Foto de um Caramujo Africano Gigante (Achatina fulica)
Foto obtida pelo usuário Ahoerstemeier em 07jul2003 (Wikipedia).
A Prefeitura de Sete Lagoas já realizou diversas ações de combate ao Caramujo Africano, como o período atual de chuvas é plenamente favorável à proliferação do molusco, reproduzo abaixo (com algumas adaptações) um texto a respeito do referido molusco. Convém lembrar que existem caramujos transmissores de doenças muito importantes como o Biomphalaria glabrata (transmissor da xistose ou esquistossomose, veja-o AQUI), mas também existem os caramujos benéficos que combatem o Biomphalaria, como é o caso dos caramujos do gênero Pomacea (predadores e competidores do Biomphalaria, veja-o AQUI) e muito comuns em nossas lagoas. O nome correto do molusco em questão deveria ser Caracol Africano e não caramujo (caramujos são aquáticos e caracóis são terrestres). Mas isso é assunto de menor importância pois, em se tratando de nomes populares, quem manda é o povo. "Caramujo africano: saiba como evitar O QUE É O CARAMUJO GIGANTE AFRICANO (Achatina fulica)? QUE DOENÇAS O CARAMUJO AFRICANO TRANSMITE? O QUE FAZER QUANDO ENCONTRAR UM CARAMUJO GIGANTE AFRICANO? ATENÇÃO Outras informações sobre a ocorrência das doenças potencialmente transmitidas pelo caramujo africano no Brasil: "No Brasil existem registros de angiostrongilose abdominal no Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e principalmente nos estados da região sul.Vale ressaltar que os casos até então registrados de angiostrongilose abdominal identificados no Brasil não tiveram relação com Achatina fulica e que experimentos recentes de laboratório, demonstraram que essa espécie, até o presente, não representa risco significativo para a Saúde Pública, pelo baixo potencial de transmissão que apresenta. Angiostrongilose meningoencefálica humana ou meningite eosinofílica causada por outra espécie do mesmo gênero, Angiostrongylus cantonensis (Chen, 1935): esta doença pode levar a várias complicações neurológicas, inclusive cegueira, e em raros casos ao óbito. É importante frisar que esta zoonose ocorre principalmente no sudeste asiático e que até o presente, NÃO há nenhum registro de sua ocorrência no Brasil.Leia também a ótima entrevista da pesquisadora Silvana Thiengo (FIOCRUZ) no seguinte link: http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=770&sid=3
ATENÇÃO: Não confundir o caramujo africano com o nosso aruá-do-mato dessa foto (Megalobulimus ou Strophocheilus), nativo de nossas matas e não relacionado com transmissão de doenças. A característica principal é a espessura e a borda da concha que é mais espessa, como visto acima (Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior).
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
O Caramujo Africano
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www.smtpilimitado.com/kennel/AliancapelaVida.pdf
ResponderExcluirObrigado CaracolAfricano.com pela visão diferenciada sobre o tema.
ExcluirMais informações sobre o ponto de vista defendido acima em http://projetocaramujoafricano.blogspot.com.br/
ExcluirOlá, mantemos uma página que é resultado de um projeto de pesquisa: www.conexaocaramujo.com.br , está a disposição. Letícia
ResponderExcluirOlá, mantemos também uma página resultado de um projeto de pesquisa: www.conexaocaramujo.com.br. Grata
ResponderExcluirValeu, Letícia. O espaço aqui é democrático! Muito interessante o trabalho de vocês.
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