Imagine uma região metropolitana com VINTE MILHÕES de habitantes. Imagine que essa população dependa de reservas superficiais de água nas chamadas represas. Imagine, agora, uma seca prolongada com a drástica redução dessas reservas de água. Pois é, não é imaginação, é a situação vivida pela região metropolitana da cidade de São Paulo neste ano de 2014.
Desde o final da década de 1960 que são feitos alertas em relação à escassez de recursos. Documentários realistas e filmes de ficção já foram rodados sobre o assunto. Os documentários abordam várias situações de contaminação da água e escassez. Os filmes de ficção ilustram a luta pela água e/ou fontes de energia.
Um recorde de baixa pluviosidade, sempre aliado às situações governamentais onde tal "pensamento" é impensável, conduz São Paulo a uma situação crítica. Agora mesmo, centenas de tambores e caixas d'água estão sendo compradas por cidadãos que querem estocar o líquido. Essa estocagem eleva o consumo e ajuda a complicar a situação. E sabe-se lá como será feito esse estoque: contaminação, proliferação de mosquitos... e tal e coisa.
O pior de tudo é que, se chover o que é necessário para se retornar à normalidade, outros problemas surgirão: inundações, rompimento de barragens, deslizamentos de terra, desabrigados, doenças como leptospirose...
O cenário é terrível e os prognósticos não são nem um pouco favoráveis, infelizmente. Resta torcer para as coisas se normalizarem a médio prazo e que tal fato sirva de lição para os governos procurarem as alternativas viáveis de manutenção da disponibilidade de água e outros recursos.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
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