Avança a noite e um cheiro forte e incômodo se espalha pela cidade. Pelo menos é o que temos percebido nas últimas semanas. A origem do estranho fenômeno, conforme os moradores próximos, está na Agrogen. De acordo com a empresa foi identificado “como um problema pontual e operacional, devido a quebra de equipamento de processamento da Fábrica de Farinhas e Óleos” (veja link da matéria AQUI, no site do setelagoas.com.br). Há dois dias, a empresa informou por meio de nota que o problema havia sido corrigido (veja AQUI). Só que não. Ontem à noite a situação estava bastante complicada e moradores do entorno, bem como vários bairros da cidade, reclamaram nas redes sociais sobre o assunto.
Pelo que fui informado por terceiros, trata-se de uma tecnologia de reprocessamento de restos aviários para fabricação de ração para animais, ou seja, formulação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais. No processo, as matérias-primas são encaminhadas a um misturador, onde são adicionados insumos, tais como a farinha e vísceras, farinha de penas, farinha de carne e ossos.
A ideia, no geral, até não parece ser ruim, mas tudo indica que o procedimento falha com uma certa frequência. E de acordo com quem mora bem lá perto, o cheiro é insuportável e muita gente passa mal de madrugada.
A ideia, no geral, até não parece ser ruim, mas tudo indica que o procedimento falha com uma certa frequência. E de acordo com quem mora bem lá perto, o cheiro é insuportável e muita gente passa mal de madrugada.
O mais notável é o tanto que a "nuvem" atravessa a cidade e incomoda diversos bairros, seguindo a direção do vento dominante leste-oeste. Mas como o vento muda, a reclamação já atinge cerca de 50% da malha urbana.
Cumpre registrar que o licenciamento das atividades da empresa, bem como a fiscalização do funcionamento, estão a cargo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD/MG) e Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana (SUPRAM/Central - Tel: (31) 3228-7703). A Fundação Estadual do Meio Ambiente, FEAM, também é responsável pelo assunto (Tel.: 0800-283.6200).
A imagem abaixo foi construída a partir das queixas dos cidadãos nas redes sociais, indicando os bairros que têm sofrido com o problema atmosférico.
Imagem obtida por meio do Google Earth, onde foram marcados os bairros de onde têm surgido reclamações. |
Imagem e Texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Ô CHEIRO RUIM!!!
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