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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pirarucu reproduz novamente na Lagoa Paulino

O assunto já foi abordado anteriormente no blog (clique AQUI). Continuo não concordando com a presença dos tais peixes, por suas implicações em relação aos impactos como espécies exóticas.
Aparentemente a reprodução foi recente pois os filhotes estão bem pequenos. Na postagem referida acima, os vi por volta de abril/maio, já maiorzinhos.
O texto abaixo fala sobre os costumes do pirarucu e dá uma dica para quem quiser observar o "papai pirarucu" tomando conta dos filhotes.
Reprodução
Na época da reprodução, a fêmea muda sua cor e fica marrom. A cabeça do macho também muda de cor e fica preta.
Eles formam casais na época da seca em locais tranqüilos e ali preparam os ninhos. O macho, arranca as raízes e galhos do local onde será feito o ninho e com o focinho cava uma toca.
O macho é quem cuida dos filhotes até os seis meses de idade. Durante as primeiras semanas eles ficam nadando em volta da cabeça do pai, que ajuda para que eles subam à superfície para respirar. (http://pt.wikibooks.org/wiki/Bichos_da_mata/Pirarucu)
Aparentemente, a toca ou point desses pirarucus é entre a Ilha do Milito e os Buritis (Getúlio Vargas com Nestor Fóscolo). Sobem para respirar, nessa idade, a cada 30 segundos (mais ou menos). Fácil de ver.

O Papai Pirarucu acompanha os filhotes. Nesse momento ele emergiu. Manchas alaranjadas/avermelhadas são visíveis na região posterior.

Nas duas fotos acima, os filhotes aprendendo a técnica de respiração.
A garça e os biguás mantêm prudente distância. Aliás, o que me chamou a atenção foi ver os dois biguás (na foto acima, no canto superior direito, só tem um) olhando os filhotes e nadando na direção oposta. De bobos não têm nada.
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

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