[Encontrei o texto abaixo no site do Jornal Sete Dias e peço permissão ao autor para divulgá-lo. Concordo plenamente com as colocações e até faria mais algumas sobre o tanto que se perdeu na desmontagem das oficinas (quase uma pilhagem, pois as mesmas ficaram expostas a ação dos vândalos). Lembro que no passado fizemos um movimento para abrigar uma das locomotivas sob um telhado. Hoje, caminha para a lenta corrosão...]
"Venho às autoridades competentes relatar uma triste realidade percebida por mim, morador dessa linda cidade. Sempre que trafego pela Praça da Prefeitura e Museu Ferroviário, vejo sendo degradado pelo tempo o primeiro compactador de asfalto adquirido pela Prefeitura. Na Praça da Estação, vejo a locomotiva e o vagão-escola sem nenhum abrigo.Qual a finalidade do Museu Ferroviário? São relíquias que temos na nossa cidade que deveriam ser restauradas e preservadas. Já perdemos a Oficina da Rede Ferroviária, quantas coisas mais ainda podemos perder? Deixo minha sugestão na expectativa de que Sete Lagoas seja realmente uma cidade turística e que possa preservar parte do passado."Abelino Cardoso ReisComerciante
[Sendo neto (Francisco de Oliveira), sobrinho (Antônio e Joaquim Chamon), genro (José Onofre) e amigo (Leonídio Borba "Lió") de ex-ferroviários, eu não poderia deixar passar esse apelo em branco. Parabéns, Sr. Abelino! Já comentei sobre o assunto AQUI no blog, em agosto do ano passado. Seguem-se as fotos daquele post.]
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior |
Fez-me lembrar uma passagem do livro do Santayana, que diz:
ResponderExcluir"O progresso, longe de consistir em mudança, depende da capacidade de retenção. Quando a mudança é absoluta, não permanece coisa alguma a ser melhorada e nenhuma direção é estabelecida para um possível aperfeiçoamento; e quando a experiência não é retida, como acontece entre os selvagens, a infância é perpétua. Aqueles que não conseguem lembrar o passado, estão condenados a repeti-lo."
George Santayana, A Vida da Razão (1905), volume I, capítulo XII
Dá-lhe, Pandowski! (Quanto tempo, não?)
ResponderExcluirInfelizmente, aviso-lhes o choro. (Uy!)
O choro por nossa perdição.
Tentei publicar. Saiu nada.
ResponderExcluirOi, linda!!! Os comentários sempre saem. É que eu os aprovo antes ou não, para evitar xingamentos, ofensas e outras idiotices do mesmo gênero ou pior. Afinal, como os temas aqui despertam muita (in)sensibilidade em algumas pessoas, tenho que me resguardar de problemas. Mas você sempre é publicada, pois sensatez tem de sobra!
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