A cada eleição depositamos nosso voto, e junto com ele nossa esperança na palavra dos candidatos que se nos apresentam.
Às vezes os conhecemos profundamente, sabemos de sua competência e neles votamos sem aperto no coração. Isso já aconteceu comigo várias vezes, inclusive na última vez que votei para vereador em Sete Lagoas, cravando o apoio ao meu amigo Caio Valace.
Mas às vezes votamos sob certa pressão, especialmente quando pretendemos mudar uma direção que não estamos vendo como correta.
É importante sempre torcer pelo sucesso de quem foi eleito, de que faça o melhor possível. Para isso determinamos mentalmente uma linha tênue que não pode ser ultrapassada. Até onde ele pode errar, o quanto ele acertou e qual o balanço dessas ações. Com base nisso decidimos se vamos falar bem, se vamos falar mau ou se vamos ficar calados, só observando.
As redes sociais nos deram uma falsa impressão de sermos ouvidos. Na verdade, o máximo que conseguimos é conversar com nossos eleitos localmente, por meios diretos ou indiretos. Mas isso nunca dependeu de redes sociais. Conversar com nossos eleitos a nível estadual e federal já é bem mais complicado. Com certeza vão nos ouvir (pois a audição ou a visão no caso da leitura é apenas uma função biológica que temos), mas será que nos escutam? Quão significativa é a nossa fala para cada um deles? Conversamos com eles ou com assessores e subordinados administradores de suas redes sociais?
E aí vamos seguindo, com as melhorias vindo às vezes na forma de migalhas e as dificuldades como Everestes intransponíveis.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
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