O raio da foto abaixo foi capturado anteontem.
Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
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| Raio normal. Observem, do lado direito do prédio central, a caixa d´água da Boa Vista. |
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| Raio "estranho", centésimos de segundo depois. Frames do mesmo vídeo. |
Se pedir asilo ao Brasil, cubana terá que deixar blog
O assessor internacional da Presidência Marco Aurélio Garcia disse nesta quinta-feira que a cubana Yoani Sanchez não poderá manter seu blog com críticas ao regime castrista caso peça asilo ao Brasil.Ele disse acreditar que Yoani não usará o visto brasileiro, que recebeu ontem, para pedir asilo ou refúgio político."Acho difícil para ela manter esta atividade [o blog] como exilada. O exilado político não pode ter atividade política no país que o recebe. Não me parece que ela queira isso."
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| Descrição do Blog Generación Y, da Yoani (versão em português, clique AQUI). |
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| Notícia recente sobre Cesare |
REPROVADO NO ENEMO Estado de São Paulo - 26jan2012
O Enem — Exame Nacional do Ensino Médio — foi criado pelo ex-ministro da Educação Paulo Renato de Souza, em 1998, como parte de um esforço para melhorar a qualidade das escolas desse ciclo educacional. Para isso, precisava de um instrumento de avaliação do aproveitamento dos alunos ao fim do terceiro ano, com o propósito de subsidiar reformas no sistema. Iniciativas desse tipo também foram adotadas nos casos do ensino fundamental e do universitário. Nada mais adequado do que conhecer melhor o seu produto para adotar as terapias adequadas. O principal benefício para o estudante era avaliar o próprio conhecimento.O Enem é uma prova voluntária e de caráter nacional. As questões são as mesmas em todo o Brasil. Sua expansão foi rápida: até 2002, cerca de 3,5 milhões de alunos já tinham sido avaliados. Note-se que Paulo Renato chegou a incentivar que as universidades levassem em conta o resultado do Enem em seus respectivos processos seletivos. Em 2002, 340 instituições de ensino superior faziam isso.Ainda que o PT e seus sindicatos tivessem combatido o Enem, o governo Lula o manteve sem nenhuma modificação até 2008, quando o Ministério da Educação anunciou, pomposamente, que ele seria usado como exame de seleção para as universidades federais, o que “acabaria com a angústia” de milhões de estudantes ao por fim aos vestibulares tradicionais.A partir dessa data, dados os erros metodológicos, a inépcia da gestão e o estilo publicitário (e só!) de governar, armou-se uma grande confusão: enganos, desperdício de recursos, injustiças e, finalmente, a desmoralização de um exame nacional.O Enem, criado para avaliar o desempenho dos alunos e instruir a intervenção dos governos em favor da qualidade, transformou-se em porta de acesso — ou peneira — para selecionar estudantes universitários. Uma estupenda contradição! Lançaram-se numa empreitada para “extinguir os vestibulares” e acabaram criando o maior vestibular da Terra, dificílimo de administrar e evitar falhas, irregularidades e colapsos. A angústia de milhões de candidatos, ao contrário do que anunciou o então ministro, Fernando Haddad, cresceu em vez de diminuir. E por quê?Porque a um engano grave se juntou a inépcia. Vamos ao engano. Em 2009, o Enem passou a usar a chamada “Teoria de Resposta ao Item” (TRI) para definir a pontuação dos alunos, tornados “vestibulandos”. Infelizmente, recorreu-se à boa ciência para fazer política pública ruim. A TRI mede a proficiência dos alunos e é empregada no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) desde 1995, prova que não seleciona candidatos – pretende mostrar o nível em que se encontra a educação, comparar as escolas e acompanhar sua evolução, para orientar as políticas educacionais.Como o Enem virou prova classificatória, o uso da TRI, que não confere pontos aos alunos segundo o número de acertos (Teoria Clássica dos Testes – TCT), renovou a “angústia”. O “candidato” não tem ideia da pontuação que lhe vão atribuir porque desconhece os critérios do examinador. Uma coisa é empregar a TRI para avaliar o nível dos jovens; outra, diferente, é fazer dela um mistério que decide seu destino. Na verdade, o “novo” Enem passou a usar a TRI para, simultaneamente, selecionar alunos, avaliar o desempenho das escolas, criar rankings, certificar jovens e adultos que não completaram o ensino médio e orientar o currículum desse ciclo. Não há exame no mundo com tantas finalidades discrepantes.A Teoria Clássica dos Testes não distingue o acerto derivado do “chute” daquele decorrente da sabedoria. A TRI pode ser mais apropriada como forma de avaliar o nível da educação, mas, como critério de seleção, vira um enigma para os candidatos. Os vestibulares “tradicionais”, como a Fuvest, costumam fazer sua seleção em duas etapas; uma primeira rodada com testes e uma segunda com respostas dissertativas — que não comportam o chute.O Enem-vestibular do PT concentrou, ainda, na prova de Redação a demonstração da capacidade argumentativa do aluno. Além de as propostas virarem, muitas vezes, uma peneira ideológica, assistimos a um espetáculo de falta de método, incompetência e arbítrio. O país inteiro soube de um aluno da escola Lourenço Castanho, em São Paulo, que recorreu à Justiça e sua nota, de “anulada”, passou para 880 pontos — o máximo possível é mil. Outro, ao receber uma explicação sobre seus pontos, constatou um erro de soma que lhe roubava 20 pontos. Outros 127 estudantes conseguiram ter suas notas corrigidas. Atentem para a barbeiragem técnica: nos testes, recorre-se à TRI para que o “chute” não tenha o mesmo peso do acerto consciente, mas o candidato fica à mercê de uma correção marcada pelo subjetivismo e pelo arbítrio.É conhecida também a sucessão de outros problemas e trapalhadas: quebra do sigilo em 2009, provas defeituosas em 2010 e nova quebra de sigilo em 2011. Além disso, os estudantes que, via Justiça, cobram os critérios de correção das redações, costumam receber mensagens com erros grotescos de português. Todos nós podemos escorregar aqui e ali no emprego da norma culta. Quando, porém, um candidato questiona a sua nota de redação e recebe do próprio examinador um texto cheio de erros, algo de muito errado está em curso.Se o MEC queria acabar com os vestibulares, não poderia ter criado “o” vestibular. Se o Enem deve ser também uma prova de acesso à universidade, não pode ser realizado apenas uma vez por ano — promete-se duas jornadas só a partir de 2013. A verdade é que o governo não criou as condições técnicas necessárias para que a prova tivesse esse caráter. A quebra de sigilo em 2011 se deu porque questões usadas como pré-testes foram parar na prova oficial. O banco de questões do Enem não suporta a demanda. O PT se esqueceu de cuidar desse particular no afã de “mostrar serviço” — um péssimo serviço!O ex-ministro Haddad, antes de deixar o cargo, fingiu confundir a crítica que fizeram a seu desempenho com críticas ao próprio Enem, o que é falso. Talvez seu papel fosse mesmo investir na confusão para tentar apagar as pegadas que deixava. O nosso papel é investir no esclarecimento.
Flávio Fonseca do Carmo - ICB/UFMGMestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida SilvestreFelipe Fonseca do Carmo - ICB/UFMGBioespeleólogoLuciana Hiromi Yoshino Kamino - ICB/UFMGDoutora em Biologia VegetalPedro Lage VianaDoutor em Biologia Vegetal (UFMG)Augusto Cezar Francisco AlvesBiólogo-Ornitólogo (UFMG)Paulo Durães P. Pinheiro (ICB/UFMG)Biólogo-HerpetólogoGuilherme Leandro Castro CorrêaBiólogo-Mastozoólogo (PUC-Minas)Camila Tavares Gradim (IGC/UFMG)GeólogaJuliana MorisArquiteta
Arqueologia e Espeleologia: Arqueólogo Márcio Walter de Moura CastroEletroresistividade: Antônio Cláudio FoscoloGeotecnia: Prof. Edézio TeixeiraHidrogeologia: Daniel Bertachini (MDGeo - Serviços de Hidrogeologia)
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| Rhizophora mangle e suas raízes escoras. Abaixo, as raízes respiratórias ou pneumatóforos. |
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| Frame extraído do vídeo. |
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| Demorei a pegar a câmera. Ele já havia feito o serviço de consertar a amarração da muda de quaresmeira. |
Uma em cada três árvores dos Jardins (SP) tem pragasVANESSA CORREA
DE SÃO PAULO
Fungos, cupins e brocas infestam 36% das árvores dos Jardins (bairro de São Paulo). Essas pragas estão relacionadas ao aumento de risco de queda de árvores, problema recorrente na região na época das chuvas.
O levantamento foi feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), a pedido da AME Jardins (associação dos moradores do bairro) e Eletropaulo. Foram analisadas 2.200 árvores nos Jardins Europa, Paulistano e Paulista, na zona oeste da cidade. Oito árvores estão mortas e 33 têm risco de queda iminente e serão removidas.
Segundo Sérgio Brazolin, técnico do IPT, ainda não é possível calcular exatamente quantas árvores têm risco de queda, mas, "considerando a ocorrência de cupins e fungos, deve ficar em torno de 18%, ou um pouco menos". A porcentagem foi encontrada em outro estudo conduzido por Brazolin em bairros das zonas oeste e sul. Cupins nem sempre são problema para as árvores, diz Brazolin, mas ocorrem mais em exemplares atingidos por fungos que apodrecem a madeira e deixam a árvore propensa a quedas.
O estudo está na primeira fase, de análise visual. Até março, o risco de queda será avaliado com precisão, com uso de aparelhos sofisticados, como o penetrômetro, que tem uma fina haste de metal ligada a um computador. A velocidade com que a cânula desliza ao ser introduzida no troco permite dizer se a madeira está podre.
QUEDAS FREQUENTES
"[Queda] é um problema recorrente", diz João Maradei, diretor-executivo da AME Jardins. "Nesta semana, já caiu árvore na rua Bélgica."
Segundo Maradei, as quedas causam muitos problemas de trânsito. Além disso, provocam falta energia, o que traz risco de morte para pessoas que dependem de aparelhos para sobreviver. Em 2010, a queda de uma árvore causou a morte de um atleta, atingido enquanto corria na avenida Brasil.
A relação entre árvores e queda de energia motivou a Eletropaulo a aceitar o convite para a financiar o estudo, que custou R$ 500 mil. Por isso, a prioridade foi a análise de árvores altas e com galhos entremeados aos fios elétricos, que costumam ser mais velhas e mais doentes.
A pesquisa observou outros fatores que afetam a saúde das árvores. Canteiros pequenos comprometem 53% delas. Interferências, como fios elétricos e pregos, prejudicam 15%. Em 35%, as calçadas estão levantadas, o que é comum quando a árvore começa a pender para um lado.
Ao final do estudo, a prefeitura receberá recomendações sobre podas, remoções e tratamentos necessários.
"Caro Ramon, estou preocupado mesmo com o rumo que a questão ambiental é tratada pelos nossos gestores. Triste e desanimador, viu... Fica parecendo que a Secretaria de Meio Ambiente na cidade só está voltada para a manutenção/ornamentação de algumas praças na área central da cidade, não que é que a Secretaria não deve cuidar dessa questão das praças, mas é urgente o posicionamento por parte desta Secretaria (sobre) o que o gestor realmente pensa que seja o meio ambiente... Rodrigo Assis Setelagoano"
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| Crassulácea com flores. Gênero Echeveria. |
A matéria na Folha de S.Paulo (clique AQUI), com direito a Galeria de Imagens, é ilustrada com a bela foto de uma aranha construindo uma teia quadrada azul. O que poucos sabem é que essa aranha da família Deinopidae usa essa pequena teia como armadilha, lançando-a sobre as presas como uma tarrafa. Veja a foto ao lado e clique para ampliar.![]() |
| Fotos do Ubirajara de Oliveira (Bira) durante curso de extensão em Aracnologia, na UFMG. |
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| Fonte: Estado de Minas |
Sete Lagoas decretou Estado de Emergência devido as fortes chuvas ocorridas em todo Estado desde o final do ano passado. O anúncio veio após uma reunião envolvendo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), realizada nessa quarta-feira (04jan2012).
Na ocasião, foram definidas estratégias emergenciais em razão dos estragos provocados pelas chuvas e da eminente ameaça de desabamento em determinados pontos da cidade, como já ocorrido no Padre Teodoro.
Para isso, serão concentrados esforços de secretarias e órgãos da administração pública, para agilizar diversas providências, a exemplo de remoção de famílias em risco. Outra ação debatida pela Comdec é a necessidade de potencializar as ações preventivas para o caso de continuidade das chuvas e para o próximo ano.
A Secretaria Municipal de Governo já está em negociação com o Governo do Estado para a liberação de recursos em caráter emergencial. Entre os prejuízos causados pelas intensas chuvas das últimas semanas, está a perda do recapeamento de vias públicas. Alguns trechos recuperados pela Operação Tapa Buraco terão de ser totalmente refeitos.
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| Foto: Alexandre. |