É, pessoal, precisamos ser diretos e usar a palavra certa: MENTIRAS!!!
Primeiramente, vamos falar das vacinas contra COVID-19
Desde o início da pandemia de COVID-19, diversas desinformações sobre as vacinas surgiram e se espalharam rapidamente. Essas fake news podem comprometer a confiança da população na imunização, colocando vidas em risco. A seguir, desmentimos algumas das principais informações falsas sobre as vacinas contra a COVID-19.
1. As vacinas alteram o DNA humano Mito! Nenhuma vacina contra a COVID-19 altera o material genético das pessoas. As vacinas de RNA mensageiro (como as da Pfizer e da Moderna) fornecem instruções temporárias para que as células do corpo produzam uma resposta imunológica contra o vírus. Esse material é rapidamente degradado e não se incorpora ao DNA humano, pois permanece no citoplasma da célula e não entra no núcleo, onde está o DNA.
2. As vacinas contêm microchips para rastreamento Falso! Essa teoria conspiratória não tem qualquer base científica. Nenhuma vacina possui microchips ou qualquer outro dispositivo de monitoramento. O mito surgiu a partir de uma interpretação errada de declarações sobre rastreamento de dados de vacinação e da digitalização dos registros de saúde. As vacinas contêm apenas componentes que estimulam o sistema imunológico e são rigorosamente testadas e aprovadas.
3. Quem toma a vacina continua transmitindo o vírus, então não adianta se vacinar Mito! As vacinas reduzem significativamente o risco de infecção, casos graves e mortes. Embora nenhuma vacina seja 100% eficaz, pessoas vacinadas têm menor probabilidade de transmitir o vírus do que aquelas não vacinadas, pois apresentam menor carga viral caso contraiam a doença. Além disso, a vacina impede complicações severas e ajuda a evitar a sobrecarga dos sistemas de saúde.
4. As vacinas foram desenvolvidas muito rápido e não são seguras Falso! As vacinas contra a COVID-19 passaram por todas as etapas rigorosas de testes exigidas para qualquer imunizante. A rapidez no desenvolvimento se deu pelo investimento massivo de recursos, pela colaboração entre cientistas e pelo aproveitamento de tecnologias já estudadas, como a de RNA mensageiro, que vinha sendo pesquisada há anos. Além disso, os órgãos de saúde monitoram continuamente a segurança dessas vacinas para garantir que são eficazes e seguras. Interessante que, enquanto divulgam dados errôneos sobre a velocidade dos testes de vacina, os mesmo indivíduos se calam sobre a completa inexistência de protocolos científicos com as mesmas etapas rigorosas para a adoção de medicamentos como cloroquina e ivermectina em doses altas.
5. As vacinas causam infertilidade Mito! Não há evidências científicas de que as vacinas contra a COVID-19 causem infertilidade em homens ou mulheres. Essa desinformação surgiu de uma interpretação errada sobre uma proteína do vírus chamada spike, que não tem relação com a fertilidade humana. Estudos mostram que não há diferença na taxa de fertilidade entre vacinados e não vacinados.
6. Pessoas jovens e saudáveis não precisam se vacinar Errado! Mesmo jovens e saudáveis podem desenvolver formas graves da doença, sofrer complicações a longo prazo (como a COVID longa) e transmitir o vírus para grupos vulneráveis. Além disso, o número de casos graves em jovens não é negligenciável, e a vacinação é fundamental para reduzir a circulação do vírus e proteger toda a sociedade.
7. Quem já teve COVID-19 não precisa se vacinar Falso! A imunidade adquirida após a infecção é limitada e pode diminuir com o tempo. Estudos mostram que pessoas vacinadas têm uma proteção mais robusta e duradoura contra novas infecções e variantes do vírus. Além disso, pessoas que tiveram COVID-19 e se vacinaram posteriormente desenvolvem uma resposta imunológica ainda mais forte.
8. As vacinas fazem parte de um projeto para diminuir a população mundial Teoria da conspiração! Não há qualquer evidência de que as vacinas foram criadas com o objetivo de reduzir a população. Essa desinformação surgiu de interpretações erradas sobre discursos de especialistas em crescimento populacional. As vacinas são uma ferramenta de saúde pública que salva milhões de vidas e ajudam a prevenir pandemias.
Um pouquinho mais sobre mitos que sempre retornam:
AS VACINAS DE mRNA
As vacinas de mRNA representam uma tecnologia inovadora no combate a doenças infecciosas, e uma das principais dúvidas a respeito é se elas poderiam interferir no nosso material genético. Vamos explorar como essas vacinas funcionam e por que elas não afetam o nosso genoma.
Como Funcionam as Vacinas de mRNA? Essas vacinas utilizam uma molécula de mRNA que contém a informação genética necessária para que as nossas células produzam a proteína spike, uma proteína encontrada na superfície do vírus da COVID-19. Após a administração da vacina, as células absorvem o mRNA e, utilizando sua maquinaria celular, sintetizam a proteína. Essa proteína é então exibida na superfície celular, o que estimula o sistema imunológico a reconhecer e responder ao vírus, preparando o organismo para uma possível exposição futura.
Por Que o mRNA Não Afeta o Genoma? Existem dois pontos fundamentais que garantem que o mRNA da vacina não interfira no nosso DNA:
- Localização Celular:O mRNA atua no citoplasma das células, onde ocorre a síntese proteica. O DNA, por sua vez, está confinado ao núcleo. Como o mRNA não entra no núcleo, ele não tem acesso ao nosso material genético, impossibilitando qualquer interação direta com o DNA.
- Degradação Rápida:O mRNA é uma molécula instável que é rapidamente degradada após cumprir sua função. Esse processo natural garante que o mRNA não permaneça por tempo suficiente na célula para provocar qualquer efeito a longo prazo. Além disso, as vacinas não incluem nenhum mecanismo ou enzima, como a transcriptase reversa, que poderia converter o mRNA em DNA.
OS ADJUVANTES CONTENDO ALUMÍNIO OU GRAFENO
As notícias que afirmam que as vacinas contêm adjuvantes perigosos, como alumínio, ou que incorporam grafeno, não têm respaldo na evidência científica e são fruto de desinformação. Veja abaixo por que essas alegações são infundadas:
Adjuvantes com Alumínio
- Função e Segurança:O alumínio é utilizado em diversas vacinas há mais de setenta anos como adjuvante, ou seja, um componente que potencializa a resposta imunológica do organismo à vacina. As quantidades de alumínio presentes são extremamente pequenas e cuidadosamente calculadas para serem seguras. Órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) monitoram e aprovam seu uso, garantindo que os níveis administrados não representem risco à saúde.
- Eliminação pelo Organismo:Após a administração da vacina, o alumínio não se acumula no corpo. Ele é gradualmente eliminado pelo organismo, principalmente pelos rins, o que assegura que não cause efeitos tóxicos quando utilizado nas doses aprovadas.
- Evidência Científica:Inúmeros estudos e a experiência prática em milhões de doses aplicadas ao longo dos anos confirmam que os adjuvantes contendo alumínio são seguros e eficazes para melhorar a resposta imunológica sem causar danos.
A Alegação do Grafeno
- Ausência na Composição das Vacinas:Não existe qualquer evidência de que o grafeno seja utilizado na formulação de vacinas. As vacinas passam por rigorosos processos de desenvolvimento e aprovação, onde todos os componentes devem ser comprovadamente seguros e eficazes. Nenhum órgão regulador aprovou o uso de grafeno em vacinas.
- Origem da Desinformação:As alegações envolvendo grafeno geralmente emergem de teorias conspiratórias que interpretam erroneamente pesquisas sobre materiais nanoscópicos ou sobre tecnologias emergentes. No contexto das vacinas, essas afirmações não possuem qualquer suporte em estudos científicos revisados por pares.
- Fiscalização e Transparência:Todas as vacinas comercializadas passam por uma série de testes e avaliações de segurança antes de serem aprovadas para uso. A composição de cada vacina é divulgada e monitorada por autoridades de saúde, o que torna impossível a inclusão de ingredientes como o grafeno sem que haja ampla divulgação e comprovação dos seus efeitos.
NOTÍCIAS ALARMANTES SOBRE MORTES, MIOCARDITES E ATÉ ALTERAÇÕES DO LEITE MATERNO
A disseminação de notícias alarmantes sobre eventos adversos relacionados às vacinas muitas vezes baseia-se em dados isolados ou em interpretações distorcidas das evidências científicas. A seguir, explico por que as alegações sobre mortes, miocardites e alterações no leite materno precisam ser entendidas com cautela e dentro do contexto dos estudos realizados:
1. Vacina MMR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) e o Mito do Autismo
Há alguns anos, surgiu uma teoria infundada de que a vacina MMR estaria ligada ao desenvolvimento do autismo. Essa alegação teve origem em um estudo que posteriormente foi desmascarado por sua má metodologia e fraudes, tendo o artigo sido totalmente retratado. Estudos realizados com milhares de crianças em diversos países não encontraram qualquer relação entre a vacina e o autismo, confirmando a segurança e a eficácia deste imunizante.
2. Vacina contra o HPV e Alegações Infundadas
Outras notícias falsas afirmam que a vacina contra o HPV causaria problemas reprodutivos, alterações comportamentais ou até infertilidade. No entanto, diversas pesquisas mostram que a vacina é segura e desempenha um papel crucial na prevenção de infecções pelo HPV, que podem levar a cânceres do colo do útero, ânus, boca e garganta. Não há evidências científicas de que a vacina interfira na fertilidade ou altere comportamentos.
3. Vacina Contra a Gripe e Mitos Diversos
Também é comum encontrar informações erradas sobre a vacina da gripe, como a ideia de que ela pode causar a própria gripe ou provocar reações graves. Na verdade, as vacinas contra a gripe são formuladas com vírus inativados ou fragmentos do vírus, impossibilitando que causem a doença. Os efeitos colaterais, quando ocorrem, costumam ser leves e de curta duração, como dor no local da aplicação e febrinho.
4. Falsas Alegações sobre Componentes Perigosos
Algumas teorias sugerem que vacinas contêm substâncias tóxicas em quantidades perigosas – como adjuvantes (alumínio em doses muito superiores às utilizadas) ou formaldeído –, ou até elementos inexistentes em sua composição, como o grafeno. Todos os componentes presentes nas vacinas passam por rigorosos testes de segurança e são aprovados por órgãos de saúde nacionais e internacionais. As doses empregadas são calculadas para estimular o sistema imunológico sem representar qualquer risco à saúde.
5. Impacto da Desinformação
A circulação dessas mentiras tem levado muitas pessoas a postergarem ou evitarem a vacinação, o que aumenta o risco de surtos de doenças preveníveis. A desinformação não só coloca a saúde individual em risco, mas também compromete a proteção de comunidades inteiras, especialmente daqueles que não podem se vacinar por razões médicas.
E finalmente, quem tem o interesse de divulgar MENTIRAS sobre vacinas? Com qual intenção?
A disseminação de desinformação sobre vacinas não se restringe apenas a minar a confiança na ciência e nas instituições de saúde, mas também envolve interesses financeiros que se aproveitam do medo e da incerteza das pessoas. Diversos grupos e indivíduos, ao espalhar informações distorcidas, buscam lucrar de maneiras variadas, seja com a venda de produtos e "drogas milagrosas" que prometem benefícios infundados, seja com tratamentos que alegam “retirar as vacinas do corpo”. Essa prática não tem respaldo na evidência científica e pode representar riscos significativos à saúde pública.
Interesses Financeiros e Comerciais
Muitos dos envolvidos na disseminação de teorias conspiratórias e fake news sobre vacinas se beneficiam financeiramente por meio de:
Venda de Produtos Milagrosos:
Esses grupos promovem medicamentos ou suplementos que, segundo eles, podem "curar" os supostos efeitos negativos das vacinas. Esses produtos, sem comprovação científica, se apresentam como soluções milagrosas para os problemas que nem existem ou são exagerados. Muitas pessoas acabam acreditando e aderindo a essas práticas, depois de bombardeadas por MENTIRAS nas redes sociais, ou seja, na sua própria "bolha informacional".
Tratamentos para "Retirar as Vacinas do Corpo":
Além dos chamados remédios milagrosos, há também a promoção de tratamentos que afirmam, de forma infundada, ser capazes de eliminar ou neutralizar os efeitos das vacinas no organismo. Essas propostas não possuem respaldo em pesquisas científicas e podem induzir as pessoas a adotarem medidas desnecessárias e potencialmente prejudiciais à saúde.
Motivações Ideológicas e Políticas
Além dos interesses financeiros, há uma componente ideológica na disseminação de desinformação:
Liberdade Individual, Desconfiança em Relação ao Estado e Compromisso Coletivo
Embora a defesa da liberdade individual seja um valor importante, é fundamental reconhecer que vivemos em sociedade. As vacinas fazem parte de um pacto social pelo qual todos se comprometem a eliminar doenças e proteger a saúde coletiva. Vacinas e algumas outras recomendações (como isolamento social, uso de máscaras, higiene das mãos...) não são apenas uma ferramenta para a proteção do indivíduo, mas sim para a criação de uma imunidade de grupo que beneficia toda a comunidade. É uma medida de SAÚDE PÚBLICA e não de SAÚDE INDIVIDUAL. Isso significa que, mesmo que uma pessoa se sinta bem protegida por outras razões discutíveis ("minha saúde é de ferro", "nunca fico doente", "minha imunidade está no máximo"...), ela deve contribuir para diminuir a propagação da doença; e se faz isso ajudando a criar um percentual elevado de pessoas vacinadas.
Algumas pessoas, por razões raras como condições médicas específicas, não podem se vacinar e dependem da imunidade coletiva para sua proteção. Quando um grande percentual da população é vacinado, o risco de transmissão diminui consideravelmente, rompendo a cadeia de contágio e assegurando que a doença não se espalhe. Assim, a defesa da liberdade individual deve ser equilibrada com a responsabilidade social, reconhecendo que a saúde de cada um está intrinsecamente ligada à saúde de todos.
Certos grupos defendem a ideia de liberdade individual e se opõem à interferência governamental em questões pessoais, usando a desinformação para mobilizar apoio e fomentar uma cultura de desconfiança em relação às políticas de saúde pública.
Fragilização da Credibilidade das Instituições:
Ao questionar a segurança e a eficácia dos imunizantes, esses grupos tentam enfraquecer a confiança nas instituições de saúde e na ciência, criando um ambiente propício para a adoção de tratamentos alternativos sem respaldo científico. Ao mesmo tempo se fragiliza a própria educação da população e a importância das carreiras acadêmicas de pesquisa, sem as quais o progresso e verdadeira independência do país não pode acontecer. Opiniões de "influenciadores" sem o menor embasamento científico e opiniões isoladas de médicos que não têm experiência e nem formação em trabalhar com pesquisa científica, debocham das informações que os desmentem e supervalorizam casos isolados que são tomados como "uma verdade que tentam esconder de você".
Consequências para a Saúde Pública
A propagação dessas mentiras tem um impacto negativo na cobertura vacinal e na proteção coletiva, pois:
Reduz a Adesão à Vacinação: Informações alarmantes e distorcidas podem levar pessoas a adiarem ou mesmo evitarem a vacinação, aumentando o risco de surtos de doenças que podem ser prevenidas por imunizações eficazes e seguras. Cria-se um volume de indivíduos que já estão predispostos a desacreditar em qualquer situação futura que guarde semelhança com as questões já passadas.
Risco de intoxicações e outros problemas: A utilização em doses altas e não corretamente estudadas de fármacos pode desencadear uma série de problemas no organismo, especialmente devido à toxicidade das drogas para alguns órgãos específicos como fígado e rins.
Promove o Uso de Tratamentos Inadequados: A busca por soluções alternativas, como os tratamentos para “retirar as vacinas do corpo”, pode expor indivíduos a intervenções desnecessárias e potencialmente perigosas, além de desviar o foco das medidas preventivas comprovadas.
Conclusões:
É fundamental que a população se informe por meio de fontes confiáveis e embasadas em evidências científicas para compreender os reais benefícios da vacinação. A desinformação, ao promover lucros através de produtos e tratamentos infundados, coloca em risco não só a saúde individual, mas também a saúde coletiva, dificultando o controle de doenças preveníveis e comprometendo a segurança da comunidade como um todo. Manter um olhar crítico e buscar sempre informações verificadas são passos essenciais para combater a desinformação e proteger a saúde pública.
As mentiras sobre vacinas não se sustentam diante do extenso corpo de evidências científicas acumuladas ao longo de décadas. A imunização é uma ferramenta fundamental na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública. Buscar informações em fontes confiáveis — como órgãos oficiais de saúde, publicações científicas e instituições reconhecidas — é essencial para combater a desinformação e garantir a segurança e o bem-estar de todos.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
com participação do CHATGPT para fazer o encadeamento do texto.
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