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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Temporada de caça aos raios 2012

A temporada de caça aos raios em 2011 foi bem fraca. Esse ano está mais fácil, afinal de contas é cada pé-d'água que está caindo...
O raio da foto abaixo foi capturado anteontem.



Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Raio estranho

Durante a tempestade de ontem à noite, tentei fotografar alguns raios, mas estava impossível. Então resolvi filmar um pouco. Qual não foi minha surpresa ao capturar um raio muito estranho, veja na segunda foto abaixo, centésimos de segundo depois do primeiro raio. O trecho do vídeo está postado em www.nucleodeaprendizagem.com.br/raio12.avi. Sugiro diminuírem a velocidade do vídeo ou irem frame a frame para observar a sequência dos raios.

Raio normal. Observem, do lado direito do prédio central, a caixa d´água da Boa Vista.
Raio "estranho", centésimos de segundo depois. Frames do mesmo vídeo.
Local da imagem, durante o dia (agora há pouco).
Imagens e dúvida: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dois pesos?

Trecho de notícia divulgada hoje na Folha de S.Paulo (clique AQUI para ler a notícia completa):

Se pedir asilo ao Brasil, cubana terá que deixar blog

O assessor internacional da Presidência Marco Aurélio Garcia disse nesta quinta-feira que a cubana Yoani Sanchez não poderá manter seu blog com críticas ao regime castrista caso peça asilo ao Brasil.
Ele disse acreditar que Yoani não usará o visto brasileiro, que recebeu ontem, para pedir asilo ou refúgio político."Acho difícil para ela manter esta atividade [o blog] como exilada. O exilado político não pode ter atividade política no país que o recebe. Não me parece que ela queira isso." 
Enquanto isso, o italizano Cesare Battisti - também considerado exilado político em nosso país - pode lançar livros contando suas versões das histórias sobre sua vida de ativista.
Um pouco estranho, não?

Descrição do Blog Generación Y, da Yoani (versão em português, clique AQUI).

Notícia recente sobre Cesare

Cobrando reposição de árvores no local

A sibipiruna da Teófilo Otoni foi suprimida corretamente porque apresentava problemas graves, relatados nesta postagem AQUI. Entretanto, a reposição da mesma foi feita com concreto escondendo o local.

Efeito "antes" e "depois".

A sibipiruna morta nas marges da Lagoa Paulino foi finalmente suprimida, conforme solicitado AQUI no blog. Mas a reposição...

 Efeito "antes" e "depois".

Ao ver a postagem do Fernando Dantas no Facebook, compartilhada do "Mundo Certo", não pude deixar de lembrar desses exemplos. Valeu, Fernandão!!!

"Todos gostam de sombra, mas poucos cuidam das árvores." Observem os desertos em que algumas ruas centrais de Sete Lagoas estão se transformando. Nem a Avenida Paulista, coração financeiro de São Paulo e do Brasil é assim.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

 PS.: Blog em multiplataforma é complicado (aqui, no Facebook, no Twitter). Às vezes as respostas vão para o local errado. Abaixo o "diálogo" com a Secretaria do Meio Ambiente sobre o tema em pauta. 



Texto do José Serra (PSDB) sobre o ENEM

Para ler no site original, clique AQUI. Leia os comentários ao final.
REPROVADO NO ENEM
O Estado de São Paulo - 26jan2012
O Enem — Exame Nacional do Ensino Médio — foi criado pelo ex-ministro da Educação Paulo Renato de Souza, em 1998, como parte de um esforço para melhorar a qualidade das escolas desse ciclo educacional. Para isso,  precisava de um  instrumento de avaliação do aproveitamento dos alunos ao fim do terceiro ano, com o propósito de subsidiar reformas no sistema. Iniciativas desse tipo também foram adotadas nos casos do ensino fundamental e do universitário. Nada mais adequado do que conhecer melhor o seu produto para adotar as terapias adequadas. O principal benefício para o estudante era avaliar o próprio conhecimento.
O Enem é uma prova voluntária e de caráter nacional. As questões são as mesmas em todo o Brasil. Sua expansão foi rápida: até 2002, cerca de 3,5 milhões de alunos já tinham sido avaliados. Note-se que Paulo Renato chegou a incentivar que as universidades levassem em conta o resultado do Enem em seus respectivos processos seletivos. Em 2002, 340 instituições de ensino superior faziam isso.
Ainda que o PT e seus sindicatos tivessem combatido o Enem, o governo Lula o manteve sem nenhuma modificação até 2008, quando o Ministério da Educação anunciou, pomposamente, que ele seria usado como exame de seleção para as universidades federais, o que “acabaria com a angústia” de milhões de estudantes ao por fim aos vestibulares tradicionais.
A partir dessa data, dados os erros metodológicos, a inépcia da gestão e o estilo publicitário (e só!) de governar, armou-se uma grande confusão: enganos, desperdício de recursos, injustiças e, finalmente, a desmoralização de um exame nacional.
O Enem, criado para avaliar o desempenho dos alunos e instruir a intervenção dos governos em favor da qualidade, transformou-se em porta de acesso — ou peneira — para selecionar estudantes universitários. Uma estupenda contradição! Lançaram-se numa empreitada para “extinguir os vestibulares” e acabaram criando o maior vestibular da Terra, dificílimo de administrar e evitar falhas, irregularidades e colapsos. A angústia de milhões de candidatos, ao contrário do que anunciou o então ministro, Fernando Haddad, cresceu em vez de diminuir. E por quê?
Porque a um engano grave se juntou a inépcia. Vamos ao engano. Em 2009, o Enem passou a usar a chamada “Teoria de Resposta ao Item” (TRI) para definir a pontuação dos alunos, tornados “vestibulandos”. Infelizmente, recorreu-se à boa ciência para fazer política pública ruim. A TRI mede a proficiência dos alunos e é empregada no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) desde 1995,  prova que não seleciona candidatos – pretende mostrar o nível em que se encontra a educação,  comparar as escolas e acompanhar sua evolução, para orientar as políticas educacionais.
Como o Enem virou prova classificatória, o uso da TRI, que não confere pontos aos alunos segundo o número de acertos (Teoria Clássica dos Testes – TCT), renovou a “angústia”. O “candidato” não tem ideia da pontuação que lhe vão atribuir porque desconhece os critérios do examinador. Uma coisa é empregar a TRI para avaliar o nível dos jovens; outra, diferente, é fazer dela um mistério que decide seu destino. Na verdade, o “novo” Enem passou a usar a TRI para, simultaneamente,  selecionar alunos, avaliar o desempenho das escolas, criar rankings, certificar jovens e adultos que não completaram o ensino médio e orientar o currículum desse ciclo. Não há exame no mundo com tantas finalidades discrepantes.
A Teoria Clássica dos Testes não distingue o acerto derivado do “chute” daquele decorrente da sabedoria. A TRI pode ser mais apropriada como forma de avaliar o nível da educação, mas, como critério de seleção, vira um enigma para os candidatos. Os vestibulares “tradicionais”, como a Fuvest, costumam fazer sua seleção em duas etapas; uma primeira rodada com testes e uma segunda com respostas dissertativas — que não comportam o chute.
O Enem-vestibular do PT concentrou, ainda, na prova de Redação a demonstração da capacidade argumentativa do aluno. Além de as propostas virarem, muitas vezes, uma peneira ideológica, assistimos a um espetáculo de falta de método, incompetência e arbítrio. O país inteiro soube de um aluno da escola Lourenço Castanho, em São Paulo, que recorreu à Justiça e sua nota, de “anulada”, passou para 880 pontos — o máximo possível é mil. Outro, ao receber uma explicação sobre seus pontos, constatou um erro de soma que lhe roubava 20 pontos. Outros 127 estudantes conseguiram ter suas notas corrigidas. Atentem para a barbeiragem técnica: nos testes, recorre-se à TRI para que o “chute” não tenha o mesmo peso do acerto consciente, mas o candidato fica à mercê de uma correção marcada pelo subjetivismo e pelo arbítrio.
É conhecida também a sucessão de outros problemas e trapalhadas: quebra do sigilo em 2009, provas defeituosas em 2010 e nova quebra de sigilo em 2011. Além disso, os estudantes que, via Justiça, cobram os critérios de correção das redações, costumam receber mensagens com erros grotescos de português. Todos nós podemos escorregar aqui e ali no emprego da norma culta. Quando, porém, um candidato questiona a sua nota de redação e recebe do próprio examinador um texto cheio de erros, algo de muito errado está em curso.
Se o MEC queria acabar com os vestibulares, não poderia ter criado “o” vestibular. Se o Enem deve ser também uma prova de acesso à universidade, não pode ser realizado apenas uma vez por ano — promete-se duas jornadas só a partir de 2013. A verdade é que o governo não criou as condições técnicas necessárias para que a prova tivesse esse caráter. A quebra de sigilo em 2011 se deu porque questões usadas como pré-testes foram parar na prova oficial. O banco de questões do Enem não suporta a demanda. O PT se esqueceu de cuidar desse particular no afã de “mostrar serviço” — um péssimo serviço!
O ex-ministro Haddad, antes de deixar o cargo, fingiu confundir a crítica que fizeram a seu desempenho com críticas ao próprio Enem, o que é falso. Talvez seu papel fosse mesmo investir na confusão para tentar apagar as pegadas que deixava. O nosso papel é investir no esclarecimento.
COMENTÁRIO: Uma pena, o José Serra só investir nesse assunto agora quando o foco é a disputa da prefeitura paulistana com o Haddad. Fica difícil separar o que é posicionamento do que é política-eleitoral. Na última campanha presidencial o tema já era bastante visível graças ao desastre do ENEM-2009, com os mesmos questionamentos em relação à correção das redaçõs, do uso da TRI e da lisura do processo. Entretanto, não querendo brigar com a questão do "acesso ao PROUNI" (verdadeira falácia, pois o ENEM antigo também garantia esse acesso) o então candidato José Serra preferiu não se manifestar de forma mais incisiva. Enviei recados por meio dos perfis oficiais no twitter aos principais candidatos (José Serra e Dilma Roussef), como imagino que milhares também fizeram. Sei que não usam o twitter diretamente, mas por meio de assessores - mas não havia outra forma possível de contato. Solicitava a todos uma maior reflexão sobre o tema. Serra resolveu acordar para o tema de forma extemporânea e Dilma manteve tudo como dantes. Belo texto, o texto do José Serra, falou (ou falaram para ele, nunca se sabe) com muita propriedade sobre o tema, levantando todos os pontos sobre o assunto. Mas ficou parecido com aquele quadro do antigo programa do Jô "Suado" Soares em que o sujeito era ofendido e no momento de dar a resposta só falava "Ah é, é... Ah é, é?". Muito depois se recobrava do susto e da inércia e dava a resposta que deveria ter dado antes. Faltou o candidato José Serra dizer o que faria para consertar tais erros. Pode ir pensando a resposta para um próximo texto...


Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Finalmente algumas notícias sobre o Boulevard Santa Helena

Na tarde de ontem, reuni-me com o representante da EPO-Engenharia, engenheiro Dr. Guilherme Rios. Finalmente recebi a relação dos "doutores da UFMG", propalados na reunião de Audiência Pública na Câmara dos Vereadores em 17 de novembro de 2011, indicados pelo Ministério Público para realizar estudos para subsidiar a decisão do SUPRAM em relação ao projeto do condomínio apresentado. Também conversamos a respeito de alguns estudos já concluídos, mas que ainda não nos foram encaminhados.

A área da Fazenda Arizona, aos pés da Serra de Santa Helena e a sobreposição com o anteprojeto proposto pela EPO-Engenharia para a colocação de mais de 1600 lotes na área, com amplo comprometimento das áreas verdes do local. Agora vem a promessa de modificações e adaptações a partir dos estudos em andamento. Continuamos em alerta...
Cumpre salientar que, para mim, não faz a menor diferença se o profissional é graduado, especialista, mestre ou doutor na área. O importante é que ele faça um trabalho sério, competente e comprometido. Tal trabalho, analisado por pares, é que sustenta a eficiência da prática científica em qualquer grau ou escala de comparação. Sendo assim, quando se afirma por diversas vezes que "são doutores da UFMG" que estão realizando os estudos, tal não deixa de ser uma forma de menosprezar a gigantesca parcela da população que não possui tal título - mas que também pode ser igualmente competente, parceira e legitimada pelos seus conhecimentos - enquanto ao mesmo tempo procura-se dar uma certa "chancela oficial e acadêmica" ao que se fala.
Verifica-se da lista recebida de nove profissionais (e não dez como divulgado), que apenas 2 deles são realmente doutores (conforme dados de suas referências no CNPq). A lista também inclui doutorandos, mestres e graduados. Tive o trabalho de fazer uma primeira verificação nos Currículos Lattes de todos eles e, pelos trabalhos listados, percebo que a maioria encontra-se em ótimas condições para realizar os estudos propostos. Digo a maioria porque para alguns não consegui localizar os currículos na plataforma do CNPq. Parto agora para tentar o contato direto ou indireto com os mesmos para solicitar mais informações sobre o andamento dos trabalhos.
A conversa transcorreu em ótimo nível, com diversas explicações pertinentes do Dr. Guilherme Rios. Realmente, um ótimo interlocutor escolhido pela EPO e pelos proprietários da área. Conversamos genericamente sobre diversas questões e sobre a necessidade de adaptações do anteprojeto original em função das características que, pouco a pouco, se observam na área - resultado também dos estudos complementares a cargo da EPO. 
Grande parte da conversa se deu em relação às questões hídricas, mas a desconsideração nos cálculos apresentados sobre a parcela de água que sofre evaporação após as precipitações ainda deixou-me com a "pulga atrás da orelha" no que diz respeito à capacidade de manutenção dos lençóis locais para sua exploração. Inclusive, os cálculos apresentados, contradizem a suspeita do EIA/RIMA sobre as causas do secamento da Lagoa da Chácara estarem relacionados com a explotação das águas pelo SAAE.
Uma ponta de tristeza, durante a discussão dos assuntos, se deu em relação à aventada impossibilidade de recuperar a Lagoa da Chácara como espelho d'água. Acredito que todos os esforços devem ser feitos em relação à essa recuperação em qualquer forma que seja destinado o futuro da área.
Também comentamos sobre possíveis imperativos que impediriam qualquer forma de uso do terreno para os fins propostos de urbanização, muito dependentes ainda dos estudos de geotecnia.

Segue-se a lista dos profissionais da UFMG e outras instituições, recomendados pelo Ministério Público. Caso os profissionais referidos tenham acesso a esse post e puderem colaborar com alguma informação aqui mesmo, pelos comentários, será motivo de grande alegria. Caso algum dos seguidores do blog conheça algum dos profissionais e possa entrevistá-lo sobre mais detalhes, também seria muito proveitoso.
Flávio Fonseca do Carmo - ICB/UFMG
Mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre

Felipe Fonseca do Carmo - ICB/UFMG
Bioespeleólogo

Luciana Hiromi Yoshino Kamino - ICB/UFMG
Doutora em Biologia Vegetal

Pedro Lage Viana
Doutor em Biologia Vegetal (UFMG)

Augusto Cezar Francisco Alves
Biólogo-Ornitólogo (UFMG)

Paulo Durães P. Pinheiro (ICB/UFMG)
Biólogo-Herpetólogo

Guilherme Leandro Castro Corrêa
Biólogo-Mastozoólogo (PUC-Minas)

Camila Tavares Gradim (IGC/UFMG)
Geóloga

Juliana Moris
Arquiteta

Em seguida a lista dos estudos complementares realizados a cargo da EPO-Engenharia:
Arqueologia e Espeleologia: Arqueólogo Márcio Walter de Moura Castro
Eletroresistividade: Antônio Cláudio Foscolo
Geotecnia: Prof. Edézio Teixeira
Hidrogeologia: Daniel Bertachini (MDGeo - Serviços de Hidrogeologia)
Vamos, portanto, à cata de mais informações.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Bonitinho...

Aí o maridão chega com uma comidinha na boca e entrega para a esposa... legal!

 Clique nas imagens para ampliar.

Fotos: Ramon L. O. Junior

Mangue no litoral da Bahia

Seguem algumas imagens do mangue no litoral da Bahia. A espécie vegetal predominante é a Rhizophora mangle, também conhecida como mangue-vermelho. A R. mangle tem amplas raízes aéreas do tipo "raízes escoras". Algumas vezes também são observadas raízes respiratórias (pneumatóforos). O solo do manguezal não é muito firme e nem um pouco oxigenado, o que explica os dois tipos de raízes. A combinação de água salgada e água doce limita bastante a sobrevivência de organismos nesse tipo de solo, só aqueles que conseguem ter um balanço hídrico para ambas as situações conseguem ter sucesso. O mangue é usado como refúgio para diversas espécies animais, com notável presença dos caranguejos do mangue, de diversas cores: aratus-vermelhos, guaiamuns e outros crustáceos perambulam pelo mangue de forma lenta e desconfiada. Moluscos, peixes e aves também têm ali o seu santuário de reprodução. 

Rhizophora mangle e suas raízes escoras. Abaixo, as raízes respiratórias ou pneumatóforos.
 
Caranguejo junto a embrião recém germinado da Rhizophora mangle. Devido às condições do solo, a semente germina ainda no corpo da planta-mãe. Por analogia com os mamíferos, tal situação é chamada de viviparidade. Depois o embrião germinado cai e procura se fixar ao solo. É bastante comum encontrar esses embriões nas praias próximas aos manguezais.
A preservação dos mangues é muito importante para a sobrevivência de um grande número de espécies e para a manutenção da cadeia alimentar da qual - não se esqueçam - fazemos parte. Contudo, pela sua localização junto à foz dos rios, têm sido alvos de intensa devastação e especulação imobiliária. Não é incomum encontrarmos regiões de mangue que são soterradas e transformadas em lotes para condomínios.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

domingo, 15 de janeiro de 2012

ELEIÇÕES 2012: CAMPANHA "PREFEITO, MOSTRE O SEU TIME!"

Governar uma cidade é tarefa árdua. Não é tarefa de uma pessoa só. Quando vamos às urnas, vivenciamos um momento de ilusão. Acreditamos que vamos escolher "A PESSOA" que irá governar nossa cidade, que vai imprimir sua marca pessoal de carisma e/ou competência em tudo aquilo que ocorrerá nos próximos 4 anos. Engano total. Eleito, o futuro prefeito irá compor seu secretariado obedecendo muito mais a critérios políticos do que a critérios técnicos. É nessa hora que o eleitor é "passado para trás". Votamos numa pessoa e recebemos um "monstro do Dr. Frankenstein", uma equipe desconexa no início e cujas divergências só tendem a aumentar com o tempo. Bons secretários são substituídos porque destoam da característica pragmática do "poder pelo poder" e outros péssimos são destituídos porque... são péssimos mesmo.
Na verdade, não basta que meia dúzia de partidos se reúnam e indiquem um candidato. Antes mesmo disso tudo, é necessário que as alianças ou os partidos (se forem solitários para a campanha) possuam "quadros" que possam contribuir para o desenvolvimento harmonioso da cidade. Vivemos um momento de boatos pra lá e pra cá sobre possíveis candidatos e não se discute nem um miligrama a respeito dos futuros secretários. Resolvi então lançar uma campanha aqui no blog:


Já me falaram que é utopia, que não é possível, que as coisas não funcionam assim... e bla bla bla. Não me interessa! Eu só votarei em candidato que mostrar qual será o seu time de secretários (e claro, cujo time seja amplamente analisado, coeso e competente). No mais, (ainda) temos a opção de anular o voto. Difícil é esse voto às cegas. Gato por lebre. Lobo em pele de cordeiro. E seguem-se outras metáforas do gênero. Quanto aos vereadores, sempre há uma boa opção de voto. Às vezes há até umas 4 ou 5 boas opções de votos para vereador. Vereadores que trabalham mesmo, que não se escondem, que pelo menos nos escutam. Acho até injusto que votemos uma vez só para vereador. Deveríamos ter direito a votar em até 3 vereadores, mas no final das contas talvez o resultado fosse o mesmo.
Quem gostou da ideia, ajude a divulgá-la.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

sábado, 14 de janeiro de 2012

Desorganização dos taxistas no Aeroporto de Vitória

Estive em Vitória ontem. Observei uma cena patética na nova sala de desembarque do Aeroporto "das Goiabeiras". A sala é ampla e possui 4 aparelhos de ar condicionado (split) para mantê-la agradável. Contudo, 5 motoristas e uma coordenadora da locação dos táxis ficavam posicionados em um ponto que não permitia que a porta da sala se fechasse. E isso acontecia nos momentos que não havia ninguém desembarcando, ou seja, entre os pousos. 

Frame extraído do vídeo.
Claro que eles queriam se abrigar do calor, mas também não queriam ficar longe dos táxis. Então ficaram parados em frente à porta que é acionada por movimento. E toda hora eles se movimentavam (acho que até involuntariamente) fazendo a porta abrir, prejudicando o sistema da porta e prejudicando o funcionamento do ar condicionado. Faltou bom senso de ficar um pouco mais longe da porta.
Ao contrário do nosso cidadão, comentado em um post recente, que se preocupou em cuidar da quaresmeira da Av. Villa Lobos, num belo gesto de gentileza urbana, esses outros mostraram que têm desprezo ou despreparo para garantir o funcionamento de um bem que é de todos. 
Ridículo e lamentável. Fico imaginando quantas vezes as pessoas (quem sabe nós mesmos) agimos dessa forma e geramos prejuízos pequenos aqui e ali que, se somados, implicam em grandes perdas.
Vamos ser mais observadores!

Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Se alguém do Aeroporto se interessar, tenho o vídeo mostrando o problema, mas não deve ser difícil constatar no próprio local.

Vitória

Praia de Camburi, Vitória, ES - Amanhecer de 13jan2012 (Fotos: Ramon L. O. Junior)
Observação: Não é foto no modo Preto&Branco.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vamos cuidar das nossas calçadas?

Estou tentando retomar uma discussão de um assunto iniciado (não sei quando... não achei o link) no Blog do Flávio de Castro. Lembro que uma estatística de mobilidade urbana foi apresentada e alguém comentou algo comparando o alto índice de deslocamentos a pé com o péssimo estado de conservação de nossas calçadas. (Flávio, se você achar o tópico, coloca aí nos comentários que eu transfiro para cá.)
Abaixo uma estatística do tipo, mostrando a importância dos deslocamentos a pé, aqui em torno de 35% (lembro que lá era mais):


Fonte: Federação Nacional dos Engenheiros: nota técnica
produzida para o projeto Cresce Brasil
+ Engenharia + Desenvolvimento - Agosto/2009

Quero chegar exatamente no mesmo ponto que foi questionado: Como nossas calçadas estão terríveis!!! Como é possível deslocar-se a pé sem o risco de tomar um tombo em cada deslocamento? Tanta preocupação com trânsito, poluição, custos, buracos nas ruas... e as calçadas desse jeito?
Hoje fui acompanhar minha mãe em uma caminhada da casa dela ao supermercado. Coisa de um quilômetro, mais ou menos. Fiquei assustado, pois ela não tem como andar nas calçadas. Muitas vezes é obrigada a andar na rua. Fiquei pra lá de preocupado. Ela está nas vésperas de completar 80 anos, se locomove muito bem, atenta e tudo... mas não tem mais aqueles reflexos. Puxa vida! Em outras caminhadas, com minha filha, já contamos 40 obstáculos para o pedestre em apenas um quarteirão!!!
Já passa da hora de grande parte dos nossos conterrâneos se conscientizarem da necessidade de cuidar das calçadas. Muitas estão destruídas, esburacadas, cheias de mato ou com declividades absurdas e obstáculos de todo tipo. Passei por uma calçada novinha, de prédio novinho, de menos de um metro de largura com declividade de uns 30 graus... e com piso que não me pareceu muito bom para esses dias de calçadas molhadas pela chuva. Não vou mostrar fotos porque conforme diz meu biólogo amigo, Renato Andrade, posso estar incorrendo no erro de "ferir suscetibilidades". 
Que cada um olhe para a sua própria calçada com o olhar do pedestre que por ali procura transitar e pergunte a si mesmo. Está legal? Estou fazendo a minha parte na colaboração para uma cidade melhor? Ou só vivo de reclamar do prefeito, do governador, da presidente, dos vereadores, dos deputados, dos senadores...?
Vamos lá, gente! Não custa quase nada arrancar o matinho que começa a crescer... antes dele virar uma "floresta". Um pouco de cimento e areia e muitas calçadas ficam transitáveis. Sei que tem custo, claro que tem, mas não é nada alarmante... e pode ser feito aos poucos. Na maioria das vezes é conserto que pode ser feito sem contratar mão-de-obra alguma. 
Tem coisa que só depende da gente, de cada um de nós.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Morador consciente

Enquanto reclamamos dos crescentes danos ao patrimônio público, inclusive a destruição de mudas recém-plantadas na Av. Villa Lobos, o morador da foto abaixo foi ao canteiro central e com uns barbantes amarrou a muda de quaresmeira que se encontrava em risco de quebrar.

Demorei a pegar a câmera. Ele já havia feito o serviço de consertar a amarração da muda de quaresmeira.
Não tenho autorização para postar a imagem dele, portanto modifiquei-a para apenas registrar a cena e o nosso agradecimento, agradecimento de uma cidade inteira.
Obrigado, muito obrigado. 

Ramon Lamar de Oliveira Junior

domingo, 8 de janeiro de 2012

Para ajudar em um Plano Municipal de Arborização Urbana

Olha só, Alessandra Casarim! Quem sabe conseguimos esse levantamento para servir de subsídio para nossos estudos, hein?

Matéria da Folha de S.Paulo (clique AQUI para ler a íntegra).
Uma em cada três árvores dos Jardins (SP) tem pragas
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO

Fungos, cupins e brocas infestam 36% das árvores dos Jardins (bairro de São Paulo). Essas pragas estão relacionadas ao aumento de risco de queda de árvores, problema recorrente na região na época das chuvas.
O levantamento foi feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), a pedido da AME Jardins (associação dos moradores do bairro) e Eletropaulo. Foram analisadas 2.200 árvores nos Jardins Europa, Paulistano e Paulista, na zona oeste da cidade. Oito árvores estão mortas e 33 têm risco de queda iminente e serão removidas.
Segundo Sérgio Brazolin, técnico do IPT, ainda não é possível calcular exatamente quantas árvores têm risco de queda, mas, "considerando a ocorrência de cupins e fungos, deve ficar em torno de 18%, ou um pouco menos". A porcentagem foi encontrada em outro estudo conduzido por Brazolin em bairros das zonas oeste e sul. Cupins nem sempre são problema para as árvores, diz Brazolin, mas ocorrem mais em exemplares atingidos por fungos que apodrecem a madeira e deixam a árvore propensa a quedas.
O estudo está na primeira fase, de análise visual. Até março, o risco de queda será avaliado com precisão, com uso de aparelhos sofisticados, como o penetrômetro, que tem uma fina haste de metal ligada a um computador. A velocidade com que a cânula desliza ao ser introduzida no troco permite dizer se a madeira está podre.
QUEDAS FREQUENTES
"[Queda] é um problema recorrente", diz João Maradei, diretor-executivo da AME Jardins. "Nesta semana, já caiu árvore na rua Bélgica."
Segundo Maradei, as quedas causam muitos problemas de trânsito. Além disso, provocam falta energia, o que traz risco de morte para pessoas que dependem de aparelhos para sobreviver. Em 2010, a queda de uma árvore causou a morte de um atleta, atingido enquanto corria na avenida Brasil.
A relação entre árvores e queda de energia motivou a Eletropaulo a aceitar o convite para a financiar o estudo, que custou R$ 500 mil. Por isso, a prioridade foi a análise de árvores altas e com galhos entremeados aos fios elétricos, que costumam ser mais velhas e mais doentes.
A pesquisa observou outros fatores que afetam a saúde das árvores. Canteiros pequenos comprometem 53% delas. Interferências, como fios elétricos e pregos, prejudicam 15%. Em 35%, as calçadas estão levantadas, o que é comum quando a árvore começa a pender para um lado.
Ao final do estudo, a prefeitura receberá recomendações sobre podas, remoções e tratamentos necessários.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Qual a proposta da Secretaria de Meio Ambiente?

Gosto muito da turma que hoje coloca a Secretaria de Meio Ambiente para andar. Como também apoiei, na medida do possível, o Dr. Lairson Couto quando lá se encontrava. Mas um leitor do blog desferiu uma pergunta que penso ser daquelas que não podem passar sem resposta.
"Caro Ramon, estou preocupado mesmo com o rumo que a questão ambiental é tratada pelos nossos gestores. Triste e desanimador, viu... Fica parecendo que a Secretaria de Meio Ambiente na cidade só está voltada para a manutenção/ornamentação de algumas praças na área central da cidade, não que é que a Secretaria não deve cuidar dessa questão das praças, mas é urgente o posicionamento por parte desta Secretaria (sobre) o que o gestor realmente pensa que seja o meio ambiente... Rodrigo Assis Setelagoano"
Prezado Cláudio Busu, 
fica aí a oportunidade de esclarecer para o Rodrigo e para toda a comunidade. O espaço está aberto e o questionamento é válido e oportuno. Creio que o Rodrigo (e eu também) está preocupado com a política ambiental do município: a preservação de suas matas nativas, de seus mananciais, do tratamento de esgotos, da poluição do ar... e tantas outras questões desse mesmo gênero. Não estaríamos enfocando demais a Ecologia Urbana e deixando meio de lado o entorno da cidade, o ambiente onde ela se situa? Não estaríamos gastando pouca energia com a manutenção de condições saudáveis (recarga de lençóis, manutenção do microclima...) e também com os nossos poluentes gerados "que não conhecem fronteiras"? Como andam esses temas?
Fica a dúvida.
Abraços.
Ramon L. O. Junior

Crassuláceas: adaptação e metabolismo

As crassuláceas (Crassulaceae) constituem uma família das Angiospermas Dicotiledôneas. Tais plantas armazenam água em suas folhas suculentas, ao contrário dos cactos que armazenam no caule (já que normalmente são destituídos de folhas). São plantas adaptadas a locais com restrição de água. A família inclui 1312 espécies distribuídos em 48 gêneros (veja dados atualizados AQUI).
As crassuláceas não são plantas de importância na agricultura ou na horticultura, entretanto têm importância em jardinagem e paisagismo. Kalanchoe (veja AQUI) é um gênero bastante conhecido de quem aprecia jardins e vasos que requerem poucos cuidados.

Crassulácea com flores. Gênero Echeveria.
Para sua adaptação metabólica aos ambientes com grande restrição de água, as crassuláceas desenvolveram (juntamente com algumas cactáceas) de uma forma de economizar água. As folhas das plantas possuem estômatos - aberturas microscópicas que permitem a entrada do gás carbônico para a fotossíntese. Tais estômatos também permitem a perda de água pela planta, fenônemo importante para outros processos (como a condução da seiva bruta), mas que pode levar à morte da planta por desidratação caso o solo seja muito seco. Para contornar o problema, os estômatos possuem mecanismos de abertura e fechamento. Em geral, as plantas abrem os estômatos durante o dia (e com a luz fazem a fotossíntese) e fecham durante a noite. As crassuláceas utilizam do sistema chamado MAC (Metabolismo Ácido das Crassuláceas) para uma maior adaptação aos ambientes restritos. Crassuláceas abrem os estômatos durante a noite (sendo mais fresco, a perda de água por transpiração é menor), absorvem o gás carbônico e o armazenam na forma de ácido málico. Durante o dia os estômatos fecham, diminui a transpiração e o ácido málico é convertido em carboidratos por outra via metabólica.

Outra crassulácea. Espécie Kalanchoe thyrsiflora.
Fotos e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Deinopidae e sua armadilha

A matéria na Folha de S.Paulo (clique AQUI), com direito a Galeria de Imagens, é ilustrada com a bela foto de uma aranha construindo uma teia quadrada azul. O que poucos sabem é que essa aranha da família Deinopidae usa essa pequena teia como armadilha, lançando-a sobre as presas como uma tarrafa. Veja a foto ao lado e clique para ampliar.


Já vi uma dessas num curso de extensão em Aracnologia realizado na UFMG em 2007. O aracnídeo foi observado à noite (possui hábito de caça noturno - perceba os grandes olhos frontais adaptativos para esse modo de vida) na Estação Ecológica da UFMG. Realmente impressionante a sua técnica. Infelizmente não estávamos com os recursos adequados para uma boa foto noturna, apenas fazendo registros das espécies encontradas. Mas o nosso professor, o Bira (Ubirajara de Oliveira), conseguiu ótimas fotos que se seguem:

 
Fotos do Ubirajara de Oliveira (Bira) durante curso de extensão em Aracnologia, na UFMG.
 Outras belas imagens dessa família de aracnídeos podem ser vistas clicando AQUI.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

Macacos clonados: Roku e Hex

Leia a matéria completa no site do Estado de Minas clicando AQUI


Cientistas americanos apresentam primeiros 
macacos feitos a partir de células-tronco  
Estudo tem como objetivo ajudar pessoas com
doenças como diabetes e mal de Parkinson


Fonte: Estado de Minas
Nos EUA, dois simpáticos macacos foram apresentados, nesta quinta-feira, pelo Centro de Primatas da Universidade de Ciências da Saúde de Oregon (OHSU) como sendo resultado de uma junção de células-tronco de seis diferentes embriões.
Aparentemente assustados, os híbridos foram classificados pelos cientistas americanos como "quimeras", ou seja, o resultado da junção do gameta feminino com o masculino. O uso de células-tronco  tem sido estudado para tratar diversas doenças como diabetes e mal de Parkinson.

COMENTÁRIOS: Para quem duvida da possibilidade de fazer clones humanos, está aí um experimento bem complexo, dado o envolvimento da técnica e soluções "criativas", usando nossos "primos" macacos-Rhesus. Certamente reabrirá na mídia toda a discussão de clonagem humana, clonagem terapêutica, banco de órgãos... e vai por aí afora. Outro texto muito bom, com detalhes das ideias que levaram a obtenção dos macacos, pode ser lido clicando AQUI. Para ler mais detalhes, no site da Fox News (em inglês), clique AQUI. Também na Folha de S.Paulo (clique AQUI).
Um erro no pequeno texto divulgado pelo Estado de Minas é o conceito de quimera. O termo, emprestado da mitologia grega, era usado em biologia para se fazer referências a porções de material genético (plasmídios) onde eram colocados genes de espécies diferentes. Hoje, o termo é usado para situações de fusão de células de organismos diferentes (não de gametas, como sugere o texto... senão nós também seríamos quimeras). Para ler mais sobre quimeras e também sobre mosaicismos leia um pequeno artigo da Ciência Hoje clicando AQUI.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

DECRETADO ESTADO DE EMERGÊNCIA EM SETE LAGOAS POR CAUSA DAS CHUVAS

ESTAMOS EM "ESTADO DE EMERGÊNCIA" OU EM "ESTADO DE ALERTA"? HÁ CONTROVÉRSIAS. QUEM SOUBER, ESCLAREÇA POR FAVOR.

Matéria do www.setelagoas.com.br. Para ler a matéria na íntegra, clique AQUI.

Sete Lagoas decretou Estado de Emergência devido as fortes chuvas ocorridas em todo Estado desde o final do ano passado. O anúncio veio após uma reunião envolvendo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), realizada nessa quarta-feira (04jan2012).
Na ocasião, foram definidas estratégias emergenciais em razão dos estragos provocados pelas chuvas e da eminente ameaça de desabamento em determinados pontos da cidade, como já ocorrido no Padre Teodoro.
Para isso, serão concentrados esforços de secretarias e órgãos da administração pública, para agilizar diversas providências, a exemplo de remoção de famílias em risco. Outra ação debatida pela Comdec é a necessidade de potencializar as ações preventivas para o caso de continuidade das chuvas e para o próximo ano.
A Secretaria Municipal de Governo já está em negociação com o Governo do Estado para a liberação de recursos em caráter emergencial. Entre os prejuízos causados pelas intensas chuvas das últimas semanas, está a perda do recapeamento de vias públicas. Alguns trechos recuperados pela Operação Tapa Buraco terão de ser totalmente refeitos.

Da redação

COMENTÁRIO: A notícia está aí. Realmente é lamentável a situação de algumas moradias da cidade. A notícia que vi sobre o deslizamento no Padre Teodoro foi essa AQUI. Mas em respeito a todas as pessoas de outras cidades que estão passando momentos terríveis - verdadeiros pesadelos - com as cheias dos rios e deslizamentos de encostas, prefiro abster-me de mais observações.

A época de chuvas e os buracos...

"7 Lagoas e 70.000 buracos". Esse é o título da foto enviada pelo Alexandre, leitor assíduo do blog. Realmente, época de chuva é complicado. E o período de chuvas ainda não está na metade. O segredo é não deixar buracos virarem crateras. 
Um morador resolveu sinalizar com folhas de palmeiras os buracos da Rua Guimarães Rosa... praticamente virou uma Procissão de Ramos.

Foto: Alexandre.