Tomou posse e subiu a rampa. E agora?
A resistência a um novo governo do petista é muito grande, afinal de contas o país está dividido praticamente ao meio, ou melhor, assim saiu das eleições com o resultado das urnas. Contudo, talvez e um talvez bem grande, a oposição sistemática e barulhenta mesmo não seja maior que 35% da população (algumas pesquisas têm demonstrado isso). Em termos de poder econômico, esses 35% devem representar uns 80 a 85% do país. Muitas pessoas votaram no "tanto faz" e isso pode favorecer (ou não) o novo governo.
Diversas bombas-relógio foram armadas como a desoneração de folhas de pagamento e redução ou retirada de impostos para abaixar artificialmente, via fórceps, os índices de inflação na segunda metade de 2022 já estão vindo cobrar a conta. Inevitavelmente, quando os impostos voltarem (e têm que voltar pois isso não foi feito de graça) a inflação dará um salto e a conta - graças à memória curtíssima e a contra-propaganda - cairá no colo do presidente e seus ministros da área econômica. Até convém já ir explicando isso por meio de propagandas oficiais do governo.
A resistência por parte de uma grande parcela dos três setores da economia também será grande, não descartando a possibilidade de boicote.
Mas também o governo terá que fazer muito bem o seu dever de casa. Trabalhar com uma austeridade e assertividade jamais vista. Será capaz? Aguardemos a marcha dos acontecimentos.
Ramon Lamar de Oliveira Junior
P.S.: E ainda por cima as "manifestações" do dia 08 de janeiro de 2023.
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