Administrativo e reforma administrativa), no segundo já conseguiriamos uma margem de investimento de 30 milhões, no terceiro ano cerca de 50 e no final de quarto ano cerca de 70 milhões.
Somando tudo, o Prefeito teria cerca de R$150.000.000 de reais em recursos próprios para fazer investimentos. Isso daria para refazer 50% de todo a pavimentação da cidade, inclusive refazendo calçadas e ciclovias.
Essa conta foi apenas um pequeno exercício para todos pensarem. Não está 100% certa, mas também não está 100% errada. Está aí a ideia para o Caio Valace, Emílio De Vasconcelos Costa, Múcio Reis e Marcio Reinaldo Moreira.
Fiquem à vontade para debaterem. Se ao final desta eleição eu conseguir pelo menos contribuir um pouco para o debate já valeu a pena.
Cláudio Busu

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Regra Três

Muda o governo, muda a ideologia no poder, muda "o patrão"... mas...

Durante a ditadura militar...
... será?

E agora? (Foto e Manchete do jornal Estado de São Paulo, hoje.)

PS.: E as Universidades Federais também paralisadas...

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ducha Suja na Lagoa Paulino


Pronto? Então vamos tentar arrematar algumas coisas, já que minhas perguntas ficam aí pelo vento (tipo spray da fonte), sem resposta. O jeito é perguntar em maiúsculas (desculpem a falta de NETIQUETA!).


Fotos tiradas hoje pela manhã, com o forte vento de agosto espalhando o spray nos passantes.
1) Por que o uso da água da Lagoa Paulino foi proibido (para nadar, pescar e lavar carros)?
2) Novas análise da água foram feitas desde a proibição?
3) Obras foram feitas para que o esgoto não atingisse mais a lagoa (via águas pluviais)?
4) E POR QUE OS PEDESTRES, CARROS E CASAS DO ENTORNO PODEM RECEBER O SPRAY CONTENDO COLIFORMES FECAIS E OUTRAS COISINHAS MICROBIANAS?
5) Se alguém ficar doente (hepatite A, por exemplo) poderá processar a Secretaria do Meio Ambiente, ou a Secretaria de Saúde, ou a Vigilância Sanitária ou a Vigilância Epidemiológica?

Fotos, dúvidas e insatisfação: Ramon Lamar de Oliveira Junior

Abertura da Cápsula do Tempo (Colégio Promove da Quintino Bocaiúva)

Colégio Promove de Sete Lagoas (MG)
A Cápsula do Tempo, lacrada em 1986. 

A Cápsula do Tempo, debaixo da mangueira do pátio.
E VOCÊ FEZ PARTE DESSA HISTÓRIA, entre em contato pelo FACEBOOK, pois estamos organizando um encontro para a abertura da Cápsula para o dia 22 de setembro de 2012 (na data originalmente marcada), em Sete Lagoas. Para quem não se lembra, em 1986, todos os alunos do colégio escreveram mensagens e as depositaram em caixas lacradas para serem abertas num futuro longínquo, somente 26 anos depois! E este futuro chegou em 2012!!! Nestas mensagens, cada um escreveu recados para si mesmo, para sua família e para seus “futuros possíveis filhos”. Você se lembra do que escreveu? Quer resgatar a sua história? Pois então, não fique de fora do nosso grande encontro!!! Se quiser compartilhar conosco dessa grande alegria, integre o grupo COLEGAS DO  PROMOVE no Facebook, onde muitos já estão relembrando o passado, vivendo o  presente e projetando o futuro do nosso encontro. Junte-se a nós na construção  dessa história! 

 Clique nas imagens para ampliar.

Abraços!

(Texto: Cristiane Araújo Costa)


ATUALIZAÇÃO: ABRIU!!!



Fotos do dia do evento: Ramon L. O. Junior


Daniela Machado (publicou no Facebook)

MOMENTO JORNALÍSTICO

(quem vê até pensa que tenho este dom!!!!):
Vou tentar aqui relatar os principais fatos para aqueles que infelizmente não estiveram conosco!
Antes mesmo das 9 da manhã as pessoas começaram a chegar no restaurante Mina D'Água. Cada um que chegava era um evento à parte!
Embora estivesse previsto para ter início às 10 horas, devido a diversos telefonemas de colegas que estavam a caminho solicitando que retardássemos a cerimônia, esta teria início às 11 horas. Somando-se a isto imprevistos no funcionamento do som, iniciamos às 11:30 horas.
A Comissão havia organizado junto à equipe de Cerimonial, que a distribuição de mensagens seria em mesas por turmas. Entretanto, um ilustre e global participante, Sr. Maurício Kubrusly do Fantástico, sugeriu que distribuíssemos ali mesmo uma a uma as mensagens para que nenhuma emoção fosse perdida!
Na verdade todos que chegavam iam se acomodando em torno da Cápsula e assim permanecemos horas...
Procederam-se falas que daqui a pouco vou disponibilizar a pedido de vários, uns que não ouviram bem, outros que gostariam de degustar cada palavra!
Logo a seguir começaram as manobras para destruir o bloco de cimento. Vários de nós da Comissão entre outros, tivemos o privilégio de "colocar a mão na massa" , ou melhor no martelete, e confesso que para mim foi um dos momentos marcantes! Uma sensação de revelar! 
Cada tijolo perfurado desnudava nossa Cápsula e havia clima de suspense!!!! Foi interessante quando vimos que havia uma proteção de isopor e a seguir... as caixas! Duas caixas de metal destas de se guardar ferramentas como alguém já havia se lembrado! 
Abrimos a primeira caixa e nela vimos revistas e jornais e 2 sacos plásticos contendo diversos envelopes lacrados contendo o nome do aluno e a série ou em qual setor trabalhava (professor de que, recepção, etc), distribuídos de forma aleatória.
Começamos a distribuir mensagens!
A segunda caixa, que estava por baixo, havia sofrido ação da natureza e os jornais encontravam-se bastante deteriorados por mofo além de presença de uma grande massa enegrecida que não nos possibilitou saber do que se tratava, mas acreditamos que possivelmente haviam outro grupo de mensagens!!!
Na mensagem de uma das alunas, ela citou que o dia de construção daquela Cápsula fora no segundo dia de férias, o que também talvez justifique porque tantos alunos não levaram suas mensagens! 
Os alunos de primeira à quarta série parece que entregaram às suas respectivas professoras pois em diversos envelopes havia o nome da professora anotado.
Várias mensagens citam o dia 26/11/1986.
Havia uma carta de Roberto Caproni e outra construída pelos alunos (publicarei ambas).
Emoções à flor da pele tanto entre os que receberam suas mensagens quanto daqueles que não encontraram as suas (e foram muitos), inclusive de vários da comissão organizadora!
Daí em diante a confraternização estendeu-se até mais de 18 horas pois o que não faltava era assunto! Algumas turmas esticaram o encontro em outros locais, como a minha (2o ano) que me deu o enorme prazer de ir para minha casa!
As mensagens encontradas dos que não estavam presentes, encontram-se comigo até segunda ordem.
Daqui a pouco publicarei os nomes .
"E NÃO HÁ TEMPO QUE VOLTE...VAMOS VIVER TUDO QUE HÁ PRA VIVER...."
Mais informações aqui: http://ramonlamar.blogspot.com.br/2012/09/a-capsula-do-tempo-do-colegio-promove.html

domingo, 19 de agosto de 2012

Chuvas inesperadas em agosto ajudam a Serra de Santa Helena

Uma descanso após as violentas queimadas dos dois últimos anos. Como diz nossa amiga Bete, "uma bênção"! As chuvas que caem agora em agosto dão um pouco mais de tempo para a vegetação da Serra de Santa Helena se recuperar e adiam as queimadas (incêndios criminosos). Vamos torcer para continuar assim, só com Ele ajudando mesmo!

16 de agosto de 2012
19 de agosto de 2012
 Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FLAGRANTES DE DESRESPEITO À LEI ELEITORAL

Prezados candidatos,
entendam tal postagem como um alerta. Queremos ver as leis eleitorais respeitadas em sua integridade e não pelas metades. Quem desrespeita a lei hoje, como poderá ser um legislador ou aplicador da lei no futuro?
As fotos estão aí e a identificação dos candidatos foi apagada. Foi confirmado junto ao TRE a irregularidade de tais propagandas conforme o artigo 10 mencionado abaixo. Vamos colaborar! Vamos fazer uma campanha limpa em todos os sentidos!
 
Art. 10. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados (Lei nº 9.504/97, art. 37, caput).
Propaganda afixada em postes de sinalização de tráfego.
§ 1º Quem veicular propaganda em desacordo com o disposto no caput será notificado para, no prazo de 48 horas, removê-la e restaurar o bem, sob pena de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais), ou defender-se (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 1º).
§ 2º Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 4º)
§ 3º Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios, ainda que localizados em área particular, não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza, mesmo que não lhes cause dano (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 5º)
 Propaganda afixada em árvores.

 Fotos feitas pelos leitores do blog e enviadas por e-mail (cliquem nas imagens para ampliar).

domingo, 12 de agosto de 2012

Tabela Periódica IUPAC 2012

Atualizada em 01 de Junho de 2012:

Leishmaniose (I): Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose

Devido à correria dos últimos dias, estou divulgando com atraso. Mas como ações contra doenças devem acontecer 365 dias por ano, acho que sempre é tempo de falar do assunto. Grifos por minha conta:

Superintendência de Vigilância em Saúde/Centro de Controle de Zoonoses
Estrada de acesso ao Centro de Zoonoses, nº 2002, Zona Rural
Sete Lagoas – Minas Gerais
Fone: (31) 3771-5796 - E-mail: cczsetelagoas@yahoo.com.br

Sete Lagoas,

27 de Julho de 2012.

Ofício Circular nº. 001/2012/CCZ/SMS
Assunto: “Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose”

Foi publicada no Diário Oficial da União, em 04 de abril, a Lei 12.604/2012. Assinada pela presidente da República, Dilma Roussef, a nova norma institui a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose. Ela será celebrada anualmente na semana que incluir o dia 10 de agosto.
A nova lei foi criada para estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil; e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose.
No Brasil, a leishmaniose visceral (LV) tinha inicialmente um caráter eminentemente rural, mas, nas últimas décadas, expandiu para áreas urbanas de médio e grande porte. A urbanização da leishmaniose visceral, associada à grande mobilidade dos reservatórios e vetores, faz com que a doença exiba elevado potencial de expansão e maior dificuldade de controle.
Em Sete Lagoas, a doença apresenta um padrão de transmissão tipicamente urbano (domicílio e peridomicílio) e dada a sua incidência e alta letalidade, constitui-se em uma das endemias mais importantes do município. Os primeiros casos humanos do município ocorreram no ano de 1999.
A Secretaria Municipal de Saúde mantém, permanentemente, 24 agentes de zoonoses que trabalham exclusivamente nas ações de controle da doença. São realizados inquéritos caninos censitários e amostrais na cidade assim como o controle vetorial. As ações são direcionadas de acordo com a realidade epidemiológica existente, com realização de ações programadas visando atingir principalmente áreas de maior ocorrência de casos humanos e caninos. Em 2011 foram examinados 18.787 cães, dos quais 588 soropositivos, e borrifados 2.655 imóveis. Nos últimos cinco anos ocorreram no município 32 casos de Leishmaniose Visceral Humana, com 2 óbitos em 2009. Atividades de informação e divulgação da doença são realizadas pela equipe de Mobilização Social do CCZ.
A participação da comunidade é fundamental para o controle da doença. Para isto, é importante o conhecimento dos sintomas, tratamento, forma de transmissão e medidas preventivas.
Em nosso Município a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, será realizada de 6 a 10 de Agosto de 2012. Por ser uma doença pouco conhecida pela população, as atividades de informação e divulgação serão prioritárias durante a Semana de Leishmaniose.
 
Estamos à disposição, para maiores informações.
Vanessa Valladares Bahia
Médica Veterinária/Diretora do CCZ

Lígia Maria dos Reis
Mobilização Social/CCZ

domingo, 5 de agosto de 2012

Como deveria ser conduzida uma obra simples...

Imaginemos uma obra que envolva cortar o asfalto da rua e interferir no canteiro central da mesma. Pois bem, penso que a lógica seria fazer como está retratado abaixo. Afinal de contas, o tal canteiro central foi uma obra digna de registro e de importância conforme a administração municipal.


Porém, o nosso SAAE parece não se importar muito com canteiros centrais. Na verdade, foi "pegando o boi" que o asfalto foi recomposto (a maioria das pessoas só se preocupa mesmo é com os buracos na rua, não é mesmo?). A reconstituição do canteiro central que seria bastante simples com a remoção prévia dos "tapetes" de grama para posterior recolocação... ah... deixa pra lá. Em resumo, será um dinheiro gasto duas vezes... nós estamos aí para pagar mesmo, não é?
Resultado:

Av. Villa Lobos, segundo quarteirão. Em 04 de agosto de 2012.
Foto e desenho: Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 31 de julho de 2012

Árvore em Caxambu (MG)

Esta espécie eu desconheço. Os vizinhos (já que a casa encontra-se fechada pelo falecimento do antigo dono) informaram que é espécie importada. Disseram que o nome seria Acácia da Prússia ou algo assim (não têm certeza do nome). Conto com o Mestre Gustaaf Winters ou com os demais amigos do blog. Uma maravilha a árvore!




Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Mestre Gustaaf Winters, do Centro Paisagístico (www.centropaisagistico.com.br) foi identificada como uma Amherstia nobilis. Originária da Índia e Burma (Myanmar). Mais informações no site: http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2011/05/rainha-das-arvores-amherstia-nobilis.html

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lapinha da Serra (MG) "nas águas" e "na seca".

As fotos mostram a mudança da paisagem de Lapinha da Serra (Santana do Riacho, MG) em maio de 2012 (enquanto ainda estava chovendo) e agora em julho de 2012 (em plena estação seca). O importante é que lá continua bonito de qualquer jeito.

Em maio de 2012.
Em julho de 2012.
Abração para os amigos Adriana e Celso, bem como para o Bruno (Bambu Aventura) que nos socorreu com sua internet (sair de férias com trabalhos online é dureza).

Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior 


Santana do Riacho, Chão da Serra e Avencão

Para os amigos Antonino e Vitalina da Pousada Chão da Serra, segue a imagem do monumento que está sendo construído em homenagem ao descobridor de Santana do Riacho.

Santana do Riacho. Homenagem ao descobridor da cidade, às margens do "Riacho Fundo".
E por falar na Pousada Chão da Serra (www.chaodaserra.com.br), toda vez que vou lá fico de fotografar o avencão (Adiantum) que fica no salão de refeições. Agora não esqueci e segue a foto do avencão e um detalhe dos seus soros com esporângios.


Soros de avencão (Adiantum) com esporângios. Clique para ampliar.

Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Olimpíadas, biologia e química...

ATENÇÃO: Pela complexidade do tema, este tópico está em construção. Espero terminá-lo antes do final da Olimpíada!!! Sugestões são bem-vindas!
Considerando o momento que as atenções estão concentradas nas Olimpíadas de Londres 2012 (e é bom ter atenção mesmo, porque a próxima é "pertim" daqui, logo ali no Rio de Janeiro), vamos aproveitar para relacionar o tema com alguns tópicos dentro da biologia e da química.

DETERMINAÇÃO DO SEXO
Em geral, homens possuem desempenho nos esportes superior ao das mulheres. Tal fato está relacionado à maior massa muscular masculina, resultante principalmente da ação dos hormônios androgênicos (anabolizantes como a testosterona). Tal fato levantou uma hipótese: estariam homens competindo "disfarçados" de mulheres em algumas provas nas Olimpíadas?
Antes da década de 1960, para tirar essa dúvida, eram realizados detalhados exames ginecológicos. Na década de 60 foram introduzidos os exames cromossômicos. Homens possuem cromossomos sexuais XY e mulheres possuem cromossomos sexuais XX. No núcleo celular, facilmente observável nas células da mucosa da bochecha, apenas um cromossomo X permanece desespiralizado. Como os homens só possuem um cromossomo X, este permanece desespiralizado. As mulheres, no entanto,  ficam com um cromossomo X desespiralizado e o outro espiraliza, formando uma região escura (cromatina sexual) denominada corpúsculo de Barr. Sendo assim, considerando-se cariótipos comuns (XX e XY) seria fácil distinguir homens e mulheres. Seria...
Entretanto, a partir da década de 90, a conceituação passou a levar em conta os níveis de testosterona presentes no indivíduo. O Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a considerar dois fatores para caracterizar o sexo feminino: presença de genitália feminina interna (vagina) e nível de hormônios masculinos circulantes de até 5%. Ou seja, passou a levar em conta a condição morfológica e a condição hormonal.
A situação ainda é polêmica, com idas e vindas do COI. Ora se fala em não interferir nas questões relacionadas à feminilidade/masculinidade dos atletas, ora se fala em voltar com os testes todos.


DOPING (modificado a partir de: http://doping.informe.com/blog/tipos-de-doping/)
Existem quatro tipos de doping:
1 - Pré-competitivo
Hormônio de Crescimento – Produzida pela glândula pituitária (hipófise), favorece o aumento da resistência e da capacidade de transporte de oxigênio. Aumenta a massa muscular em poucos meses, logo aumenta a força. Diminuição do tempo de habituação a condições adversas. O uso desse hormônio é indetectável no controle e pode ter graves consequências, como alergias e efeitos diabetogênicos, hipertrofia, acromegalia e tumefação dos tecidos moles, osteoporose, crescimento anormal dos ossos, engrossamento da pele e hipertensão. Este tipo de substâncias é preferencialmente utilizado por halterofilistas, fisioculturistas e lançadores. Há a possibilidade de uso também por nadadores, pois pode aumentar o tamanho dos pés e mãos. Utilizado por via intramuscular.

Esteroides anabolizantes – São drogas semelhantes aos hormônios androgênicos (testosterona), aumentando o anabolismo celular. Assim, o uso de esteroides anabolizantes provoca o aumento da massa muscular e da resistência, aumento da agressividade e melhora a capacidade de treino. A sua utilização é detectável no controle e produz efeitos secundários, tais como danos no fígado na pele e nos sistemas cardiovasculares e endócrino, tumores e alterações de personalidade, redução do tamanho dos testículos e diminuição da produção de espermatozoides, sintomas de masculinização nas mulheres, supressão da função ovariana e redução do período de menstruação, interrupção precoce do crescimento (adolescentes), aumento das secreções sebáceas, acne e crescimento anormal de pelos, tendinites, edemas, impotência, azoospermia (ausência de espermatozoides) e câncer de próstata. Utilizado por via oral e intramuscular.

2 - Durante a competição

Doping Calmante – O seu efeito consiste em inibir a taquicardia (diminuição da frequência cardíaca) e diminuir o tremor. Estes compostos são controlados em modalidades em que a atividade física não constituem fator determinante, mas onde a precisão e o autodomínio são fatores importantes, como, por exemplo, no tiro. Os beta-bloqueadores (como o propanolol) são substâncias calmantes mais utilizadas. Eles diminuem a frequência cardíaca. Sendo assim, a probabilidade de dar um tiro entre duas vibrações geradas pelos batimentos cardíacos aumenta, aumentando também a chance de êxito.

Doping Analgésico – Atua como analgésico para o tratamento de dores moderadas ou fortes, sendo representada pela morfina e os seus derivados. A maioria destes compostos têm efeitos secundários bastante pronunciados, incluindo problemas respiratórios.

Doping Estimulante – Este tipo de substâncias atua ao nível do sistema nervoso central e podem dividir-se em estimulantes fracos (cafeína, teifilina) e estimulantes fortes (anfetaminas, cocaína estricnina). Este tipo de droga é utilizado preferencialmente no futebol, basquetebol e ciclismo. As anfetaminas são as drogas mais frequentemente utilizadas produzindo os seguintes efeitos:
  • Redução da fadiga;
  • Aumento da competitividade, da agressividade, dos reflexos e da concentração;
  • Estimulação mental;
  • Aumento do fluxo sanguíneo.
Esta utilização frequente (detectáveis no controle), provoca efeitos secundários tais como:
  • Perda da capacidade de julgamento;
  • Cefaleias, ansiedade e tremuras;
  • Arritmias cardíacas (batimento irregular do coração);
  • Taquicardias, excitação, insônias, alucinações e emagrecimento;
  • Pressão sanguínea elevada;
  • Morte por colapso.
Cocaína – provoca uma sensação de bem-estar e atrasa a sensação de fadiga.

Cafeína – provoca a mobilização dos ácidos graxos (“poupando” o glicogênio), sendo de particular importância para atletas de resistência de longa duração. Os efeitos secundários inerentes à sua utilização são as arritmias cardíacas e insônias. 

3- Pós-Competitivo

Diuréticos – A introdução deste tipo de doping é por via oral, sendo muito utilizados pelos atletas devido a redução rápida de peso, em desportos que envolvam categorias de peso, como no boxe e no halterofilismo ou para redução da concentração de substâncias químicas na urina, de forma a iludir o controle.

Os seus efeitos secundários são:
  • Hemorragias;
  • Edemas;
  • Diabetes e risco de fraturas;
  • Úlcera gastroduodenal;
  • Insuficiência renal;
  • Atrofia muscular;
  • Cicatrização dificultada e infecções.
4 - Doping Sanguíneo

Por autotransfusão – consiste num aumento no volume sanguíneo através de transfusão, com o objetivo de aumentar a capacidade de transporte de oxigênio. Normalmente o sangue usado na transfusão é do próprio atleta. Este terá que realizar um programa de treino em altitude, para que o defict de oxigênio provoque o aumento do número de eritrócitos, assim como a concentração de hemoglobina.

"Doping sanguíneo envolve remover e estocar um litro do próprio sangue, esperar algumas semanas até que o corpo tenha restaurado a quantidade de células vermelhas do sangue, e então reinjetar as células vermelhas estocadas. Doping sanguíneo requer a redução da qualidade do treinamento depois que o sangue for tirado, e é um procedimento bastante complicado." (http://www.copacabanarunners.net/epo.html)

Por utilização da Eritropoetina (EPO)A maneira moderna de aumentar ilegalmente a capacidade de transporte de oxigênio do sangue é injetar a versão sintética de EPO. Esse hormônio é produzido sinteticamente para tratar pacientes com mau funcionamento dos rins, câncer e AIDS. Pelos últimos 10 anos, uma parte da produção de EPO fez seu caminho para aos mãos de atletas. Eddy Planckaert, belga ex-campeão de ciclismo, confessou ter tomado EPO em 1991 e declarou que durante os últimos dois anos de sua carreira (1990 e 91) muitos outros ciclistas estavam usando EPO. Porém, junto com a melhora na performance em decorrência de EPO, vem uma série alarmante de mortes controversas entre ciclistas de topo. Entre 1987, quando EPO ficou disponível na Europa, e 1990, dezoito ciclistas belgas e holandeses morreram abruptamente, levantando suspeitas que os usuários ingenuamente não sabiam que estavam brincado com fogo.
O mesmo efeito que melhora a performance de resistência também põe em risco a saúde do usuário. Ao elevar a densidade do sangue, EPO aumenta o risco de coagulação sanguínea, o que pode bloquear os vasos causando infarto agudo. Uso de EPO também causa hipertensão e pode ocasionar ataque apoplético e falência congestiva do coração.
Hematócrito é a proporção do sangue que é feita de células vermelhas sanguíneas (parte sólida do sangue). Os níveis normais de hematócrito são de aproximadamente 40-50% em homens, e 37-47% em mulheres. EPO pode elevar o hematócrito bem acima desta faixa. À medida que o atleta fica desidratado durante o treinamento ou competição, o volume sanguíneo é reduzido, ocasionando elevação do hematócrito e a resistência do sangue para fluir. Durante uma maratona, o hemotócrito de um corredor não-dopado pode aumentar de 45 a 55%. Não há um valor determinado no qual o hemotócrito torna-se perigoso, porém o risco aumenta geometricamente em níveis de hemotócrito acima de 55%. Se um maratonista dopado com EPO começar a competição com 52%, seu hemotócrito pode subir acima de 60% durante a maratona.
O desenvolvimento de um teste válido e confiável para detectar EPO sintético foi a maior prioridade do Comitê Olímpico Internacional antes da Olimpíada de Sidney 2000. O desenvolvimento do teste demorou vários anos devido à dificuldade de produzir um anticorpo que pudesse distinguir o EPO sintético do hormônio produzido naturalmente, e porque a meia-vida do EPO sintético no sangue é de apenas 6-8 horas. O teste de EPO agora é válido e seguro, e vem sendo cada vez mais usado no esporte internacional. (Este trecho foi modificado a partir de http://www.copacabanarunners.net/epo.html)

ÁCIDO LÁCTICO
Nossas células musculares produzem energia (ATP) pelo mecanismo aeróbico (respiração celular aeróbica) ou pelo mecanismo anaeróbico (fermentação láctica). O primeiro, além de produzir um saldo energético muito maior, produz apenas gás carbônico e água ao final. A fermentação láctica produz bem menos energia e ainda gera o ácido láctico (ou lático). O ácido láctico é produzido em grande quantidade por nossas células musculares quando a quantidade de oxigênio que chega até elas é insuficiente para a produção de energia pelo mecanismo da respiração celular aeróbica. Tal condição é denominada hipóxia (ou anóxia). Isso pode ocorrer durante a atividade física intensa, onde o trabalho muscular é realizado com intensidade máxima. Se conjugarmos a atividade muscular com a dificuldade de respiração, então a coisa se complica. O resultado é o que se observa na natação: por estar grande parte do tempo com o rosto dentro d'água e realizando um esforço descomunal, o metabolismo caminha para a via anaeróbica (fermentação láctica) e o teor de ácido láctico no organismo aumenta podendo provocar dores musculares durante a prova ou após a mesma. Por meio de uma gota de sangue retirada do lóbulo da orelha, é possível determinar o teor de ácido láctico no sangue do atleta e perceber se o mesmo está com algum problema de oxigenação durante o nado. Aliando esse dado com filmagens que mostram como o atleta está respirando durante o nado, o técnico pode orientar melhor o nadador para que ele aprimore a respiração e consiga mais oxigênio, melhorando a sua produção de energia e consequentemente, diminuindo o teor de ácido láctico. 

REPOSIÇÃO ELETROLÍTICA (Bebidas Isotônicas)
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FIBRAS MUSCULARES RÁPIDAS E LENTAS
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